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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Fórmulas

26.05.19, Paulo Prudêncio
  Em qualquer fórmula governativa, a recuperação de todo o tempo de serviço dos professores nesta legislatura teria o mesmo destino. A direita evocaria uma impossibilidade financeira e a esquerda uma possibilidade inatingível. A realpolitikditou: o objectivo da esquerda é impedir a fuga de votos, como ficou claro na assinatura parlamentar de Outubro de 2017 (em que PS, PCP e BE, - e claro Verdes, PAN, PSD E CDS -, e depois em acordo com os sindicatos, acordaram uma recuperação (...)

Da vida interna do partido do Governo?

22.09.16, Paulo Prudêncio
      Os governos de Sócrates (JS) foram desastrosos para a escola pública. Até 2007, JS era o primeiro-ministro "que a direita desejava" e que a esquerda não via. Com a bolha imobiliária, tudo mudou. Os indicadores financeiros derraparam, a governação desorientou-se, a europeia também, e a "festa" acabou em protectorado. Poucos anos depois, o ex-primeiro-ministro foi detido. À justiça o que é da justiça (com escrutínio, obviamente) e o meu julgamento do político tem (...)

da realpolitik e das presidenciais - 1

27.01.16, Paulo Prudêncio
      Independentemente do efeito eucalipto à direita provocado por Marcelo, era expectável uma segunda volta. Não aconteceu por 2,5%, se tanto. Por muitas análises que se façam, há uma responsabilidade objectiva do PS nesse facto. Maria de Belém, com todo o direito a candidatar-se, obviamente, surgiu aos olhos dos eleitores como a anti-costistas apoiada pelos "seguristas" (digamos assim, porque não sei se esses legados existem). Partiu com 16 ou 17% e finalizou com 4%. Para (...)

um exemplo da realpolitik

03.04.14, Paulo Prudêncio
          A experiência diz-nos que as campanhas eleitorais são muito parecidas e que não é por acaso que a democracia está suspensa e que as contas do país estão capturadas pela corrupção sistémica. Veja um vídeo de campanha do PS para o 1 de Abril de 2014 e diga lá se não encontraríamos vídeos do género nas mais diversas campanhas. Só Assis dava um estudo de caso. Mas convenhamos: Passos Coelho atinge um pico qualquer e devia viajar, com o seu Governo, só com ida.  

confirma-se o regresso de relvas

25.03.14, Paulo Prudêncio
              Na segunda-feira passada (17 de Março de 2014), e no programa prós e contras, dei com a presença dos dois ultraliberais descomplexados competitivos ilustrados na imagem fotografada no meu televisor. Sinceramente que pensei: há aqui um dedo de Relvas.   Já tinha estranhado o cancelamento sucessivo da "quadratura do círculo"noutro canal para dar lugar a (...)

fatais

23.01.14, Paulo Prudêncio
        A história da economia política registará os resultados actuais de Portugal como decorrentes das subidas das economias dos EUA e da Europa associadas aos cortes a eito nos do costume e à protecção da minoria que vai ganhando sempre. A presença do Tribunal Constitucional talvez tenha ajudado a encurtar a depressão. E é evidente que os calendários eleitorais também fazem milagres.   A propaganda da maioria que governa é apenas uma alínea (...)

do estado em que estamos

23.02.13, Paulo Prudêncio
        Quando se pensa na possibilidade do PCP ou do BE integrarem governos equaciona-se a aliança com o PS. Mas será que esses partidos podem confiar no filiado na internacional socialista?   Olhemos para os anos mais recentes.   De 2005 a 2011 o PS foi dominado por Sócrates. Era natural que, pelo menos depois de 2008, se tivesse percebido que Sócrates era uma espécie de ultraliberal.   Mas não. Havia inúmeros beneficiários do aparelho do PS(militantes e não (...)

estado da arte - 2

22.02.13, Paulo Prudêncio
    Passos Coelho diz que a derrapagem financeira é conjuntural para defender como estrutural o caminho ultraliberal do Estado mínimo. Foge duplamente à verdade. Tenta ocultar a mudança de política a que se viu obrigado e "engana" as suas convicções.

estado da arte - 1

22.02.13, Paulo Prudêncio
    Há analistas que elogiam o desempenho político do Governo e classificam como mau o seu exercício económico. Consideram que o executivo falhou em todos os indicadores financeiros, mas que é habilidoso na ocultação da verdade. Ou seja, a política é a arte de mentir com elevado grau de encenação.

mais do mesmo

21.09.12, Paulo Prudêncio
    Estamos na bancarrota e a coligação que suporta o Governo só agora é que vai criar uma comissão de coordenação? Seria lamentável em qualquer altura, mas nos tempos que correm isto é uma falta de respeito impensável e um exemplo de ausência de profissionalismo. Foi para isto que os partidos andaram décadas a formar políticos profissionais e a promover universidades de verão?   PSD e CDS criam grupo de acompanhento da coligação (...)