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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Pelo Parlamento na discussão do Projecto Maia

22.06.24, Paulo Prudêncio
A delegação de peticionários: Ricardo Silva, Dália Aparício, João Aparício e Paulo Prudêncio. O Paulo Guinote e a Eulália Paulo não puderam acompanhar. Estive (21 de Junho de 2024) pelo Parlamento na discussão do Projecto Maia. Acima de tudo, importa concluir que os partidos do "pacto de regime para a Educação" - que vigora desde os primórdios deste milénio para as questões essenciais e que é responsável pela queda da escola pública e pela estagnação dos notáveis (...)

Os 5 minutos escolares e os "Maluquinhos de Arroios" (2)

26.10.22, Paulo Prudêncio
A profissão de professor é, de longe, a mais escrutinada em Portugal. Até o verniz da bancocracia estalar de vez, era a culpada pelo estado da nação. A devassa permitiu tudo. Uma hora escolar foi de 50 minutos durante décadas. No final do milénio passado, a duração passou para 45 ou 90. Ou seja: a redução de 50 para 45 originou um imbróglio lusitano de 5 minutos (já vai quase em 20 (...)

Recuperando a Série "Tijolos do Muro"

11.09.22, Paulo Prudêncio
    (a rubrica "tijolos do muro" insere-se numa temática mais vasta a que o correntes se tem dedicado)   Relatório. Avaliação externa às escolas portuguesas promovida pelo Ministério da Educação. Dimensão: organização e gestão escolar. Domínio: sistemas de informação. Indicador: registo das faltas dos professores. Informação obtida: Escola A: um professor falta: o auxiliar de (...)

Faltas Escolares e Administração

16.07.22, Paulo Prudêncio
Numa sociedade saudável, a gestão administrativa das faltas escolares tem a justificação como ponto de partida. Ou seja, os sistemas de informação são programados para que o lançamento inicial seja como falta justificada. Nas sociedades ausentes ou doentes, o ponto de partida administrativo da falta escolar é a injustificação. Ou seja, a desconfiança prevalece e este pequeno detalhe provoca uma sucessão de procedimentos para justificar uma maioria de faltas que são (...)

Um Desafio de Economia

24.04.21, Paulo Prudêncio
A desconfiança nos professores, que se instituiu em má burocracia, começou há quase duas década e disseminou-se a partir daí. O "eduquês organizacional" alimentou-se também do modo digital. Os ficheiros que circulam nas redes escolares são intratáveis e atingirão valores não mensuráveis. Aquele anúncio da PT, que afirmava a capacidade em sediar na Covilhã toda a informação do planeta, não considerou o MEC e o sistema escolar. A cultura anti-professor (...)

Reformas e Remédios (1) - Benuron na Pandemia e Também no Escolar

07.06.20, Paulo Prudêncio
É recorrente a febre com que se "anuncia a roda" (ou novos paradigmas) no sistema escolar; e talvez daí a intemporalidade do benuron. Mas o que é engraçado, e sem ter graça nenhuma, é que passa o tempo e recuperam-se ideias antigas como se fossem novidades. Parece um percurso circular alimentado por uma indústria que facilita surtos epidémicos.Escrevia, algures em 1998, para uma revista sobre educação. Pediram-me que escrevesse sobre reformas. Lembrei-me dos remédios. Fui (...)

Dos Modismos no Escolar

04.11.19, Paulo Prudêncio
      Fui parar a uma entrevista de Agosto de 2016 de quem coordenou o perfil do aluno no final do 12º ano.  Regressei, pela enésima vez, a este post.  Começa assim:  A febre reformista no sistema escolar em Portugal não é nova: é mesmo imparável. O que é engraçado, e com o passar do tempo, é que vemos recuperar ideias antigas como se de grandes (...)

reedição da série "Tijolos do Muro"?

10.09.18, Paulo Prudêncio
            (a rubrica "tijolos do muro" insere-se numa temática mais vasta a que o correntes se tem dedicado)       Relatório.     Avaliação externa às escolas portuguesas promovida pelo Ministério da Educação.   Dimensão: organização e gestão escolar.   Domínio: sistemas de informação.   Indicador: registo das faltas dos professores.   Informação obtida:   Escola A: (...)

dos modismos e do perfil do aluno

20.07.18, Paulo Prudêncio
        Fui parar a uma entrevista de Agosto de 2016 de quem coordenou o perfil do aluno no final do 12º ano.   Lembrei-me deste post.   Começa assim:     A febre reformista no sistema escolar em Portugal não é nova: é mesmo imparável. O que é engraçado, e com o passar do tempo, é que vemos recuperar ideias antigas como se de grandes novidades (...)

da subtracção

12.01.18, Paulo Prudêncio
        O tratamento da informação no sistema escolar não se adequa à sociedade da informação e do conhecimento. Está longe disso. Grande parte da informação obtida não é relevante para o processo de tomada de decisões, nem contribui para que os professores, principais fornecedores de informação, concentrem a energia na preparação e realização das actividades lectivas. Exige-se a alteração do que existe. Os sistemas de informação necessitam de uma grande (...)

da desconfiança como herança (pesada); e em modo irónico

07.08.17, Paulo Prudêncio
        A desconfiança nos professores, que se instituiu em má burocracia, começou há mais de uma década, mas disseminou-se a partir daí. O "eduquês organizacional" alimentou-se também do modo digital. Os ficheiros que circulam nas redes escolares são intratáveis e atingirão valores não mensuráveis. Aquele anúncio da PT, que afirmava a capacidade em sediar na Covilhã toda a informação do planeta, não considerou o MEC e o sistema escolar.   A cultura (...)

Da subtracção (operação tão digna como as outras)

18.10.16, Paulo Prudêncio
      O tratamento da informação no sistema escolar não está adequado à sociedade da informação e do conhecimento. Está muito longe disso. Grande parte da informação obtida não é relevante para o processo de tomada de decisões, nem contribui para que os professores, principais fornecedores de informação, concentrem a energia na preparação e realização das actividades lectivas.   Exige-se a alteração do que existe. Os sistemas de informação necessitam de (...)

Mais do que simplificar, trata-se de eliminar

12.10.16, Paulo Prudêncio
      "Há escolas que querem lançar na plataforma digital as actas das eleições dos delegados de turma e dos representantes dos encarregados de educação. Fazem isto porquê e para quê?", dizia-me o impaciente programador de uma empresa de software escolar. E tem razão para a saturação. Este é um bom exemplo, entre dezenas, da falta de confiança na palavra dos professores que gera hiperburocracia e burnout. Durante décadas houve delegados de turma e representantes dos (...)