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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

A "nova" disciplina de cidadania resultou, para não variar, em mais papelada inútil para cima dos exaustos professores

17.11.25, Paulo Prudêncio
  Título: A "nova" disciplina de cidadania resultou, para não variar, em mais papelada inútil para cima dos exaustos professores. Texto: Os governantes anunciaram as medidas que iam finalmente colocar tudo nos eixos no transcendente programa da aula semanal da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, e a sociedade envolveu-se num aceso debate. Pouco tempo depois, mais governantes proclamaram, e pela terceira vez depois da covid-19, uma desburocratização definitiva que incluía a (...)

A propósito da revolução em curso da extrema-direita

06.11.25, Paulo Prudêncio
A propósito da revolução em curso da extrema-direita - assente em demagogia e desinformação e com o voto de protesto de descontentes e injustiçados -, recorde-se os teóricos da simcult (“na simcult o essencial é o nada e o nada é o essencial” ou “a simcult é um simulacro de sociedade baseada em espectáculo, espaço e velocidade”): a revolução, na actualidade, pode ser tão rápida que nem damos conta. E há sinais da contra-revolução? Há sempre sinais. Podem (...)

É muito desigual a luta da democracia europeia contra os algoritmos das gigantes tecnológicas

03.11.25, Paulo Prudêncio
É muito desigual a luta da democracia europeia contra os algoritmos que as gigantes tecnológicas optimizam para viciarem os utilizadores de todas as idades. É desigual porque os algoritmos - que não identificam uma notícia falsa - viciam através do medo, do ódio e da irritação, que é exactamente o conjunto de conteúdos que historicamente interessa à extrema-direita. Aliás, há algoritmos das redes sociais concebidos para promover constantemente ideias de extrema-direita. (...)

O dever de indignação

27.10.25, Paulo Prudêncio
Os portugueses adultos são, em regra, filhos, netos ou bisnetos de pessoas analfabetas. No mínimo, e em memória dos seus antepassados, deviam ser veementes na indignação contra quem se refugia na ditadura salazarista. Sabemos que os políticos da escola tutti-frutti refugiam-se nas ditaduras para ocuparem a agenda mediática e acicatarem o ódio, mas há o dever de indignação.

O Orçamento do Estado português não pára de desinvestir na Educação. Mas isso não tem qualquer interesse. O que interessa é a burqa e o niqab.

20.10.25, Paulo Prudêncio
Enquanto o vestuário de 0,0000000001% das mulheres que residem em Portugal ocupa a bolha político-mediática e as redes sociais (parece que os demagogos chefiados por mais um da escola tutti-frutti não tiveram o resultado esperado nas recentes autárquicas e usam a burqa e o niqab - "símbolos do machismo, da humilhação da mulher e do extremismo religioso que adultera as origens"- para acicatar as hostes dominadas pelos algoritmos do ódio), o Orçamento do Estado português não (...)

"Nascer nas colónias é nascer desenraizado", em "A ultima lição de José Gil" por Marta Pais Oliveira (2025)

05.10.25, Paulo Prudêncio
  Pelo blogue em 5 de Outubro de 2025, dia da Implantação da República e dia do professor. Título: "Nascer nas colónias é nascer desenraizado", em "A ultima lição de José Gil" por Marta Pais Oliveira (2025) Texto: É muito interessante "A ultima lição de José Gil", de Marta Pais Oliveira (2025). Além de tudo, foi um reencontro com as minhas matrizes. O filósofo também nasceu em Moçambique, em Quelimane, frequentou, apesar de vinte anos antes, o mesmo Liceu Salazar (na (...)