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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

o Governo que vá ver o Timbuktu

07.06.15, Paulo Prudêncio
                                    Os governos, como o português, que remetem para indicadores económicos a recepção de refugiados africanos deviam ver, obrigatoriamente, Timbuktu todos os dias até erguerem uma argumentação menos arrepiante e desumana (que é para ser brando). É muito bom o filme do mauritano Abderrahmane Sissako (...)

da revolução tranquila

13.04.15, Paulo Prudêncio
        A propósito da revolução tranquila que este Governo assumiu, recordo os teóricos da simcult que afirmaram que, na actualidade, uma revolução pode ser tão rápida que nem damos conta.   Há sinais da contra-revolução. Não sei se será tranquila, mas espero que sim. Que seja tranquila e igualmente rápida. O que me parece é que as personagens carregadas de ideologia (...)

somos um país de oportunidades

07.03.15, Paulo Prudêncio
          Um português chega aos 50 anos sem conseguir pagar o IRS e as contribuições à segurança social porque, e os montantes não permitem equívocos, recebia perto do salário mínimo. Só que essa condição desfavorecida não impediu que poucos anos depois fosse eleito primeiro-ministro. Somos um país de oportunidades, sem dúvida.    

temos um governo coerente

22.02.15, Paulo Prudêncio
                                        O Governo está em pânico com as próximas eleições e com o julgamento histórico; é coerente. Começou além da troika e preparava-se para a aura da salvação. A resolução dos problemas imediatos dos bancos alemães e o sucesso eleitoral do Syriza, e tudo aquilo que mais tarde se venha a (...)

deve-se ao tribunal constitucional

20.02.15, Paulo Prudêncio
        A crise humanitária portuguesa não é tão grave como a grega porque existe o tribunal constitucional. O Governo português, "inspirado" pelo fanatismo da destruição criadora, não pensou no país e agora envergonha-nos. Esta conclusão só pode ser considerada "uma espuma dos dias" por quem viva na estratosfera ou tenha sido picado pelo império do mal.   Quando hoje se lê que "em Atenas se diz que Portugal e Espanha foram os que mais dificultaram o acordo (...)

dos alemães e da memória recente

19.02.15, Paulo Prudêncio
        A maioria que governa em Portugal foi apanhada do lado errado da história. Para compreender o recente fatalismo português, temos de considerar que os governos deste milénio inclinaram o plano e que o actual cavalgou uma onda sufragada por eleitores que teimaram em não perceber que a ideologia se confundia com a corrupção. É até um mistério como há tanta gente que empobrece e continua a defender tenazmente o enriquecimento ilícito. Não há arrependimento possível, (...)

destruir por destruir?

11.02.15, Paulo Prudêncio
        O Governo foi para além da troika, acreditou numa destruição criadora e promoveu políticas de desigualdade que protegeram os mais ricos (os tais 1%). É factual, foi "assumido" pelos próprios numa lógica arrepiante de serventia à malta dos salões e da alta finança que tem da ética e da democracia uma visão longínqua.            

do subconsciente da maioria que governa

06.02.15, Paulo Prudêncio
        A maioria que governa começa a perceber que o seu julgamento histórico será tão ou mais negativo do que o de Sócrates. Não gosto da palavra paradigma, mas a sua mudança está em curso na Europa com um contributo decisivo do Syriza.    El Greco. Toledo.  Agosto de 2014.   

a tese do governo está sem norte

03.02.15, Paulo Prudêncio
        É natural que o Governo se situe num patamar ridículo para justificar o lesa pátria em que se meteu. Já percebemos que o radicalismo ideológico foi uma mistura de fanatismo com impreparação. O resto saberemos depois. É bom que se sublinhe o óbvio: o Governo, antes de o ser, tentou ultraliberalizar a constituição e com a posse tomada afirmou-se para além da troikae inspirado numa destruição criadora que mudaria para sempre a face económica do país. É (...)

a administração pública é uma multinacional?

02.02.15, Paulo Prudêncio
        Uma multinacional financia-se nos mercados, procura paraísos fiscais e obedece aos desejos lucrativos dos accionistas. Para isso, tem uma desequilibrada relação entre receitas e despesas que tem que ser favorável à primeira coluna da folha de cálculo: as receitas. Se os lucros baixam, o financiamento nos casinos exige juros mais elevados e a solução é cortar nas despesas ou aumentar a produção. Em regra, cortar a eito nas pessoas é o que está mais à mão.   S (...)

os ultraliberais são ultra irresponsáveis

10.11.14, Paulo Prudêncio
      Não tenho qualquer preconceito contra o liberalismo e daria a "mão à palmatória" se encontrasse motivos; até aos neoliberais. Desde há muito que percebi que os liberais excessivos não se devem confundir com Adam Smith. São egoístas, conservadores no pior dos sentidos, oligarcas na primeira oportunidade, algo oportunistas e contrários a qualquer elevador social; dissimulam muito, mas não conseguem esconder o preconceito.   Veja-se o vale tudo da maioria que (...)

não sei

02.11.14, Paulo Prudêncio
      Não sei se Passos Coelho é um testa de ferro, mas é um adepto do Estado mínimo e o radicalismo ideológico abençoou o seu programa.    Não sei se Passos Coelho é manipulado, mas rodeou-se dos que acreditaram numa espécie de modelo "Singapura" que revolucionaria a nação portuguesa.   Não sei se Passos Coelho é um ultraliberal ou um social-democrata, mas sei que a sua crença "além da troika" foi partilhada por governantes europeus ultraliberaise (...)