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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

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Um não definitivo ao "too big to jail"? Um caso a seguir com atenção

05.05.14, Paulo Prudêncio

 

 

 

Não partilho do basismo anti-EUA, mas vou reconhecendo a conclusão de Joseph Stiglitz: a corrupção ao estilo norte-americano tomou conta da Europa.

 

"O secretário da Justiça dos Estados Unidos, Eric Holder, revelou esta segunda-feira que estão na fase final processos criminais contra grandes instituições financeiras que no passado tiveram comportamentos que violaram as leis que se aplicam ao sistema.(...)". A revelação pode ser mais uma qualquer coreografia, mas prefiro que seja um sinal de esperança. As instituições financeiras que estão a arruinar as democracias, também em Portugal onde os banqueiros estão em vias de prisão ou de prescrição de crimes, têm de ser combatidas também pelo poder político. É uma espécie de salvação para que se evite uma guerra com proporções inimagináveis.

 

"(...)Após a falência do Lehman Brothers e no auge da crise do subprime, a administração norte-americana aprovou um plano para salvar o poderoso sistema financeiro norte-americano que foi apanhado com os balanços cheios de produtos tóxicos cujo valor se evaporou. Nessa ocasião, sob o argumento de que se tratava de instituições "to big to fail" - demasiado grandes para falirem, pelos problemas que introduziriam em todo o sistema -, o Tesouro dos Estados Unidos injectou 700 mil milhões de dólares nos bancos problemáticos.(...)", o mesmo erro trágico foi cometido em Portugal com o inclassificável BPN e esperamos que não só não se repita como se vá aos offshores buscar o capital em fuga.

 

 

 

 

 

 

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