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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Enquanto isso, Assiste-se ao Empobrecimento de Escolas e Hospitais Públicos

13.11.19, Paulo Prudêncio
O que pode ler neste post são factos e tendências que traçam realidades que, a médio e longo prazos, empobrecerão os serviços públicos num país com duas velocidades: escolas e hospitais para ricos e para pobres. Enquanto a mediatização diária expõe um panorama desolador e indisfarçável nas escolas e hospitais públicos, os privados das mesmas áreas florescem. Por exemplo, o Hospital da Luz, privado e gerido por um grupo chinês, aumentou em grande e moderníssima escala a (...)

Dos Assistentes Operacionais nas Escolas

12.11.19, Paulo Prudêncio
  Ontem, o ministro da Educação declarou a incompetência das escolas nos atrasos na contratação de assistentes operacionais; é estranho que só tenha sido contraditado "oficialmente"por sindicados. Hoje, o Ministério da Educação publica uma nota em que se compromete a acelerar a substituição de assistentes operacionais sem culpar as escolas. É uma espécie de jogo de sombras que atinge os limites num exercício que vai fragilizando os serviços públicos até que uma (...)

E é isto: da gestão dos hospitais aos agrupamentos escolares

06.08.18, Paulo Prudêncio
    Houve um Governo particularmente nefasto para os serviços nacionais de saúde e escolar: incluía Correia de Campos. Talvez fosse o ministro mais decisivo para a alteração dos modelos de gestão dos dois sectores e para a ideia de agrupamentos a eito. Em 24 de Maio de 2011 escrevi assim: (...)Há tempos fiquei estupefacto com a sua falta de rigor e com o seu populismo (...)

das vacinas

23.04.17, Paulo Prudêncio
      O "caso sarampo" evidenciou o intolerável julgamento popular (o desrespeito por quem perde um filho) a par da sociedade ausente que remete para a escola-armazém um caderno de encargos impossível de cumprir (o controle rigoroso das vacinas obrigatórias deve ser feito pelo SNSaúde onde estão registados todos os cidadãos).    

do desinvestimento nos serviços públicos

29.05.16, Paulo Prudêncio
      Há umas duas décadas alastrou-se aos serviços públicos a primazia da ideia de negócio. A gestão foi o primeiro objectivo. A alegação repetida com critério: eliminação do corporativismo e do despesismo.   A agenda mediática introduziu impedimentos para o exercício dos cargos: médicos a gerir hospitais, juízes a gerir tribunais, professores a gerir escolas, bancários a gerir bancos, engenheiros a gerir a EDP, a PT ou obras públicas e por aí fora. Quem (...)

Dos monopólios privados e do fim do segundo PREC

11.04.15, Paulo Prudêncio
      "Diminuíram as camas nos hospitais públicos, mas isso não significa redução da despesa porque aumentámos muito as camas privadas financiadas pelo Estado", confessou um dos SE da saúde num fórum TSF durante a semana. Esta constituição de monopólios privados que capturaram o Estado foi também desenhada para a Educação. O que acabei de (...)

estado social ao fundo?

18.02.15, Paulo Prudêncio
      A actual maioria, e de resto o arco dos poderes europeus no que levamos de milénio, fez o que estava ao alcance, e até para lá disso, para diminuir o estado social e favorecer os tais um por cento que não param de se endinheirar (claro que há uns quantos que caíram em desgraça). É factual e não adiantam meias-palavras: puseram-se do lado mais neoliberal que escolheu a Europa como alvo primeiro.   O sistema de saúde está em estado-de-falhas-graves-diárias. É uma (...)

lidar com a gripe e com os ultraliberais

28.01.15, Paulo Prudêncio
        Sou quase totalmente cliente do Serviço Nacional de Saúde; só os dentistas e uns exames de diagnóstico escapam. Não tenho razão de queixa e a saúde também tem sido simpática. Mas com a segunda rodada da gripe, e com a informação que vamos tendo, dá para perceber o efeito dos ultraliberais. É impressionante. Para além do mais mediatizado que merecia um "chega" a um ministro sinistro, impressiona que alguém com ADSEpague mais numa consulta à médica de (...)

mas os privados não faziam mais com menos?

19.08.14, Paulo Prudêncio
      A "desgraça" da bancocracia evidenciou a falácia de que os privados geriam melhor e faziam mais com menos.   E já nem me refiro à Educação onde têm falido várias universidades privadas a par dos escândalos de privatização de lucros no não superior em cooperativas que precarizaram professores e outros profissionais.   Na saúde, onde o apetite dos DDT´scomeçou mais cedo, de forma mais agressiva e se manteve mesmo após as sucessivas derrapagens financeiras (...)