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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

"Não Ouviste,"

26.03.20, Paulo Prudêncio
  "Não ouviste, que estás a fazer com esse pau, tornou o pai a perguntar, e o filho, sem levantar a vista da sua operação, respondeu, Estou a fazer uma tijela para quando o pai for velho e lhe tremerem as mãos, para quando o mandarem comer na soleira da porta, como fizeram ao avô."  De José Saramago em "As intermitências da morte". Lembrei-me do livro de Saramago ao ler o seguinte: "Covid-19. Grupo de idosos infetados recebido com pedras e explosivos em transferência de lar em Espanha." (...)

Era uma vez

13.07.10, Paulo Prudêncio
    "Era uma vez um rei que fez uma promessa de levantar um convento em Mafra. Era uma vez a gente que construiu esse convento. Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes. Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido. Era uma vez."   José Saramago, em Memorial do Convento.

jogo de cintura

20.06.10, Paulo Prudêncio
      Os católicos mais-mais-à-direita refilaram por causa dos casamentos gay. O PR recompensou-os com o funeral de Saramago. Se também é assim na economia, por que não um poeta?

as intermitências da morte

19.06.10, Paulo Prudêncio
"Não ouviste, que estás a fazer com esse pau, tornou o pai a perguntar, e o filho, sem levantar a vista da sua operação, respondeu, Estou a fazer uma tijela para quando o pai for velho e lhe tremerem as mãos, para quando o mandarem comer na soleira da porta, como fizeram ao avô." José Saramago / As intermitências da morte(reedição; 1ª edição em 3 de Janeiro de 2006)

saramago, josé

18.06.10, Paulo Prudêncio
      Liguei-me à rede há pouco. Viajava de carro e sintonizei a antena dois da RDP. Morreu Saramago.   No princípio não lhe conhecia a voz. Depois, quando o lia, ouvia-o. Escrevia tão bem como falava. Quase que não se distinguia nos registos. Suspeito que quem escreve muito e bem tem muito trabalho; devia ser por isso.   Foi quase amor à primeira vista. Sempre em crescendo até ao indizível memorial de convento

as intermitências da morte II

17.01.06, Paulo Prudêncio
E se um dia a morte deixasse de nos visitar? Saramago coloca-nos perante este supremo desafio. São várias as instituições que entram em crise. A igreja, por exemplo, aflige-se com a ideia. Sem morte não há ressurreição e sem ressurreição não há igreja...

as intermitências da morte I

16.01.06, Paulo Prudêncio
Fui lendo José Saramago com um prazer crescente que atingiu o auge com o “Memorial do Convento”. Fiquei completamente fascinado com esta obra. Achei a atribuição do Nobel uma coisa mais do que obrigatória. Li, depois, o “Evangelho segundo Jesus Cristo” e o “Ensaio sobre a Cegueira. Gostei mais do segundo. Daí para cá, só passei os olhos pelo “Todos os Nomes” e pelo “Homem Duplicado”. Agora vou seguir “As Intermitências da Morte”. Darei notícias. Já reparei que (...)