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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

sssshhhhhh......

12.03.25, Paulo Prudêncio
  sssshhhhhh....... (que seja o mais rápido possível). Do intemporal Quino. Do volume "Não me grite", da série "Humor com humor de paga".

A Esquerda (que inclui a social-democracia) e a Psiquiatria

25.09.22, Paulo Prudêncio
A esquerda (que inclui a social-democracia) inebriou-se com o "tudo deve obedecer à lógica de mercado", menos os monopólios que garantem poder ilimitado às oligarquias que gravitam na esfera dos governos. Deixou-se seduzir por ideias meritocráticas do género SIADAP. Promoveu-se o desalento, a desmobilização, a anti-cooperação e a incapacidade para apontar caminhos alternativos. A democracia dá trabalho e a esquerda (que inclui a social-democracia) seguiu o trajecto mais (...)

Do Histórico Da Fuga A Ser Professor

07.12.21, Paulo Prudêncio
  Desconfiança nos professores, burocracia, carreira, avaliação, experimentação pedagógica não estruturada, gestão, aposentação, alunos por turma, horários com mais turmas e mais inutilidades, inflação de projectos, educação a tempo inteiro na escola e uma legião de professores com um único objectivo para salvar a dignidade mínima: que a qualidade das aulas não se afaste muito do período normal de energia. Só quem nunca leccionou uns anos é que confundirá o que (...)

Os Professores Estão Noutra Fila

03.06.21, Paulo Prudêncio
  Post de 9 de Dezembro de 2018. Os professores são sensatos. Nunca exigiram retroactivos (mais de 8 mil milhões de euros) e até a recuperação do tempo de serviço (600 milhões nas contas inflacionadas) admitiu um faseamento. Os professores, e não só, não exigem retroactivos, mas fartam-se de pagar retroactivamente. Explico-me. O crescimento económico não é a "maré enchente que subirá todos os barcos" porque a riqueza acumulada numa minoria não é taxada, nem (...)

Em Vão

06.03.19, Paulo Prudêncio
      Macron, aflito e inspirado no desenho do Quino, inscreve "o renascer europeu" para transformar a Europa num pólo de "liberdade, protecção e progresso" (LPP). A Europa perdeu esse espaço porque ficou refém dos mercados financeiros. Cada vez mais europeus esperam pelo comboio LPP; em vão. Em 2016, Joseph Stiglitz antecipou: "não é correcto chamar de populista um candidato que diz preocupar-se com os 90% de pessoas que um governo deixou para trás. Não é merecedor de (...)

O colete amarelo deu um murro na mesa

21.12.18, Paulo Prudêncio
      Se as tais cópias dos coletes amarelos franceses eram "organizadas" pela extrema-direita, ainda bem que não têm significado. Veremos como a coisa se desenvolve nos próximos tempos, já que mediatização é coisa que não falta.  Há sempre um humor lusitano. Desde as informações obtidas por governantes e polícias até às desculpas dos ausentes e passando pela recordação da confissão do célebre, e bem sucedido, revolucionário: "era suposto todos darmos um passo em (...)

E se só os ouvíssemos em 2020?

09.11.18, Paulo Prudêncio
      A cidadania democrática exige liberdade, primado das leis democráticas, voto por sufrágio directo e universal, partidos políticos e campanhas eleitorais. Dito isto, sublinhe-se que não há semana sem um estudo que identifique problemas graves (alguns com exigências financeiras) que afectam os professores e, de resto, a escola pública, os seus alunos e os restantes profissionais. São conclusões subscritas pelos partidos políticos todos (quando estão na oposição), pelo P (...)

repetindo o elementar

04.03.18, Paulo Prudêncio
      Diversos inamovíveis (alunos por turma, aumentos nos horários, carga curricular, regras para aposentação, hiperburocracia e desconfiança nos professores, modelo de agrupamento de escolas, estatuto da carreira e sociedade ausente), exigem que a maior parte dos professores se centre num único objectivo em nome da dignidade: que as aulas não se afastem muito do que seria possível. Só quem nunca passou uns anos a leccionar, é que confundirá o que escrevi com corporativismo.   (...)

do elementar e da repetição

01.03.18, Paulo Prudêncio
      As regras da aposentação associadas a diversos inamovíveis (alunos por turma, aumentos nos horários, burocracia, modelo de agrupamento de escolas, sociedade ausente e estatuto da carreira), exigem que a maior parte dos professores se centre num único objectivo para salvar a dignidade: que as aulas não se afastem muito do que seria possível. Só quem nunca passou uns anos a leccionar, é que confundirá o que escrevi com corporativismo.   Nota: desenho do Quino. Diálogo (...)

do elementar

04.12.16, Paulo Prudêncio
      A alteração das regras para aposentação associada aos aumentos nos horários e na burocracia, exige que uma legião de professores tenha um único objectivo para salvar a dignidade mínima: que as aulas não se afastem muito da qualidade do período áureo da energia. As profissões exigentes são assim e só quem nunca passou uns anos numa sala de aula é que confundirá o que escrevi com corporativismo.