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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Progressões Por Sorteio

17.03.19, Paulo Prudêncio
      A carreira dos professores bateu no fundo. Pior só na plenitude da selva. A simulação de mitigação, sem selfies e com muitíssima imaginação, é mais um episódio surreal com a recuperação do tempo de serviço. Os dois anos e tal não são contabilizados a todos os professores a partir da mesma data, como seria civilizado. A contagem só se verificará quando o professor mudar de escalão a partir de 1 de Janeiro de 2019. Um professor que mudou para o escalão x em (...)

a "escola" do Paradise Papers

10.12.17, Paulo Prudêncio
      Os Paradise Papers são mais um marco da decadência vigente. Tem "sido assim": por cada corte num salário ou pensão, uma quantia equivalente caminhou para um offshore e para uma fuga aos impostos; ponto final. É um desequilíbrio insustentável que obedeceu, e obedece, a um poder ubíquo muito difícil de vencer ou sequer atenuar; veja-se os processos de reestruturação das dívidas soberanas. "Ilha de Man, um “paraíso fiscal” com quatro mil milhões de euros de residentes em Portugal" (...)

do futebol total

03.08.17, Paulo Prudêncio
            E o fenómeno tornou-se mesmo tão grotesco, que os canais por cabo das televisões generalistas não escapam a esse nivelamento competindo com os canais desportivos. Já nem se trata dos dias dos grandes jogos. É uma febre diária que transforma um jogo de treino num acontecimento do outro mundo. A RTP2 tem sobrevivido, apesar das tentativas do poder político mais neoliberal, e está com uma programação interessante.

arguidos, 13 anos depois

03.06.17, Paulo Prudêncio
      Segundo os OCS, a rede - e que rede; e que rendas -  EDP/REN começou no Governo de Barroso (2004), passou pelo de Santana e cimentou-se no de Sócrates. A rede pode acabar mal 13 anos depois. Pelos vistos, a rede tem ligações ao BES e desagua na lugar habitual: a rotunda do Marquês. Mexia, um dos quatro arguidos conhecidos ontem e que é referido como membro activo da rede, passou por governos e era um dos liberais do Compromisso Portugal. Em 2010, recomendou aos (...)

isto mais parece um frenocómio

26.04.17, Paulo Prudêncio
      E o leitor interrogará: Frenocómio? Já lá vou, não desista. Primeiro, convém esclarecer: há mais de uma década que vou somando episódios para esta conclusão. Mas depois de ler umas coisas sobre o estado geral das escolas, sobre as provas de aferição para os petizes, sobre a hiperburocracia e sobre o estado da gestão das escolas, não me permitia outro entendimento. E qual é então o significado de manicómio? É fenocómio, hospital para internamento de (...)

da municipalização escolar

16.02.17, Paulo Prudêncio
      É possível perspectivar o que será a municipalização de todo o ensino não superior num país "capturado" pela partidocracia e com caciquismo quase generalizado. Se se confirmar a descentralização de competências, é imperativo (ainda mais obrigatório, para ontem, urgente) mudar o modelo de gestão das escolas.

assim vai o mundo

25.11.16, Paulo Prudêncio
      São tais as evidências, que a interrogação que ouvi faz sentido: é mais polvo ou mais pântano? Coabitam os dois fenómenos. Aliás, o segundo foi até denunciado por Guterres. No caso Vistos Gold, por exemplo, notam-se os tentáculos de um polvo, mas a existência de um pântano de dimensões apreciáveis é inquestionável. Digamos que são polvos (e polvitos) que se alimentam silenciosamente em pântanos aparelhados.      

À volta do populismo

14.11.16, Paulo Prudêncio
      O sistema acordou com o pesadelo dos EUA. A suprema ironia elegeu, bem lá no alto, um produto do sistema que fez campanha como indignado. A erosão do centro político nas democracias ocidentais é um problema grave que se pode tornar trágico. Há toda uma ganância criada pelo sistema que é cada vez mais difícil de combater. Ontem, no Expresso, Joseph Stiglitz disse que "populismo" mistura coisas muitos diferentes. Podemos chamar de populista um candidato que diz preocupar-se com os 90% de pessoas que um dado governo deixou para trás? Isso não é merecedor de crítica. O populismo até pode ser um remédio contra o elitismo (...)

Da essência da coisa e da Trump Tower

12.11.16, Paulo Prudêncio
      E é isto: "(...)No jantar de caridade de Al Smith, com a hierarquia católica de Nova Iorque e o poder político, financeiro e mediático ao lado dos dois candidatos, Trump chamou corrupta a Hillary e disse várias piadas ofensivas. A resposta dela foi uma gargalhada falsa, uma máscara afivelada para consumo externo. Quem visse aquilo nas várias plataformas, da televisão à rede, veria um grupo poderoso e privilegiado de amigos, mulheres com jóias e homens emproados, onde (...)