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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

vindo de fora

25.10.14

 

 

 

Não me surpreendi quando o orador apontou o outsourcing (que é predominante nas tecnologias da informação e nos respectivos sistemas) como uma das decisões que mais desvantagens associou ao mundo organizacional na modernidade e que contribuiu para a queda da industria florescente nesse período recente da história: a financeira.

 

A opção pela fonte exterior foi, desde logo, uma auto-certificação de incapacidade.

 

Ter a liberdade de agir sobre os seus sistemas de informação é um valor precioso para uma instituição.

 

O outsourcing em sistemas de informação satisfazia o novo grupo de stakeholders das organizações modernas: os accionistas. O bem-estar destes investidores resumia-se aos lucros obtidos que subiam sempre que havia uma redução de profissionais. Essa decapitação cerebral levou a que a decisão sobre os detalhes da informação a obter passasse para fora. E por mais partilhado que fosse o período de análise dos sistemas, os decisores do exterior podiam sempre responder: "é uma boa ideia, realmente, mas é impossível de concretizar".

 

A dependência externa na definição da informação que deve ser obtida na rede para suporte à tomada de decisões revelou-se fatal e generalizou-se. 

 

São poucas as administrações com condições para definirem os campos da informação e dá ideia que o assunto tem toda a relação com o Citius e com os concursos de professores, para além da comprovada, nesses casos, incapacidade política e técnica dos decisores.

 

 

 

Já usei parte desta

argumentação noutros textos.

 

 

 

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