Há uns anos, Mia Couto fez, no Estoril, a seguinte declaração:
"Vivemos como cidadãos e como espécie em permanente estado de emergência, como em qualquer outro estado de sítio, as liberdades individuais devem ser contidas, a privacidade pode ser invadida e a racionalidade pode ser suspensa. Todas estas restrições servem para que não sejam feitas perguntas (...)".
Encontrei um vídeo da conferência em que Mia Couto termina com uma frase lapidar: "Há quem (...)