Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Descentralização versus desconcentração - o espelho do caos com 308 mini-ministérios da educação

18.03.23, Paulo Prudêncio
Descentralização versus desconcentração - o espelho do caos quando os 308 mini-ministérios da educação assumirem em pleno o sector. Até haverá, como na Madeira e nos Açores, municípios a recuperar tempo de serviço dos professores para motivar candidaturas. É bom que se tenha em conta a cultura de caudilho municipal associada à partidocracia - alargou-se dos municípios às escolas e será uma combinação ainda mais explosiva. "Serviços mínimos nas escolas dividem autarquias.  (...)

Continuidade na Educação

A mudança de uma das secretarias de estado parece indicar a consolidação da municipalização

21.10.19, Paulo Prudêncio
  As nomeações para as pastas governativas traduzem a continuidade das políticas educativas. A mudança de uma das secretarias de estado parece indicar a consolidação da municipalização da educação. Descentralizar é civilizado, mas fazê-lo em Portugal é objecto dos mais fundamentados receios. Em grande parte dos municípios a educação será a área mais pesada e exigirá competências democráticas. E é exactamente por isso que os receios são fundamentados. Seria (...)

Municipalização em Modo Espontâneo

01.02.19, Paulo Prudêncio
      Por vezes, o telejornal da RTP2, 21h30, termina com um curto debate onde a reduzida audiência estimula a espontaneidade. Ontem, discutiu-se a municipalização em curso com a presença de dois presidentes de Câmara: Porto (é totalmente contra) e Caminha (é a favor quase na totalidade). O primeiro disse que já foi a favor, mas mudou radicalmente de posição por causa da educação. Explicou-se, com a seguinte terminologia: "não quero ficar apenas com a responsabilidade (...)

da municipalização da educação

05.11.18, Paulo Prudêncio
      Por que será que sendo Portugal um país onde se reconhece o mau centralismo, há tantas pessoas que nem querem ouvir falar em municipalização? Repare-se:  “Somos um país estupidamente centralizador. A título de exemplo: faz sentido que o ministro da Educação esteja preocupado com a telha de uma escola secundária no município A ou B? Isto não faz qualquer sentido”, São declarações do ministro Cabrita que reforçam a perplexidade que sublinhei no (...)

O híper que adoece os professores

04.11.18, Paulo Prudêncio
      Os estudos mais diversos repetem a conclusão: "os professores são vítimas de uma organização de trabalho que os adoece". Mas, e estranhamente, não há um relatório dos serviços centrais (direcções-gerais e avaliadores externos) do ministério da educação que o detecte e nem sequer os governantes o identificam; bem pelo contrário. São, aliás, dois híperes (a hiperburocracia e o emergente hiperagrupamento de escolas) com uma bactéria comum. Recorde-se (...)

dos valores altíssimos no burnout dos professores

04.07.18, Paulo Prudêncio
      E lá concluiremos que tudo começou com os professores titulares, com as inutilidades horárias, com a avaliação do desempenho (o pesadelo acordou com as progressões), com a hiperburocracia, com os horários ao minuto, com o inferno da medição, com os contratados eternos, com os concursos injustos, com os alunos por turma, com os horários zero, com o "cliente escolar tem sempre razão", com a escola a tempo inteiro a eito e com o aumento da idade da reforma. Mas, e acima de (...)

É também por isso que se teme a municipalização

29.06.18, Paulo Prudêncio
      Para além do resultado da investigação que vai ler, há toda uma teia de influências com base no caciquismo, na corrupção e na partidocracia. É visível e não é de agora. Mas se ler a notícia, verá que há mais motivos para temer o futuro com a municipalização porque as novas gerações incluem "bons" alunos: "Ex-JSD suspeitos de criarem uma teia de influências nas autarquias. Objectivo desta rede era angariar negócios, mas também financiar o próprio PSD. Socialistas também terão participado no esquema (...)

dos receios com a municipalização escolar

29.03.18, Paulo Prudêncio
      Conheço um epicentro da municipalização escolar (Óbidos) e conheço bem uma das centralidades do grave fenómeno dos "privados" escolares (Caldas da Rainha). Digamos que 2009 foi um ano marcante: não só porque confirmou as piores expectativas desenhadas em 2004 ("privados" escolares), como lançou as bases para muito do que se seguiu (modelo de gestão das escolas). Ou seja, a conjugação dos dois fenómenos explica boa parte do receio com a municipalização (e os (...)

Das interrogações na (não?) greve dos professores

19.06.17, Paulo Prudêncio
      O Governo, apesar da municipalização, manterá a colocação de professores e atenuará a hiperburocracia transferindo a "papelada" dos refeitórios. A sério. A segunda medida foi mencionada como exemplo. A perplexidade impõe interrogações: a burocracia que inferniza as escolas está centrada nos refeitórios? Estas pessoas da mesa negocial estavam em Marte? E já agora: o caderno reivindicativo da greve centra-se em três eixos: descongelamentos, vinculações e (...)

Do particular para o geral e do geral para o particular

31.05.17, Paulo Prudêncio
      Apesar da internet e da velocidade dos restantes meios de comunicação social, as análises também se condicionam pelo espaço físico. Ou seja, raciocinamos por indução e dedução. Constata-se a diversidade geográfica, mesmo num país pequeno como Portugal. Por exemplo, e pensando na blogosfera, observa-se o modo como a localização dos bloggersos posicionam no intenso espaço mediático da educação nos últimos anos. A municipalização e a rede escolar são casos (...)

E a municipalização à vista

28.05.17, Paulo Prudêncio
      A "notícia" é do DN. Aumenta a apreensão com a municipalização e não é só na Educação: na Cultura cresce um sentimento semelhante. É possível perspectivar o ensino não superior num país "capturado" pela partidocracia com os seus sindicatos de voto. A sensatez recomenda (...)

A aflição fundamentada com a municipalização

25.05.17, Paulo Prudêncio
      Desde a viragem do milénio que se detectou na massa crítica escolar centralizada (e algo estratosférica) a intenção de um mega-agrupamento por concelho (com excepções nas zonas metropolitanas). O argumento é a redução de custos. A massa crítica docente não fez, nem faz, o que devia para o evitar (dando razão ao nosso último monarca que, ao que consta, dizia "que somos um país de bananas governado por sacanas") e os mentores partidocratas preparam a ofensiva que (...)