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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

da suíça do povo exemplar e do resumo de mais um dia europeu alucinante

09.02.15, Paulo Prudêncio
      Enquanto educava o povo chegando ao ponto de referendar a proibição dos imigrantes cortarem as unhas na sala de estar, a neutral Suíça vê-se, através do Swiss Leaks, pela enésima vez ligada a todo o tipo de lavagem de dinheiro com 200 portugueses à mistura no HSBC suíço. Os implacáveis dos costumes nunca nos surpreendem nas aldrabices.   (...)

do caso sócrates e dos excessos de soares

07.02.15, Paulo Prudêncio
        Como há tempos escrevi, é inaceitável que Mário Soares avise um juiz para ter cuidado. Mas o que é que levará Mário Soares a mais um excesso?   O fundador do PSconhece muito bem o sistema e sabe como se financiaram durante décadas os aparelhos dos partidos e as campanhas eleitorais. Se olharmos para o rol de comprovada corrupção (só faltam mesmo os meios judiciais para que mais casos conhecessem a luz pelas grades), vemos as cortes de Soares e de Cavaco (com o CDS (...)

as oligarquias não são uma particularidade grega

04.02.15, Paulo Prudêncio
      Talvez as nossas oligarquias não sejam tão despudoradas como as gregas, mas se olharmos para o mundo bancário ou das empresas, públicas e privadas, a elas associadas, encontramos exemplos semelhantes. A nossa sociedade também foi capturada, mas as tais reformas estruturais continuam por fazer e os problemas agudizam-se. De vez em quando estalam, naturalmente.    "Desde que os partidos políticos passaram a "nomear" as administrações dos hospitais, imperou um (...)

Não há alternativas?

12.10.13, Paulo Prudêncio
          "Não há alternativas", é o discurso naturalmente vigente nos ultraliberais, mas também nos sociais-democratas e socialistas que, acima de tudo, aspirem aos salões do poder e aos elevadores da oligarquia em detrimento do exercício político que os aproxime do que dizem professar. Só a conta-gotas é que alguns deserdados das ideologias descritas se vêem afastados das benesses ilimitadas e atirados para o lado mais fraco da luta de classes. Só quando chegam aí, e (...)

inevitabilidades?

03.03.13, Paulo Prudêncio
        Desde as cidades da Grécia Antiga que se sabe que os ricos são a favor da oligarquia e os pobres da democracia. As oligarquias garantem a paz pela força ou pela ilusão de acolhimento da maioria. Se, como agora, o empobrecimento actua rapidamente sobre as classe média e baixa e as deixa sem ilusão, só restam dois caminhos: o da força e o da revolução democrática. Em 25 de Abril de 1974 escolheu-se o segundo para contrariar o primeiro.

beatriz talegón

12.02.13, Paulo Prudêncio
        Beatriz Talegón é secretária-geral da União Internacional de Jovens Socialistas. O vídeo que escolhi é sobre a sua intervenção na reunião da Internacional Socialista em Cascais (a jovem chocou-se com os gastos sumptuosos da organização) e parece que se tornou viral nas redes sociais. É mais um sinal de que tudo pode acontecer, uma vez que as vozes dissonantes já se fazem ouvir no seio das oligarquias das benesses ilimitadas.    "Não nos querem escutar", disse a jovem, considerando que "a esquerda está agora ao serviço das elites, dança com o capitalismo, é burocrática". (...)

sem porta-voz

01.03.11, Paulo Prudêncio
    Ouvi alguém dizer uma coisa importante: os jovens da "geração à rasca" sentem que não têm representantes nas organizacões políticas institucionais. Concordo. Esta sensação é grave e merece reflexão.   O mesmo se passa com os professores. Por muito que custe às organizações que existem, os professores que estão nas escolas conhecem o desfazamento entre a realidade e o poder central. E todos devíamos saber que conhecer a realidade é bem melhor para o país do que (...)