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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Do homem médio (2)

12.02.24, Paulo Prudêncio
Contactei a primeira vez com a formulação em título nos conselhos, sensatos para aquele contexto, diga-se, para sobreviver nos comandos: não te distingas, sê discreto e passa o mais possível despercebido. Vem isto a propósito dos especialistas que aconselham a enésima reforma de sentido único do estado social e para a conversão à absolutização da estatística. A sugestão para o tempo militar não subscreveu os modelos do tipo BPN ou BES. Nem as instâncias internacionais de (...)

Da Crise de 2008 e da Actual

11.12.20, Paulo Prudêncio
O modo orçamental como a Europa está a enfrentar a crise vigente, é a prova de que em 2008 se podia ter feito mais por Portugal e pela Grécia. Acima de tudo, é um facto que deve pesar na consciência dos políticos portugueses que sempre estiveram com a troika ou além dela.

Clima(s)

09.12.19, Paulo Prudêncio
    Na abertura da cimeira do clima, António Guterres garantiu "que ciência e técnica necessárias já existem, só falta a vontade". É, salvo as devidas proporções, o que se passa com os concursos de professores em Portugal: há muito que existem meios técnicos para que os concursos por lista graduada sejam um não assunto de exemplares transparência e eficiência, só falta a vontade política e, demasiadas vezes, um conhecimento aprofundado do assunto. Com a crescente falta (...)

Notou-se, e Nota-se, a Irritação

11.10.19, Paulo Prudêncio
Tem sido um milénio de crispação política e nada fácil para os espíritos mais livres. "Não fica bem" desalinhar nem concordar com o que existe. Na vida portuguesa é também assim e o fenómeno agrava-se nos momentos sobreaquecidos de exacerbação dos clubismos. As posições autónomas tornam-se irritantes. Por exemplo, a direita está inconsolável com o facto de um Governo com um apoio parlamentar inédito ter sido bem sucedido e irrita-se com quem o sublinhe. E porquê? (...)

homem médio

28.02.18, Paulo Prudêncio
                                            Contactei com a formulação em título nos conselhos, sensatos para aquele contexto, diga-se, para sobreviver nos comandos: não te distingas, sê discreto e passa o mais possível despercebido. Vem isto a propósito da necessidade de reforma do estado social e da conversão à absolutização da estatística. A sugestão para o tempo militar não subscreveu os modelos do tipo BPN ou BES. Nem as instâncias (...)

década e meia de revolução neoliberal (da série: repetir coisas óbvias)

27.05.17, Paulo Prudêncio
      A propósito da revolução que a presença da troika destapou, recorda-se os teóricos da simcult: a revolução, na actualidade, pode ser tão rápida que nem damos conta. Há sinais da contra-revolução? Há sempre sinais; até existiram alguns, mas não sobreviveram. Nunca se sabe se uma contra-revolução será tranquila, mas espera-se que sim e igualmente (...)

Do homem médio

12.02.17, Paulo Prudêncio
      Contactei a primeira vez com a formulação em título nos conselhos, sensatos para aquele contexto, diga-se, para sobreviver nos comandos: não te distingas, sê discreto e passa o mais possível despercebido. Vem isto a propósito dos especialistas que aconselham a enésima reforma de sentido único do estado social e para a conversão à absolutização da estatística. A sugestão para o tempo militar não subscreveu os modelos do tipo BPN ou BES. Nem as instâncias (...)

Uma década de revolução neoliberal

03.01.17, Paulo Prudêncio
      A propósito da revolução, iniciada em 2005 ou até em 2003, que a presença da troika destapou, recordo os teóricos da simcult: na actualidade, uma revolução pode ser tão rápida que nem damos conta. Há sinais da contra-revolução. Não sei se será tranquila, mas espero que sim. Que seja tranquila e igualmente rápida. O que me parece é que as (...)

os professores foram silenciados durante a troika?

25.07.15, Paulo Prudêncio
      Os professores desencadearam a luta mais difícil (Junho de 2012) da última década com uma impopular greve a exames do 12º ano e a todas as avaliações de final de ano. Não teve o impacto mediático das grandes manifestações (há hoje, e até em 2012, menos professores, 100 mil, do que os que se manifestaram em 2008,140 mil de 170 mil), mas atingiu objectivos de forma mais precisa. Se não o tivessem feito, mais de 10 mil professores dos quadros seriam empurrados para uma (...)

do pano verde

12.04.15, Paulo Prudêncio
        Não é recente a sensação de que o país está no pano verde. O caso GES, mais propriamente o BES e as empresas da saúde e dos seguros, deixaram valores fundamentais da comunidade à mercê do casino puro e duro. E convenhamos: os estados licenciaram os privados com base em três pressupostos: geriam melhor, faziam mais com menos e garantiam uma superioridade ética.   A exemplo dos negócios da água ou da luz, os denominados "sempre a facturar", a questão obedecia (...)