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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Da Memória e da Falta de Professores

28.09.22, Paulo Prudêncio
Já lá estamos. Em 27 de Fevereiro de 2018 escrevi assim: A OCDE concluiu que há professores na Europa a precisar de tutorias e há quem pense de imediato em Portugal(...). Discordo. Há países onde já não há professores, tal os tratos a que o grupo profissional tem sido alvo. No Reino Unido e na Alemanha, por exemplo e lido assim de repente, precisam de tutorias (...)

Do Risco e das Utopias

23.08.22, Paulo Prudêncio
Com todos os riscos de quem retira do contexto uma passagem, não resisto a citar Ulrich Beck (2015:22) "Sociedade de risco mundial - em busca da segurança perdida", Lisboa, Edições 70, "(...)o risco constitui o modelo de percepção e de pensamento da dinâmica mobilizadora de uma sociedade, confrontada com a abertura, as inseguranças e os bloqueios de um futuro produzido por ela própria e não determinada pela religião, pela tradição ou pelo poder superior da natureza, mas que (...)

Enquanto usava o MultiBanco

08.10.19, Paulo Prudêncio
  "Espero reformar-me daqui a quatro anos. Se depois disso vier um Governo de estrema-direita, já estou reformado", dizia alguém mesmo atrás de mim. Nem sei como classificar. Só o facto de alguém pensar que os reformados estão livres dos demagogos, populistas e ultraliberais, é mais um sinal de que nem sempre a idade atribui sensatez.

Incentivar?

09.06.19, Paulo Prudêncio
  Quem diria que o verbo incentivar explicaria a encruzilhada civilizacional do mundo desenvolvido. Se recuarmos umas décadas, incentivar era a palavra-chave educacional e organizacional. A sua ubiquidade entranhou-se, fazendo com que a lógica racional do mercado condicionasse a socialização e a estruturação das actividades. Steven D. Levitt, em "Freakonomics: o estranho mundo da economia" e mais recentemente Michael Sandel, em "O que o dinheiro não pode comprar", dedicam (...)

Para Além do Humano

22.01.19, Paulo Prudêncio
      "Nem um calceteiro pode ser avaliado de um modo puramente quantitativo e meritocrático", é uma evidência que devia ser óbvia nas sociedades modernas. Se um político afirmar que a primazia da avaliação do desempenho leva o medo às empresas, a maioria das pessoas sorrirá com a "manifestação de fraqueza" e os comentadores mainstream colocarão a "impossibilidade quantitativa" como uma inevitabilidade competitiva da pós-modernidade.  A avaliação quantitativa (...)

Da memória e da falta de professores

15.12.18, Paulo Prudêncio
    Já lá estamos. Se ler o que se segue, identificará o sítio onde nos apressamos a chegar.   Em 27 de Fevereiro de 2018 escrevi assim:   A OCDEconcluiu que há professores na Europa a precisar de tutorias e há quem pense de imediato em Portugal(...). Discordo. Há países onde já não há professores, tal os tratos a que o grupo (...)

Dos salários e da actualidade

11.12.18, Paulo Prudêncio
      Importa recordar que a queda dos salários deve ser acompanhada da queda dos lucros e das rendas; e com muito cuidado com a perigosa deflação. Já Adam Smith via essa queda como uma decisão circunscrita às leis e à política. Se analisasse o que se passou em Portugal, seria tão taxativo como Joseph Stiglitz: houve uma transferência inédita de recursos financeiros das classes média e baixa para a banca desregulada e foi esse radicalismo que provocou o empobrecimento. Po (...)

do verbo incentivar

19.03.18, Paulo Prudêncio
      O verbo incentivar será uma das componentes mais críticas do mundo desenvolvido. Essa lógica racional do mercado condicionou a socialização e a estruturação das actividades. Importa sublinhar que, há umas décadas, incentivar era uma palavra-chave educacional e organizacional com uma ubiquidade que se entranhou. Steven D. Levitt, em "Freakonomics: o estranho mundo da economia" e mais recentemente Michael Sandel, em "O que o dinheiro não pode comprar", dedicaram-se (...)

Europa com falta de professores

27.02.18, Paulo Prudêncio
        A OCDEconcluiu que há professores na Europa a precisar de tutorias e há quem pense de imediato em Portugal e no regresso dos professores titulares. Discordo. Há países onde já não há professores, tal os tratos a que o grupo profissional tem sido alvo. No Reino Unido e na Alemanha, por exemplo e lido assim de repente, precisam de tutorias porque há pessoas sem formação académica, e muito menos profissional, que recorrem ao ensino "apenas" para terem um salário. (...)

da actualidade e dos salários

04.02.18, Paulo Prudêncio
          Como disse Joseph Stiglitz, em Portugal "houve uma transferência inédita de recursos financeiros das classes média e baixa para a banca desregulada e foi esse radicalismo que provocou o empobrecimento." Por incrível que pareça, a queda dos salários provocou a subida dos lucros e a manutenção das rendas (estude-se a EDP e outros monopólios). Não será por acaso que os orientais adquirem rendas (no caso EDPos chineses traziam a lição bem estudada) e não se (...)