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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Do tratamento de dados no MECI

26.08.24, Paulo Prudêncio
  No Multibanco (e desculpe, caro leitor, mas este exemplo parece-me que ajuda a perceber) acedemos a bases de dados actualizadas em tempo real. E na Educação? Começou a fazer-se em 1997 e em 2024 ainda está caótica por incompetência dos aparelhos de quem governa. Os actuais, chegaram e meteram logo mais umas bases de dados e plataformas (IGeFE - para a recuperação do tempo de serviço) que nem importam dados com rigor. É um inferno administrativo com décadas, que atinge (...)

Da série o caos no tratamento de dados no Ministério da Educação

07.07.24, Paulo Prudêncio
No que levamos de milénio, o PS e o PSD falharam na Educação; mais o PS, obviamente, até porque esteve muito mais tempo no poder. Acima de tudo, um ministro é mais uma espécie de CEO do que um presidente de uma associação de estudantes. Nos 50 anos de democracia, o ministro com mais anos no cargo foi o inexistente Tiago Rodrigues; e quem o antecedeu e lhe sucedeu não fez diferente. Basta ter como referência a gestão de dados da administração educativa.

Universo Escolar e Plataformas Digitais

09.07.23, Paulo Prudêncio
Não é surpreendente que se apontem as "empresas externas" (o outsourcing e as plataformas digitais) como uma das componentes mais desfavoráveis nas organizações modernas. A opção facilitou o aumento da escala, mas desprezou a gestão de proximidade como valor precioso e inalienável. A "gestão do exterior" satisfez os investidores porque permitiu a subida dos lucros com a redução de profissionais. Essa supressão cerebral (na maioria dos casos, e incluindo o escolar, sem (...)

Plataformas Digitais e Universo Escolar

04.12.22, Paulo Prudêncio
Não é surpreendente que se apontem as "empresas externas" (o outsourcing e as plataformas digitais) como uma das componentes mais desfavoráveis nas organizações modernas. A opção facilitou o aumento da escala, mas desprezou a gestão de proximidade como valor precioso e inalienável. A "gestão do exterior" satisfez os investidores porque permitiu a subida dos lucros com a redução de profissionais. Essa supressão cerebral (na maioria dos casos, e incluindo o escolar, sem (...)

Sintaxe e Semântica (2)

03.11.22, Paulo Prudêncio
O texto de John Searle, do livro "Mente, Cérebro e Ciência", ajuda a explicar o desinvestimento (que também se expressa nas inutilidades burocráticas estimuladas pelo poder central) na escola pública. Fica-se com a ideia que os sucessivos governantes não conhecem a semântica que envolve as escolas portuguesas: ficam, quando muito, pela sintaxe. Ora leia.  (...)

Da Não Paragem do Tempo

28.08.22, Paulo Prudêncio
A Europa está mergulhada na ideia de sobreviver e as suas organizações não escapam à incerteza no desenho do futuro.  Há um conjunto de conceitos associado às novas realidades informacionais que requerem precisão conceptual para que a linguagem permita uma comunicação assente em bases sólidas. É, por exemplo, nuclear perceber a distinção entre um computador e um sistema de informação. O segundo é mais abrangente, uma vez que integra a tecnologia, os procedimentos (...)

Faltas Escolares e Administração

16.07.22, Paulo Prudêncio
Numa sociedade saudável, a gestão administrativa das faltas escolares tem a justificação como ponto de partida. Ou seja, os sistemas de informação são programados para que o lançamento inicial seja como falta justificada. Nas sociedades ausentes ou doentes, o ponto de partida administrativo da falta escolar é a injustificação. Ou seja, a desconfiança prevalece e este pequeno detalhe provoca uma sucessão de procedimentos para justificar uma maioria de faltas que são (...)

Pensar o Sistema Escolar - Dezassete Anos Depois

28.05.22, Paulo Prudêncio
  (Foi em 2015 que editei este texto pela última vez e publiquei-o com a seguinte introdução: Desafiado por uns quantos amigos, decidi reeditar este texto escrito em 2005 e que inseri no correntes, em 29 de Novembro de 2005; antes da publicação no blogue foi publicado no site das novas fronteiras, no expresso online e na edição impressa da gazeta das caldas em 25 de Novembro de 2005, p.21) A minha experiência permite-me pensar por raciocínio indutivo o sistema escolar. Pass (...)

Sintaxe e Semântica

08.05.22, Paulo Prudêncio
O texto de John Searle, do livro "Mente, Cérebro e Ciência", ajuda a explicar o desinvestimento (que também se expressa nas inutilidades burocráticas estimuladas pelo poder central) na escola pública. Fica-se com a ideia que os sucessivos governantes não conhecem a semântica que envolve as escolas portuguesas: ficam, quando muito, pela sintaxe. Ora leia.  (...)

As "salas de aula do futuro" e o Digital

27.04.22, Paulo Prudêncio
Duas palavras entraram na moda: disruptor (rompe com o que está) e pós-verdade ("os factos objectivos têm menos influência na formação da opinião pública do que os apelos emocionais e as crenças pessoais"). Se fosse um pessimista, diria que estamos enclausurados numa sociedade (septuagenária e erguida nas ruínas da II guerra) em queda sem fim e que esperneamos porque não podemos partir de imediato para outro planeta. Mas como o post é sobre a escola, e como sou (...)

Da Nuvem Humana

02.10.21, Paulo Prudêncio
"Podemos chegar a um futuro em que uma parte da força de trabalho desenvolverá diferentes tarefas para assegurar o seu rendimento - pode-se ser um motorista da Uber, um shopper do Instacart, um anfitrião do Airbnb e um Taskrabbit", Klaus Schwab (2017:46), "A Quarta Revolução Industrial".  Ou seja, é pertinente a interrogação (bem fundamentada) que coloca os professores contratados neste nível de precariedade. Aliás, o facto da profissão de professor não aparecer nos (...)

Não Surpreende

26.09.21, Paulo Prudêncio
Não surpreende que se aponte as "empresas externas" (o outsourcing com plataformas digitais) como uma componente desfavorável às organizações modernas. A opção facilitou o aumento da escala e desprezou a gestão de proximidade como valor precioso e inalienável. A "gestão do exterior" satisfez os investidores porque permitiu a subida dos lucros com a redução de profissionais. Essa supressão (na maioria dos casos, e incluindo o escolar, sem qualquer relação com a 4ª (...)