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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Tecnologias nas Salas de Aula

21.04.20, Paulo Prudêncio
A crise escolar provocada pela Covid-19 acentuou a conhecida prevalência das redes de recursos educativos sobre as de gestão e administração. Nunca se discutiu tanto as tecnologias utilizadas pelos professores e os recursos educativos reforçam-se como um mercado muito competitivo e apelativo, mas com uma expansão, ou retracção, imprevisível. E antes de mais, importa recordar duas questões óbvias: as tecnologias estão há muito nas salas de aula, desde a ardósia, do lápis e (...)

da subida do insucesso escolar

04.12.15, Paulo Prudêncio
        "O insucesso escolar subiu em todos os anos de escolaridade em 2012, 2013 e 2014", conclui o relatório CNE 2015 e a tendência manter-se-á em 2015 e nos anos seguintes se nada de substancial acontecer.   São variados os ângulos por onde iniciar uma análise à regressão civilizacional enunciada pelo CNE. Mas olhemos pelo funil do neoliberalismo, que nos invadiu e que os suecos, por exemplo, desesperem por abandonar no domínio escolar.   Mesmo que se veja boa fé nas (...)

mercado da educação acelera o abaixamento do nível

19.07.13, Paulo Prudêncio
          Neste debate sobre a rede escolar das Caldas da Rainha, um dos representantes dos partidos políticos com acesso aos dados do concelho (isto é para elevar um pouco a coisa, que dados fiáveis por aqui são coisa de outro mundo) foi peremptório: só cerca de 40% dos alunos que frequentam o ensino secundário ou equivalente o fazem nas escolas com responsabilidade directa do MEC. Alguém (...)

coisas estranhas

27.12.12, Paulo Prudêncio
              É estranho ouvir dizer que se desconhece o que é o neoliberalismo e depois escutar os mesmos a teorizar sobre a avaliação de pessoas. Se não desconhecem a história, então há um qualquer interesse inconfessável.   Dizer que a avaliação das pessoas tem de ser uma exigência diária que institua a meritocracia, é uma linguagem bem-pensante e (...)

a denuncia de joseph stiglitz em 2009

22.07.12, Paulo Prudêncio
    O prémio Nobel da economia foi taxativo em 2009: estamos perante uma luta de classes derivada da corrupção ao estilo norte-americano.   A desregulação dos mercados inspirada na tese de Milton Friedman está definitivamente desmontada. A ideia de que os grandes grupos financeiros exerciam melhor a responsabilidade social do que os governos, conheceu nestes dias um abalo severo.   Já (...)

"cartelização de capitais"

10.06.12, Paulo Prudêncio
        Foi estranho ouvir pessoas do grupo "mais sociedade" dizerem que desconheciam o que é o neoliberalismo e depois ouvi-las a teorizar sobre a avaliação de pessoas. Se não desconheciam a história, então eram um caso que se devia considerar.   Dizerem que a avaliação das pessoas tinha de ser uma exigência diária que institua a meritocracia, foi uma (...)

lápis

09.06.12, Paulo Prudêncio
      O professor de economia política em Harvard, Dani Rodrik, e no seu texto "O pensamento mágico de Milton Friedman", interroga-nos a propósito das explicações que o economista do "Free to choose" nos daria a propósito do domínio industrial da China.   Pegou no exemplo do lápis que Friedman utilizou no citado e célebre programa televisivo para questionar a (...)

dos sábios

03.02.12, Paulo Prudêncio
O emprego para toda a vida é monótono e já não existe. Há pelo menos três décadas que pessoas bem instaladas desenvolvem esta epifania Friedmaniana, que só é humana com estados sociais ricos. É um discurso assinado pelos que vão trocando de lugares, por influência no ambiente dos empregos mais endinheirados, e que já ganharam o suficiente. Esta imposição aos outros (...)

já não é apenas joseph stiglitz

01.02.12, Paulo Prudêncio
    Começa a ser recorrente ouvir um prémio Nobel da economia afirmar que os programas de austeridade em curso não resultam. Desta vez é Paul Krugman. Considera-os ruinosos e não pode ser considerado de esquerdismo radical, como alguns gostam de classificar a lucidez de Joseph Stiglitz. Para já vai pervalecendo a tese dos alunos de Friedmanque chegaram aos governos sem sufrágio directo e (...)

capital incolor num mundo às avessas

22.12.11, Paulo Prudêncio
          A correria à volta da reprivatização da EDP, a mais volumosa da História portuguesa, foi ganha pelo gigante asiático chinês "Three Gorges" que tem mais de 14.000 trabalhadores com salários que desconheço. Há especialistas que dizem que foi uma decisão sábia do governo português e que abre as portas da Europa ao capital chinês. Só o tempo ditará as (...)