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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Onde Estão?

23.01.19, Paulo Prudêncio
      De 2007 a 2015, o financiamento à banca (BPN, BES Novo Banco e BANIF), custou (fonte BdP) 12.600 milhões ao défice orçamental e 20.000 milhões à dívida pública. Aguardam-se os dados até ao início de 2019, mas é público que a CGD custou cerca 4.000 milhões em 2016 e 3.000 milhões em 2017. Também é seguro afirmar que os bancos valem cerca de 20% do valor injectado. É importante conhecer devedores, mas é curial recuperar capital. E com o que vamos vendo, e (...)

das agências de raiting (as AR)

21.12.17, Paulo Prudêncio
        Quando as AR baixaram as classificações de Portugal, muitos consideraram-nas, e bem, instrumentos da ideologia política responsável pelo aumento das desigualdades. Ou seja, enquanto uns viam as AR ao serviço dos 1%, das multinacionais e dos offshores, outros defendiam a sua existência. Nesta fase, os primeiros elogiam as contas do país e os segundos perderam voz.  Na selva financeira vigente, Portugal recuperará alguma soberania se reduzir a dívida e (...)

rever a matéria dada

28.08.17, Paulo Prudêncio
        A troika e as avaliações, os fanatismos ideológicos, o casino financeiro, os offshores, os paraísos fiscais instalados, e há muito, em países europeus, o experimentalismo a que sujeitaram Portugal, a febre dos mercados e os jogos de sombras que capturaram o orçamento do Estado, são algumas das razões que transportaram a manipulação para o auge.   Por mais que os mentores confessem erros, não existirá desculpa histórica. O prolongamento da crise de 2008 reforça a (...)

Do Procedimento por Défices Excessivos

22.05.17, Paulo Prudêncio
      É um dia importante e responsabiliza a política pela imperdoável austeridade a eito iniciada em 2010. Agora, espera-se que o crescimento económico seja a "maré enchente que subirá todos os barcos" e não apenas os iates. Há uma barca quatrocentista (antecessora da caravela até 1434) a afundar-se com 2 milhões e 500 mil marinheiros no limiar da pobreza (meio milhão de crianças) e até o navio-escola, que viu atirados ao mar - no período austero de fortes ventos offs (...)

Macron e a esperança europeia

07.05.17, Paulo Prudêncio
      É inegável que a eleição de Macron representa a esperança numa alternativa que mantenha o estado social e a paz na Europa. A globalização associada aos offshorescolocou as multinacionais num plano financeiro impossível de controlar nos territórios limitados dos governos; mesmo nos blocos como a Europa. A revolução tecnológica acentuou o domínio do financeiro em simultâneo com a afirmação das ideologias que capitalizaram numa Europa instabilizada (...)

da adoração das "elites" e da escola

12.03.17, Paulo Prudêncio
      As "elites" portugueses são historicamente vocacionadas para castelos, palácios, mansões e demais obras faraónicas, o que explica as cíclicas falências da nação. Veja-se a CGD na sua opulenta sede e já com 4 mil milhões a voar, depois das mesmas "elites" terem delapidado a banca privada com os olhos nos salvíficos offshores. Quem paga? Em grande parte, os do costume: os que ergueram o edificado e que têm a escola assegurada para ler, escrever e contar. Ou seja, o povo (...)

"Operação marquês" enquanto se guerreava professores?

21.01.17, Paulo Prudêncio
      António Costa, ministro entre 2005 e 2007, confessou uma guerra aos professores "decretada" em conselho de ministros por volta de 2005. O actual primeiro-ministro disse que foi um erro grave. Ao ler a edição impressa do Expresso (primeira página, de 21/01/2017, na imagem) sobre a "operação marquês", custa a aceitar que, enquanto se movia a guerra obstinada aos professores da escola pública, o chefe desse Governo recebia (de acordo com a notícia), entre 2007 e 2008, (...)

Revisões

18.08.16, Paulo Prudêncio
      A troika e as avaliações, os fanatismos ideológicos, o casino financeiro, os offshores, os paraísos fiscais também, e há muito, instalados em países europeus, o experimentalismo a que sujeitaram Portugal, a febre dos mercados e os jogos de sombras que capturaram o orçamento do Estado são algumas das razões que transportaram a manipulação para um auge.   Por mais que os mentores confessem erros, não existirá desculpa histórica. O prolongamento da crise de 2008 (...)

Mais perto do abismo?

08.04.16, Paulo Prudêncio
      Fui à procura do primeiro post sobre "vistos gold" (é de 22 de Fevereiro de 2014) e tem esta passagem: "(...)A bomba de neutrões, a última variante da bomba atómica, é um pequeno dispositivo termonuclear que destrói "apenas" organismos vivos. Nessa linha, o Goldman Sachs criou o subprime, também conhecido por crédito de neutrões, que endividou a classe média, levou-a à falência e recuperou o edificado intacto. Nesta altura, o Goldman Sachs lança outro produto do (...)

duas perplexidades na educação

06.04.16, Paulo Prudêncio
      Na Suíça referendou-se a proibição dos imigrantes usarem o corta-unhas na sala de estar (a sério que sim; mas não fui ver como controlaram a proibição), mas, ao que saiba, nunca referendaram as lavandarias de dinheiro que por lá funcionam nem o uso e abuso dos offshores por parte da totalidade dos seus bancos.   O exemplo "a-estratosfera-afinal-é-acessível" é ubíquo.   Por cá, e no sistema escolar, li, perplexo, duas decisões:   O Governo quer que os jovens do (...)

Almodóvar no Panamá?!

04.04.16, Paulo Prudêncio
      Não gostei de Pedro Almodóvar aos papéis no Panamá. Já li umas justificações no El País. Acompanho há muito, e com muito interesse, o cineasta e recordo-me dos seus ataques ferozes ao capitalismo desregulado e aos offshores. Veremos como se explica. Mas tudo isto não significa que não canse um bocado o lançamento de pedras à esquerda e à direita. A superioridade moral na (...)

paz no futebol

30.03.15, Paulo Prudêncio
        O futebol pode estar em paz.   O BES, a PT, o BPI e por aí fora, como outrora o BPN, o BCP, o BANIF e os investidores GOLD do BPP, talvez não continuem a alimentar o poço sem fundo da industria do futebol, mas haverá sempre russos e árabes para juntar aos offshores regulamentados por quem cortou, corta e cortará a eito nos do costume.   É certo que cortam, mas também se reconheça que lhes dão alegria, emoções fortes e muito para pensar, imaginar, (...)