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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

uns eternos arrependidos

09.07.14, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 

Não se percebe o que tem sustentado o apoio inicial sem limites aos últimos ministros da Educação. O facto torna risível o "discurso dos arrependidos", como se lê hoje no Público, "O pior do Crato", pelas teclas de Carlos Fiolhais. Fiolhais parece que é amigo do ministro, que conhece as suas ideias sobre ensino superior e investigação e que está desiludido.

 

Só que Crato é também ministro do ensino não superior. E quem o conhecia nesses domínios, apressou-se a avisar que Crato estava impregnado de preconceitos contra a escola pública, de elitismo e que nada sabia de gestão escolar onde não se conhece uma frase do seu pensamento. Tudo comprovado. O contágio ao ensino superior e à investigação foi, ao que parece, apenas uma questão de tempo.

 

Até o eduquês, que importou de Marçal Grilo, sempre se pareceu com o do crítico original: uma espécie de versão II que na prática resultava em mais do mesmo. As polémicas à volta do excessivo linguajar das ciências da Educação são apenas uma milionésima parte do inferno informacional em que mergulhou a gestão escolar e os últimos ministros limitaram-se a acrescentar ruído.

 

Será também por padecerem do mesmo desconhecimento, e quiçá dos mesmo preconceitos e por aí fora, que os eternos arrependidos são, para nossa desgraça, os laudatórios iniciais?

 

 

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