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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Escolas públicas, vidas privadas

13.06.16, Paulo Prudêncio
          "(...)A inscrição na Escola Alemã garante-lhes, afirma, “uma educação com duas línguas que funcionem quase como maternas”. Se não fosse essa preocupação, “andariam obviamente numa escola pública”. O que ela nos diz com esta expectativa é que as escolas públicas não providenciam nem o ensino (...)

o público errou

02.09.14, Paulo Prudêncio
      Este post é de 24 de Setembro de 2012. É impressionante como se esfumou o argumento que o MEC usava para disfarçar os cortes a eito no sistema escolar.   O que sobra é uma falta de respeito pela escola pública, pelos seus profissionais, alunos e encarregados de educação, que me leva a repetir a interrogação: "mas estas pessoas nunca mais são elevadas para uma qualquer fundação?"   (...)

bife do vazio

25.02.13, Paulo Prudêncio
          Recebi a imagem por email e sem referência ao autor. Dizem-me que é de um restaurante do norte do país. Há tempos houve uma altercação mediática com bifes. Afinal, e como se vê na imagem, o enigma não era por aí além.        

para não ser injusto

16.05.12, Paulo Prudêncio
        Tinha a intenção de escrever um texto sobre a actualidade blogosférica, e da sua relação com a defesa da escola pública, que me exigia algum tempo de pesquisa, e isso não me está a apetecer, para que as opiniões não fossem injustas.   Há, contudo, uma evidência: os bloguesde professores desempenharam um papel fundamental na defesa da escola pública na nossa história recente e impediram que o que existe se tornasse ainda mais nefasto. Essa causa, ou (...)

o gerente

07.02.12, Paulo Prudêncio
      É enjoativo o discurso carnavalesco dos dirigentes da maioria que governa. O conteúdo tem tanto de esperado como de escusado. A primeira década do milénio foi sempre assim: portugueses rotulados como uma espécie de parasitas pelos seus governantes. Quem não vive por cá não acredita em semelhante acontecimento, por mais sentido de humor que reúna o narrador. Às (...)

e porquê?

18.10.11, Paulo Prudêncio
    Há uma fatia de portugueses que detesta o que é público. É um fenómeno estranho e antigo. Se há serviços do estado que tiram qualquer um do sério, também é verdade que sem os serviços públicos o bem comum não teria atingido patamares que se reflectem no extraordinário aumento da esperança de vida, por exemplo. Esse ódio é, em alguns casos, provocado por ciúme social e noutra grande parte por preconceito ideológico. Quando lemos declarações que confirmam a (...)

da imparcialidade

11.09.11, Paulo Prudêncio
      E lá se percebeu como é que alguns membros do júri, e confrontados com duas candidaturas, equilibraram o seu dever de imparcialidade: fizeram campanha pela candidatura A e disseram que o voto secreto tinha sido na B.

avaliação e contraditório

29.03.11, Paulo Prudêncio
      Estabeleceu-se aqui um debate à volta de um editorial do Público que classificou de vergonha a suspensão da avaliação de professores no parlamento. Passe por lá para saber do desenvolvimento. Todavia, um dos comentários, de Isabel X, exige uma leitura atenta.     Tenho lido Deleuze, autor que vem a propósito citar. Diz ele, referindo-se à (...)

fez escola?

20.03.11, Paulo Prudêncio
      Sou franco: não sabia onde Miguel S. Tavares escrevia nem em que canal debitava opinião. Nunca li um livro seu e não me perguntem o motivo. Mas se levantar os olhos, e nem preciso de ir à base de dados, sei onde está a obra poética de Sophia de Mello Breyner Andresen.   Ao longo desta difícil luta dos professores, o filho de Sophia escolheu os professores portugueses para um dos seus pogroms. O primeiro (...)

os eis

03.01.11, Paulo Prudêncio
          O calendário quebra rotinas e exige olhares menos habituais. Estou a pensar no ano que terminou e em algumas perplexidades. Apesar de tudo, não paro de me surpreender.   Troco palavras com quase todos os que me a requerem. Essa atitude permite-me perceber estados de espírito e características da máquina humana.   Há um grupo, que vou denominar de éticos-invertidos-e-severos (EIS), que é constituído por professores e por outras pessoas que se interessam pelas questões da Educação e que tomou como suas as razões do governo; por serem militantes ou simpatizantes do actual