Olaf Scholz, o novo chanceler da Alemanha, é defensor das teses muito críticas da meritocracia de Daniel Markovits e Michael Sandel. Sabe que, e para além de outras consequências, a armadilha meritocrática criou, através das competições na escola e no trabalho, um fosso crescente entre as elites e as restantes classes. Esse aumento baseou-se em inéditos e volumosos, e com efeito de bola de neve, investimentos financeiros na educação que resultaram em brutais desigualdades (...)
Na “Tirania do Mérito”, Michael Sandel resume de forma simples uma asserção elementar: "a meritocracia replica o privilégio das elites e mina a coesão social“.
Os livros em papel resistem, e ainda bem, mas os postais nem por isso e naturalmente. O livro de G. Grass foi uma auto-prenda uns dias antes e o postal é um registo das boas memórias de um professor. (...)