O argumento de que os professores são os únicos que progridem (salvo seja, claro) sem pontos, perdeu consistência porque era uma falácia; mas recuperou detalhes antigos. Ora leia, caro leitor, a pérola que se segue.
Recebi, por email devidamente identificado, o seguinte exemplo tragicómico que retrata bem o estado deste processo, onde tanto se fala de pontos, méritos, promoções e por aí fora. Repare no detalhe de um pedido de reforma antecipada como critério de (...)
Kevin Durant, jogador da NBA, recusou-se a ir à Casa Branca contrariando a tradição das equipas vencedoras da competição. Foi taxativo: "não tenho respeito por quem lá está". Ponto final. Noutro sentido, mas dentro do mesmo desnivelamento norte-americano, Trumpcancelou a (...)
O MEC continua sem revelar o ajustamento da fórmula iluminada que infernizou os concursos de professores. A tragédia nunca nos surpreende quando é acompanhada pela comédia. Uma semana depois de admitirem, a muito custo, o erro, as pessoas do MEC talvez pensassem em dar um ar de Stephen Hawking (...)
É espantoso como o MEC andou semanas a acusar professores e sindicatos de agitadores por causa da fórmula dos concursos de professores. Ora leia este pedaço da página 31 do primeiro caderno do Expresso e veja lá como estas pessoas são de uma incompetência de bradar. E claro: o assunto fica longe de estar resolvido. (...)
É, realmente, um Governo oportuno e ligado ao real e que assumiu com rigor o conceito de protectorado em sentido lato. Querem ver que os portugueses optam por ter excesso de animais em vez de filhos? A ala CDS é divinal e encara o país com normalidade. Ontem era o irrevogável a anunciar o fim da recessão e hoje é apresentada uma ideia inadiável sobre (...)
Sócrates diz que é o "chefe democrático que a direita sempre quis" e vem confirmar a tese dos professores portugueses que o consideram um ultraliberalde facto. Ficam desacreditadas de vez as acusações dos socialistas que apontavam o dedo aos (...)
"Temos excesso de recursos humanos", dizem a totalidade dos governantes portugueses deste milénio quando se referem ao que é gerido pelo Estado. Para além do aspecto, que não é menor, de se referirem às pessoas como recursos, nunca se ouviu de um governante, com mais ou menos experiência e conhecimento, a firme determinação neste tipo de redução nas (...)
Quando, em 2003, a Cimeira das Lajes decretou a Guerra no Iraque, o que se sabia do pensamento político de Durão Barroso é o que vai ler mais abaixo. Era primeiro-ministro de Portugal e tentava (...)
O MEC diz-se disponível para reduzir a componente lectiva dos professores que exercem cargos de coordenação e de direcção nas escolas uma vez que os mega-agrupamentos exigem disponibilidades para a gestão de proximidade que as direcções, com a lei em vigor, não conseguem cumprir.
É uma decisão justa.
Mas coloca-se de imediato outra questão: mas não foi exactamente por causa dessa redução que se agregou escolas? E não adianta argumentar com a necessidade de completar horários de professores em diversas escolas porque isso já se fez na (...)