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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

leveza e actualidade

25.01.12, Paulo Prudêncio
    Italo Calvino foi sage quando incluiu a leveza nas seis propostaspara o milénio que agora começou. Lembrei-me dessa premonição a propósito da mediatização de uma petição a pedir a demissão do presidente da República. Entendi a iniciativa como um momento de humor - género que deve sempre ser levado a sério - e de leveza e que evidencia o que sempre me pareceu: o actual presidente (...)

bem me pareceu

19.06.11, Paulo Prudêncio
    E a táctica das presidenciais foi igualmente muito mal sucedida. O apoio a Manuel Alegre compreende-se. Só que em primeiro lugar o candidato deveria ter formalizado a sua candidatura, como em 2005, e depois os partidos apoiavam se quisessem. Foi uma grande confusão. Associaram-se a um PS "sem esquerda" e evidenciaram demasiados tiques de fanatismo. A ânsia é inimiga do bom-senso e o bloco parece corroído por impacientes cheios de certezas. Louçã admite que hoje participaria nas reuniões com a 'troika' (...)

nunca tinha visto

31.01.11, Paulo Prudêncio
    Este PS é realmente uma coisa de outro mundo. Percebeu-se que apoiaram Manuel Alegre porque estavam vazios de candidatos ou coligados na cooperação estratégica. Alguns estudos indicam um voto substancial dos seus militantes e votantes no actual presidente ou em Fernando Nobre. Todavia, afirmar uma semana depois do escrutínio que os eleitores escolheram a estabilidade do presidente e do governo é de um vale tudo sem precedentes.   PS diz que eleitores votaram pela manutenção do PR e do Governo (...)

atenção professores

24.01.11, Paulo Prudêncio
      No rescaldo eleitoral, o pensamento da direita apontou o óbvio: Manuel Alegre e Francisco Louçã foram os principais adversários dos governos de José Sócrates nas políticas da Educação e, portanto, esta candidatura só podia fracassar.   Quem faz estas afirmações tem toda a razão. Para além de um conjunto significativo de professores, só encontrámos mais adversários desses governos de péssima memória nos quadros de nomeação definitiva para entendimentos e (...)

modernaços e software

24.01.11, Paulo Prudêncio
    A propósito das minhas críticas ao plano tecnológico nas eleições de ontem, dizia-me um militante do PSDque semelhante caos era impossível com o partido dele. Nem o deixei alongar-se muito. Lembrei-lhe os inenarráveis concursos de professores que se realizaram em 2003. Foi já neste século e os sistemas de informação, com utilização das chamadas novas tecnologias, já existiam desde (...)

eleições presidenciais

23.01.11, Paulo Prudêncio
      Cavaco Silva, ao que tudo indica, foi eleito à primeira volta. Manuel Alegre registou um resultado inferior às últimas eleições em que concorreu sem o apoio de qualquer partido e com a presença da candidatura de Mário Soares; foi uma estratégia falhada, como se previa. Fernando Nobre parece que obteve um resultado semelhante ao de Mário Soares em 2006, o que é significativo. Os restantes candidatos registaram resultados interessantes, embora Defensor Moura fique com (...)

zero de software

23.01.11, Paulo Prudêncio
    O plano tecnológico, já o escrevi vezes sem conta, tem muito hardware (os eurozinhos fáceis) e zero de software. Quando recebi o cartão de cidadão impedi a anulação do de eleitor, uma vez que o número não constava do novo registo.   Quando hoje fui votar encontrei de imediato a mesa de voto. Alguns dos meus familiares, os que permitiram a recolha do de eleitor ou os que já não tiveram direito à sua receção, estiveram horas para o fazer. Eram muitas as pessoas nessa (...)

anotar

21.01.11, Paulo Prudêncio
      Devemos anotar as declarações de Cavaco Silva. Não sei se vai ser reeleito, mas se isso acontecer tem de ser confrontado com as afirmações da campanha. Já o vimos ufanar-se com este orçamento, dizendo que foi a sua magistratura de influência que o conseguiu.   Este orçamento tinha como medida principal o corte nos salários.   A dois dias do acto eleitoral, o candidato da direita todinha (ai se fosse um candidato que incluísse a esquerda toda; e ainda há quem (...)

mais sondagens presidenciais

20.01.11, Paulo Prudêncio
      Desta vez os resultados são diferentes. Cavaco Silva continua a ser eleito à primeira volta mas com um intervalo que o aproxima mais dos 50% do que dos 60%. Manuel Alegre entra na casa dos 20%, Fernando Nobre desce para um dígito e Francisco Lopes aproxima-se dos dois. Os outros candidatos continuam com valores pouco significativos. Aguardam-se os desenvolvimentos.