Pelo que percebo, as aulas presenciais na maioria dos países da Europa começam a meados de Janeiro; havendo alguns com aulas apenas online nos próximos 2 a 3 meses. Há quem se surpreenda com facto de por cá começarem logo a 4 e novamente tudo presencial e ao mesmo tempo. Dizia a um amigo antes do Natal: - nem sei como não há aulas presenciais entre o Natal e a passagem de ano. - Não escrevas; não dês ideias. Agora já se pode, embora se corra o riso de se implementar a (...)
A conferência de imprensa covid de ontem foi marcante na saliência da infantilização que atravessa a nossa sociedade. O escolar tem n compotas para a troca. Há todo um modo de chefiar que revela o elevado grau da pequenez. São tiques autocratas. É só terem palco.
Ontem, ouvi o primeiro-ministro declarar que na Europa existia muito medo com a abertura do ano lectivo e que afinal correu "muitíssimo bem". Óbvio. Não se esperava que no dia seguinte ou na semana seguinte o número de infectados subisse. As aulas começaram ainda no verão e com números baixos nos contágios e nas restantes variáveis. Para além disso, no começo há ainda mais cuidados. Mas a partir das 3, 4 semanas, os números começaram a subir. Com escolas e salas de aula (...)
Se há momento em que a mudança de opinião é muito aceitável, é este. Vivemos numa grande incerteza e o salvamento de vidas exige as necessárias alterações.
Vem a propósito do segundo debate Biden versus Trump. A contenda começou com a covid. Quem viu, só pode responder sim à interrogação em título. Biden acusou Trump de não ter um plano e de se recusar "a diminuir o tamanho das turmas na escola presencial, a contratar mais professores para assegurar o ensino à (...)
Inércia dos sucessivos governos e crença na engenharia social, são as causas da histórica falta de professores. Como ponto prévio, recorde-se que o primeiro-ministro condenou (SIC, 18.04.2015) a "guerra aos professores da escola pública decidida num conselho de ministros de 2006" que originou a célebre manifestação de 2008 e que Passos Coelho legislou horários ao minuto para reforçar a precarização enquanto Nuno Crato declarava que "há professores a mais" (Jornal I, (...)