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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

A Peça Para Dois Atores

14.05.23, Paulo Prudêncio
Aqui "Do dramaturgo norte-americano Tennessee Williams, “A Peça para Dois Atores” (The Two Character Play) foi levada a cena pela primeira vez em 1967, em Londres, e foi considerada pelo próprio como a sua peça mais bonita desde “Um Elétrico Chamado Desejo”. Um homem e uma mulher, irmãos e atores estrelas em final de uma digressão demasiado longa, são (...)

Linhas Tortas

07.07.19, Paulo Prudêncio
    Não raramente, encontro no arquivo do blogue um espectáculo que vi e que de outro modo seria mais difícil a pesquisa. É um bom acervo da memória. Vi "Linhas Tortas", o filme de Rita Nunes, e aconselho. Uma boa história da actualidade e filmado em Lisboa. Já não posso dizer o mesmo da peça, com muito bons actores, "Golpada (...)

E o Porto aqui tão perto

31.12.16, Paulo Prudêncio
        Alameda da Fundação Serralves   Dizem-me que Rio "eliminou" a oferta cultural no Porto e nota-se nos teatros e nos cinemas. Num registo mais recente, a zona histórica da cidade rendeu-se à inundação turística e o clima acompanhou. Ficámos alojados na Avenida da Boavista, ao largo da agitação, e começámos por Joan Miró (...)

"como é que explica isto?"

01.05.15, Paulo Prudêncio
      "Não pode impedir-me de dizer uma coisa. Até no escuro eu posso gritá-la: dantes na paisagem havia subidas e descidas. Agora só há descidas. Como é que explica isto?". É um parágrafo de um grande texto, "O fim das possibilidades", de Jean-Pierre Sarrazac, traduzido por Isabel Lopes, que o Teatro da Rainha levou à cena numa (...)

vénus de vison (imperdível)

13.01.14, Paulo Prudêncio
                A peça da sala vermelha do Teatro Aberto é imperdível e tem duas interpretações de nível muito elevado. Fiquei impressionado com o facto do Teatro Aberto correr o risco de fechar.     "VÉNUS DE VISON, de David Ives EM CENA A PARTIR DE 10 DE (...)

há muitas razões para uma pessoa querer ser bonita

02.01.13, Paulo Prudêncio
                  A sinopse do Teatro Aberto é significativa: "Rui gosta de Xana tal como ela é, mas Xana gostava que ele a achasse bonita. Daniel não resiste a uma bela rapariga e Carla queixa-se de ser demasiado atraente. Será a aparência assim tão importante? Para se ter amor-próprio, conquistar o amor de alguém, obter sucesso, ser feliz? Numa roda-viva de (...)

pensar

14.09.12, Paulo Prudêncio
      Chegam relatos de uma multidão de professores à beira de um ataque de nervos, com a agravante de muitos enfrentarem o dilema descrito por Samuel Beckett no seu trabalho de ficção em prosa Watt: "Pensar, quando já não somos novos, quando ainda não somos velhos, que já não somos novos, que ainda não somos velhos, não é coisa pouca".

in tenebris / tróika city

27.04.12, Paulo Prudêncio
            Apesar do meu sportinguismo, troquei, ontem, o jogo pela estreia de mais uma peça do Teatro da Rainha. Não há sequer no que escrevi qualquer intenção de "pão e circo". Embora, e nos tempos que correm, tenhamos que reflectir sobre os modos que anestesiam a força da razão.   Os textos do então jovem Bertrolt Brechtsão clássicos com oitenta anos e têm (...)

da vergonha ao rapaz da última fila

02.04.12, Paulo Prudêncio
      O filme de Steve McQueen, Shame, não é uma obra prima, mas é excelente e merece a ida a uma sala de cinema. Analisa uma mente dependente do vício e da obsessão e olha o problema a partir da condição masculina. "Aos trinta e poucos anos, Brandon (Michael Fassbender) é um bem-sucedido irlandês com um cargo de topo numa grande empresa de Nova Iorque. A viver sozinho num pequeno (...)