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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

"Sim, Senhor Ministro (Yes Minister)" - é o que me vem à memória ao ler a entrevista do Ministro da Educação, Ciência e Inovação

24.07.24, Paulo Prudêncio
Pensando no programa eleitoral, no programa do Governo e nas opiniões publicadas do actual ministro e do secretário de estado, e pensando também na realidade, lê-se, nesta entrevista, uma mistura de tudo isso. Resultará na manutenção do essencial que nos trouxe até aqui e poderá ser agravado. "Professores: “Não temos justificação” para 6000 vagas abertas pelo anterior Governo (...)

É a Democracia, a Liberdade de Ensinar e Aprender e a Qualidade da Escola Pública

15.07.24, Paulo Prudêncio
A democracia é uma construção diária num mundo em mudança e cansou ler os seus "donos" sempre que houve um movimento de professores. Acima de tudo, a cidadania tem que ser a arte da desinstalação. Se o sindicalismo tradicional está em crise, é crucial reinventá-lo. Além disso, a defesa de uma classe profissional é legítima e um dever democrático dos seus membros. Mas o que está em causa é mais do que isso. Como se disse em 2008, 2013, 2018 e 2023, o exercício da (...)

Perdeu-se, no país de Camões e Pessoa, a bandeira da defesa da língua portuguesa

05.02.24, Paulo Prudêncio
Perdeu-se, no país de Camões e Pessoa, a bandeira da defesa da língua portuguesa. Já nem se critica a informação pública que não começa pela língua portuguesa. É evidente que há iniciativas internacionais, como a "Web Summit" ou designações ainda não traduzíveis, em que se compreende a manutenção do idioma original. Mas é inaceitável o não uso da língua portuguesa nos nomes de iniciativas criadas pelo Ministério da Educação, por escolas e até pelas restantes (...)

Escolas Sem Oxigénio

03.11.23, Paulo Prudêncio
        Mais de quinze anos depois.   (...e Sua Excelência, esperto e oportuno, e enquanto esfregava as mãos de tanta satisfação, sentenciava: - as pragas, para sobreviverem, precisam de oxigénio...)  Texto publicado em 11 de Fevereiro de 2008. Estive presente numa reunião de professores, realizada numa das escolas das Caldas da Rainha, para escutar um movimento que nasceu na blogosfera (...)

Da queda da escola pública: há, fatalmente, temas tabu para Governo, partidos e sindicatos

05.10.23, Paulo Prudêncio
A proletarizarão dos professores, com os resultados que são hoje incontestáveis, começou em 2006 e em quatro eixos integrados: carreira, avaliação do desempenho, burocracia como prestação de contas e modelo autocrático de gestão para sustentar tudo isso na dependência do centralismo partidário (centro-esquerda ou centro-direita; mais centro-esquerda nos últimos 17 anos). Após 17 anos de luta dos professores, só na carreira houve uma mudança: derrubaram-se os titulares (...)

Para além da exaustão, é sempre o medo e até o medo de voltar a ter medo

28.09.23, Paulo Prudêncio
Sinto-me profissionalmente realizado, mas algo desiludido civicamente (embora nunca tenha sido um iludido; mais um optimista e um inconformado com sentido de justiça) com a generalidade do que me rodeia; e 20 anos intensos de blogue dão uma boa visão do país (e o grave caso STOP não me surpreendeu). No caso dos professores, há algumas atenuantes como escrevi em 3 de Junho de 2011: "(...)N (...)

Demorar 8 anos para sair do estado de negação em relação às políticas de 2005 a 2009 e à falta de professores?!

13.09.23, Paulo Prudêncio
Só em 2023 é que o Governo saiu do estado de negação em relação à falta de professores e agora diz "que tem que resolver disfuncionalidades com duas décadas" que abrangem o Governo de Sócrates e as políticas na carreira, avaliação, gestão das escolas e burocracia. É espantoso. Primeiro-ministro e ministro da (...)

Como é que foi possível esconder durante anos a fio a previsível falta de professores?

06.09.23, Paulo Prudêncio
  Como é que foi possível esconder durante anos a fio a previsível falta de professores? Há, obviamente, várias explicações. Desde logo, a cultura anti-professor e anti-sala de aula generalizada nos serviços centrais do Ministério da Educação e baseada numa mistura desastrosa de prateleiras douradas com emprego partidário. Alargou-se a escolas e sindicatos. Acima de tudo, meia-dúzia de anos sem leccionar elimina o conhecimento prático anterior para se proferir com (...)

Ontem, por Lisboa, no Colóquio Margens e Pontes para a Educação

02.07.23, Paulo Prudêncio
Ontem, estive por Lisboa no "Margens e Pontes para a Educação". Foi muito interessante o colóquio na  Universidade Nova de Lisboa "NOVA FCSH". A Minha intervenção, "Por precaução: o tratamento da informação nas organizações e escolares e a inversão do ónus da prova", pode ver-se entre as 3:39:00 e as 4:14:00.