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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Os Professores Estão Noutra Fila

03.06.21, Paulo Prudêncio
  Post de 9 de Dezembro de 2018. Os professores são sensatos. Nunca exigiram retroactivos (mais de 8 mil milhões de euros) e até a recuperação do tempo de serviço (600 milhões nas contas inflacionadas) admitiu um faseamento. Os professores, e não só, não exigem retroactivos, mas fartam-se de pagar retroactivamente. Explico-me. O crescimento económico não é a "maré enchente que subirá todos os barcos" porque a riqueza acumulada numa minoria não é taxada, nem (...)

A fila dos professores é outra

28.03.21, Paulo Prudêncio
    Post de 9 de Dezembro de 2018. Os professores são sensatos. Nunca exigiram retroactivos (mais de 8 mil milhões de euros) e até a recuperação do tempo de serviço (600 milhões nas contas inflacionadas) admitiu um faseamento. Os professores, e não só, não exigem retroactivos, mas fartam-se de pagar retroactivamente. Explico-me. O crescimento económico não é a "maré enchente que subirá todos os barcos" porque a riqueza acumulada numa minoria não é taxada, nem (...)

Da Ascensão da Extrema-Direita

02.01.20, Paulo Prudêncio
  A riqueza acumulada numa minoria não é taxada, nem redistribuída, e acentua as desigualdades. O crescimento económico não será a "maré enchente que subirá todos os barcos" porque os governos não têm meios jurídicos para contrariar o neoliberalismo vigente em modo global e agrava-se porque a história da distribuição da riqueza é política e, repitamos, lê-se em dois clássicos: "Riqueza das Nações" de Adam Smith e "O capital no século XXI" de Thomas Piketti. Apesar (...)

É Outra, a Fila dos Professores

08.06.19, Paulo Prudêncio
      Texto de 09 de Dezembro de 2018.   Os professores são sensatos. Nunca exigiram retroactivos (mais de 8 mil milhões de euros) e até a recuperação do tempo de serviço (600 milhões nas contas inflacionadas) admitiu um faseamento. Os professores, e não só, não exigem retroactivos, mas fartam-se de pagar retroactivamente. Explico-me. O crescimento económico não é a "maré enchente que subirá todos os barcos" porque a riqueza acumulada numa minoria não é taxada, nem (...)

Da História e dos Direitos

31.05.19, Paulo Prudêncio
    Sempre foi questionável a noção de que a economia é uma ciência independente da filosofia moral e política. A foto, e a sua história, remete-nos para a complexidade do problema: há sempre uns quantos que aspiram enriquecer à custa do trabalho dos outros e o difícil, e belo, exercício democrático consiste em contrariar a natureza humana. Michael Sandel, em "O que o dinheiro não pode comprar", coloca a questão actual assim: "Quanto mais os mercados invadem esferas (...)

Da Economia e Da Riqueza

14.03.19, Paulo Prudêncio
      A história da distribuição da riqueza é política. Não se reduz a mecanismos puramente económicos. Lê-se em dois clássicos: "Riqueza das Nações" de Adam Smith e "O capital no século XXI" de Thomas Piketti. A economia não é independente da filosofia moral e política.

dos direitos e da história

09.10.18, Paulo Prudêncio
      A história da distribuição da riqueza é política. Não se reduz a mecanismos puramente económicos. Lê-se em dois clássicos: a "Riqueza das Nações" de Adam Smith ou "O capital no século XXI" de Thomas Piketti. Sempre foi questionável a noção de que a economia é uma ciência independente da filosofia moral e política. A foto, e a sua história, remete-nos para a complexidade do problema: há sempre uns quantos que aspiram enriquecer à custa do trabalho dos (...)

da história dos direitos

21.11.16, Paulo Prudêncio
      A história da distribuição da riqueza é política. Não se reduz a mecanismos puramente económicos. Lê-se em dois clássicos: a "Riqueza das Nações" de Adam Smith ou "O capital no século XXI" de Thomas Piketti. Sempre foi questionável a noção de que a economia é uma ciência independente da filosofia moral e política. A foto, e a sua história, remete-nos para a complexidade do problema: há sempre uns quantos que aspiram enriquecer à custa do trabalho dos (...)

repitamos

14.03.16, Paulo Prudêncio
        Por mais que Draghi reme contra a corrente, as imparidades (executável inferior, muito neste caso, ao escriturado), desnudadas em 2007, transformam crescimentos económicos em "pagamento" de dívidas soberanas que requerem reestruturação ou consolidação; no segundo caso creio que só se houver vida em Marte. É um círculo vicioso que o tempo não resolve. A bancocracia absorve as "ofertas" do BCE e nada sobra para a economia.   Insistir no retratado na imagem, só (...)

falemos de coisas óbvias

05.02.16, Paulo Prudêncio
        A ausência de perspectivas de melhoria da qualidade de vida tem-se revelado fatal para as sociedades democráticas. Ou seja, o elevador social é um oxigénio da democracia. A insistência nas conhecidas, estudadas e históricas causas das desigualdades tem evidências óbvias que devem ser repetidas à exaustão. Como diz o FMI, temos estado a "espalhar" a riqueza para cima e não para baixo (basta estudar os EUA da década de 90 do século XX - a desregulação da economia - pa (...)

as expressões-chave do caso Banif?

22.12.15, Paulo Prudêncio
      "Luta de classes", "este capitalismo de saque é uma ofensa ao capitalismo", "a classe dos super-ricos está a fazer a guerra e a ganhá-la", "austeridade ruinosa a favor de uma minoria", "a desigualdade é uma escolha política", "os EUA exportaram o seu modelo de corrupção"e podia ficar aqui a noite toda a escrever expressões-chave deste ultraliberalismo (ou totalitarismo) que capturou os estados e o poder político e que tenta convencer as pessoas que é o fim da (...)

"A desigualdade é uma escolha política", disse ontem Stiglitz

02.12.15, Paulo Prudêncio
      "A desigualdade é uma escolha política", argumentam Stiglitz, Krugman e Piketti que assim contrariam economistas métricos e incompreendidos como Passos Coelho, Maria Luís, César das Neves, Camilo Lourenço, Gomes Ferreira, Medina Carreira e Pedro Arroja. É injusto que o mundo conhecido despreze a sapiência destes lusitanos que remetem toda a sua fulminante erudição para um-quarto-de-folha-A4 de economia doméstica (das donas de casa, como derrapam em vocabulário (...)