E eis que os pobres se tornam visíveis. Não gosto de me citar, mas ainda no mês passado escrevi assim: "Estamos muito longe de perceber o iniludível impacto histórico da pandemia. A "peste negra", no século XIV, contribuiu decisivamente para o enfraquecimento do feudalismo na Europa ocidental. Desta vez, sabemos que é necessário, e para que se volte a circular com segurança, que quase todos estejam imunizados. É essencial que se generalize a vacina no local e no global. Ou (...)
Aqui ao lado, na Espanha, só o grupo etário entre os 60 e os 69 é que é vacinado com a Astra Zeneca. Noutros, é acima dos 55. Há países onde nem se vacina com a Astra Zeneca. Enfim. Agora é a balbúrdia na segunda dose com a Astra Zeneca. Há quem, França, já tenha decidido a segunda dose com outra vacina abaixo dos 55. A OMS não aconselha. Ou seja, só a malta europeia entre os 60 e os 69 é que é invencível na vacinação.
"DGS recomenda vacina da AstraZeneca apenas para maiores de 60 anos — vacinação dos profissionais da educação adiada uma semana.(...)" (...)