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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

do desinvestimento nos serviços públicos

29.05.16, Paulo Prudêncio
      Há umas duas décadas alastrou-se aos serviços públicos a primazia da ideia de negócio. A gestão foi o primeiro objectivo. A alegação repetida com critério: eliminação do corporativismo e do despesismo.   A agenda mediática introduziu impedimentos para o exercício dos cargos: médicos a gerir hospitais, juízes a gerir tribunais, professores a gerir escolas, bancários a gerir bancos, engenheiros a gerir a EDP, a PT ou obras públicas e por aí fora. Quem (...)

estado social ao fundo?

18.02.15, Paulo Prudêncio
      A actual maioria, e de resto o arco dos poderes europeus no que levamos de milénio, fez o que estava ao alcance, e até para lá disso, para diminuir o estado social e favorecer os tais um por cento que não param de se endinheirar (claro que há uns quantos que caíram em desgraça). É factual e não adiantam meias-palavras: puseram-se do lado mais neoliberal que escolheu a Europa como alvo primeiro.   O sistema de saúde está em estado-de-falhas-graves-diárias. É uma (...)

a matriz privatizadora e a liberdade para ensinar

14.07.13, Paulo Prudêncio
      Levará anos a recuperar a relação de confiança entre os professores e um qualquer Governo (onde se inclui a traquitana do MEC). O principal argumento que nos empurrou para esta insuportável desconfiança foi a matriz privatizadora do orçamento da Educação que integrou, no arco da governação, testas de ferro que paulatinamente desbravaram o caminho para o negócio na lógica das piores PPP´s.Nem se trata da privatização da gestão escolar conhecida noutras (...)

duas décadas quase perdidas

31.03.13, Paulo Prudêncio
          Portugal tem, desde meados da década de noventa do século XX, condições informacionais para digitalizar dados sobre os alunos que disponibilizem boa informação que reduza o abandono escolar. A informação não é tudo nesse domínio, mas é preciosa. Por que é que isso não aconteceu? Desde logo, porque a construção dos sistemas atomizou-se, ficou a cargo do outsourcinge foi (...)

irreconhecível

15.03.13, Paulo Prudêncio
        Portugal está irreconhecível e o sistema escolar não escapa a esse estado desolador e desesperançado. Vale o privilégio de se lidar com crianças e jovens, apesar de também transportarem o ambiente do país. Batemos no fundo.

diz-se da economia

05.03.13, Paulo Prudêncio
    Ouço um jornalista dizer que para se fazer a economia crescer não são precisos euros; é uma questão de estratégia. O mesmo jornalista é da opinião que o actual Governo está a errar com fómulas de investimento semelhantes às de Sócrates e com as mesmas pessoas e vícios. Ora é exactamente o que se passa no sistema escolar e também é mais ou menos o mesmo tipo de "escola" que o desgoverna há anos a fio (com uma nuance mais pidesca a anterior e salazarenta a actual).