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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

os números notáveis da escolaridade em portugal

22.09.14, Paulo Prudêncio
      Se a taxa de mortalidade infantil é um indicador determinante da qualidade de um sistema de saúde, a percentagem do abandono escolar precoce tem o mesmo efeito na qualidade de um sistema escolar. Em ambos os casos tem que se considerar, naturalmente, o papel incontornável da sociedade.   Em 1991, o abandono escolar precoce era de 63% (sim, leu bem). 22 anos depois caiu para 18,9% (...)

já não é só o PISA

20.01.14, Paulo Prudêncio
        Os radicais da privatização do sistema escolar perderam o norte (e não apenas por a Suécia ser a norte) após a publicação do último PISA e dos outros estudos internacionais do género; é que ainda por cima eram eles quem exigia essas evidências.   Mas o que vem a seguir ainda os deixará mais desorientados. Começam a conhecer-se os indicadores do nosso investimento no sistema escolar que incluem o período de 2011 a 2014.   Ora leia este pequeno documento elaborado (...)

do ponto da situação

21.12.13, Paulo Prudêncio
        Ouvimos, vezes sem conta e durante mais de uma década, que os resultados não justificavam o investimento na Educação acima dos 6% do PIB. É essa retórica que é definitivamente abalada pelos resultados PISA, como já foi noutros testes internacionais, e como será ainda mais quando se conhecer a percentagem do PIB(já deve estar perto dos 3%) que se investe em Educação associada a outros indicadores: os números do abandono escolar que devem incluir os adultos sem (...)

mais um dia triste para a história da Educação em Portugal

18.12.13, Paulo Prudêncio
      A profissão de professor em Portugal é a mais devassada do mundo conhecido. Há anos a fio que é assim. Invariavelmente, os média abrem os serviços noticiosos com ignomínias à volta da profissionalidade dos professores. Há mesmo quem se interrogue se este "ódio" à escola pública não representa um qualquer medo com a democracia.   Hoje volta a ser assim com a prova de ingresso para os professores contratados. Tenho estado fora da rede e este regresso deixa-me (...)

da saga de nuno crato

11.12.13, Paulo Prudêncio
        Nuno Crato, na análise aos recentes resultados PISA, interpreta de um modo que permite concluir: mesmo sem a troika, Crato optaria pelos cortes curriculares, pelo aumento do número de alunos por turma e pela terraplenagem no esforço do sistema escolar nas últimas duas décadas. Refugia-se nos sete ministros do MECna última década como se isso não advogasse que (...)

esperemos pelo PISA de 2023

07.12.13, Paulo Prudêncio
      "Esperemos pelo PISA 2023" é um texto de São José Almeida no Público de hoje. Concordo com alguns argumentos, embora se note que a jornalista está muito afastada, naturalmente, do real.   As decisões das pessoas que governam o MECsão fundamentais. Nalguns casos, como se tem comprovado, a impreparação ou o fanatismo ideológico podem ter efeitos (...)

escolas, crises e resultados

05.12.13, Paulo Prudêncio
        Defendo convictamente a escola pública como um valor absoluto da democracia que pode, com tempo, atenuar a desigualdade de oportunidades. É mesmo uma espécie de muro que não ultrapasso e que, ao longo da vida, me desviou de algumas organizações políticas. Não sou, todavia, um defensor acrítico da ideia. Só se defende uma causa destas se acreditarmos na melhoria do seu desempenho organizacional e no seu progresso.   Os últimos dias têm andado à volta dos legados a (...)

à volta do pisa 2012

03.12.13, Paulo Prudêncio
        O relatório PISA 2012 tem detalhes que interessa sublinhar. É evidente que estes estudos não devem ser tomados como bíblias. Como é habitual, parece-me que um modo significativo de postar sobre o assunto é recorrer a gráficos de fácil legibilidade acompanhados de umas setas e de uns breves comentários.     (...)

o milagre português

03.12.13, Paulo Prudêncio
      Há muito que se sabe: a escola pública portuguesa tem feito "milagres" com os seus alunos, uma vez que tem sido alvo de ataques constantes e brutais e tem uma sociedade ausente. Os números das duas últimas décadas não enganam, embora, e como se vê no gráfico, os resultados revelem uma tendência para estagnar ou baixar de 2009 para 2012 decorrente, naturalmente, da devastação que se iniciou em 2006 (outros investigadores vêem sinais do desmiolo em 2003) e que se (...)