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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Perdeu-se, no país de Camões e Pessoa, a bandeira da defesa da língua portuguesa

05.02.24
Perdeu-se, no país de Camões e Pessoa, a bandeira da defesa da língua portuguesa. Já nem se critica a informação pública que não começa pela língua portuguesa. É evidente que há iniciativas internacionais, como a "Web Summit" ou designações ainda não traduzíveis, em que se compreende a manutenção do idioma original. Mas é inaceitável o não uso da língua portuguesa nos nomes de iniciativas criadas pelo Ministério da Educação, por escolas e até pelas restantes (...)

Escolas Sem Oxigénio

03.11.23
        Mais de quinze anos depois.   (...e Sua Excelência, esperto e oportuno, e enquanto esfregava as mãos de tanta satisfação, sentenciava: - as pragas, para sobreviverem, precisam de oxigénio...)  Texto publicado em 11 de Fevereiro de 2008. Estive presente numa reunião de professores, realizada numa das escolas das Caldas da Rainha, para escutar um movimento que nasceu na blogosfera (...)

Da queda da escola pública: há, fatalmente, temas tabu para Governo, partidos e sindicatos

05.10.23
A proletarizarão dos professores, com os resultados que são hoje incontestáveis, começou em 2006 e em quatro eixos integrados: carreira, avaliação do desempenho, burocracia como prestação de contas e modelo autocrático de gestão para sustentar tudo isso na dependência do centralismo partidário (centro-esquerda ou centro-direita; mais centro-esquerda nos últimos 17 anos). Após 17 anos de luta dos professores, só na carreira houve uma mudança: derrubaram-se os titulares (...)

Para além da exaustão, é sempre o medo e até o medo de voltar a ter medo

28.09.23
Sinto-me profissionalmente realizado, mas algo desiludido civicamente (embora nunca tenha sido um iludido; mais um optimista e um inconformado com sentido de justiça) com a generalidade do que me rodeia; e 20 anos intensos de blogue dão uma boa visão do país (e o grave caso STOP não me surpreendeu). No caso dos professores, há algumas atenuantes como escrevi em 3 de Junho de 2011: "(...)N (...)

Como é que foi possível esconder durante anos a fio a previsível falta de professores?

06.09.23
  Como é que foi possível esconder durante anos a fio a previsível falta de professores? Há, obviamente, várias explicações. Desde logo, a cultura anti-professor e anti-sala de aula generalizada nos serviços centrais do Ministério da Educação e baseada numa mistura desastrosa de prateleiras douradas com emprego partidário. Alargou-se a escolas e sindicatos. Acima de tudo, meia-dúzia de anos sem leccionar elimina o conhecimento prático anterior para se proferir com (...)

Ontem, por Lisboa, no Colóquio Margens e Pontes para a Educação

02.07.23
Ontem, estive por Lisboa no "Margens e Pontes para a Educação". Foi muito interessante o colóquio na  Universidade Nova de Lisboa "NOVA FCSH". A Minha intervenção, "Por precaução: o tratamento da informação nas organizações e escolares e a inversão do ónus da prova", pode ver-se entre as 3:39:00 e as 4:14:00.