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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Da fórmula que consiga o milagre da multiplicação dos professores

24.09.22, Paulo Prudêncio
Foi em 2003 que os concursos de professores iniciaram o movimento descendente. O rol de injustiças (inúmeras já irreparáveis) foi crescendo e lançou os procedimentos num labirinto. Entre tanta justificação mainstream, a avaliação do mérito dos professores destacou-se. O sistema integrado de avaliação do desempenho da administração pública nasceu para resolver de vez, diziam os mentores, esse tipo de "lacuna". O SIADAPadaptado ao ensino (2006) reuniu uma linguagem sedutora (...)

Da Meritocracia

22.06.22, Paulo Prudêncio
O "excesso" de meritocracia, ou a meritocracia insensata e mergulhada no capitalismo selvagem, elimina a meritocracia como alicerce das sociedades democráticas do nosso tempo. É uma conclusão que vai ganhando força e que não é contraditória. E depois existe uma questão antiga que Michael J. Sandel, em "O que o dinheiro não pode comprar", sintetiza de forma simples e bem actual: "há valores que o mercado diminui ou perverte".

Da História do Mérito e da Sua Latitude e Longitude

06.02.22, Paulo Prudêncio
Olaf Scholz, o novo chanceler da Alemanha, é defensor das teses muito críticas da meritocracia de Daniel Markovits e Michael Sandel. Sabe que, e para além de outras consequências, a armadilha meritocrática criou, através das competições na escola e no trabalho, um fosso crescente entre as elites e as restantes classes. Esse aumento baseou-se em inéditos e volumosos, e com efeito de bola de neve, investimentos financeiros na educação que resultaram em brutais desigualdades (...)

Para Além do Humano

22.01.19, Paulo Prudêncio
      "Nem um calceteiro pode ser avaliado de um modo puramente quantitativo e meritocrático", é uma evidência que devia ser óbvia nas sociedades modernas. Se um político afirmar que a primazia da avaliação do desempenho leva o medo às empresas, a maioria das pessoas sorrirá com a "manifestação de fraqueza" e os comentadores mainstream colocarão a "impossibilidade quantitativa" como uma inevitabilidade competitiva da pós-modernidade.  A avaliação quantitativa (...)

Dos concursos de professores

24.01.17, Paulo Prudêncio
      Foi em 2003 que os concursos de professores iniciaram o movimento descendente. O rol de injustiças (inúmeras já irreparáveis) cresceu e lançou os procedimentos num labirinto em forma de imbróglio. Entre tanta justificação, o mérito no exercício dos professores destacou-se ciclicamente. O sistema integrado de avaliação do desempenho da administração pública nasceu para resolver de vez, diziam os mentores, esse tipo de "lacuna". O SIADAP reuniu uma linguagem (...)

ferro rodrigues defende aumentos dos deputados

01.04.16, Paulo Prudêncio
      O presidente da Assembleia da República (PAR) defende a atracção "dos melhores para deputados, ao contrário da mediania que se está a verificar". Diz que se está a perder qualidade. É uma velha questão. E para isso, Ferro Rodrigues advoga o aumento salarial dos deputados ainda nesta legislatura. Não se trata da reposição que se verifica com pensionistas e funcionários públicos. É mesmo meritocracia.   Para além de tudo, e como me dizem que o PARé da (...)

da meritocracia

14.12.15, Paulo Prudêncio
      O "excesso" de meritocracia, ou a meritocracia insensata e mergulhada no capitalismo selvagem, elimina a meritocracia como alicerce das sociedades democráticas do nosso tempo. É uma conclusão que vai ganhando força e que não é contraditória. E depois existe uma questão antiga que Michael J. Sandel (leio que é "o maior filósofo vivo), em "O que o dinheiro não pode comprar", sintetiza de forma simples e bem actual: "há valores que o mercado diminui ou perverte".   (...)

Meritocracia, democracia e capitalismo

13.10.15, Paulo Prudêncio
        O "excesso" de meritocracia, ou a meritocracia insensata e mergulhada no capitalismo selvagem, elimina a meritocracia como alicerce das sociedades democráticas do nosso tempo. É uma conclusão que vai ganhando força e que não é contraditória. "Desde o momento em que as taxas de rentabilidade do capital ultrapassam de forma duradoura as taxas de crescimento da produção e do rendimento - o que foi o caso até ao século XIX e indiscutivelmente parece voltar a ser a (...)

por onde anda o "compromisso portugal"?

10.02.15, Paulo Prudêncio
        Quando se tratava de apontar os professores e os funcionários públicos como os primeiros responsáveis pelo desastre financeiro, havia uns movimentos do género "Compromisso Portugal" que tinham aparição diária e que indicavam o caminho da salvação. Os modelos empresariais de sucesso - dos homens providenciais - exemplificados por (...)

da crise vigente e da corrupção denunciada por stiglitz

08.02.15, Paulo Prudêncio
        Os EUA exportaram, segundo Stiglitz, o seu modelo de corrupção e a Europa adoptou essa meritocracia: a dos interesses e do monetarismo que aniquilou a do currículo, dos programas, das ideias e dos projectos. E os europeus foram de tal forma impregnados que as oligarquias nasceram como cogumelos até nos confins dos territórios.   É também isso que explica (...)

até a transparência passou a démodé

16.11.14, Paulo Prudêncio
       O eterno desenho do Quino.   O liberalismo selvagem (ou ultraliberalismo) vigente, persistente, totalitário e já com história, tem contornos evidentes. A sua agenda consistiu na diluição de alguns valores essenciais à democracia. Por exemplo, a ideia de transparência foi-se tornando em algo só ao alcance de pessoas pouco espertas ou (...)

Da queda da meritocracia e do unipessoal

21.07.14, Paulo Prudêncio
        Uma boa liderança não precisa do unipessoal para se afirmar, mas uma chefia incompetente pode usar o modelo referido para provocar danos impensáveis.   Há uma certa direita, e mesmo alguma esquerda com alguns problemas só explicados por Lacan, que olha para os imaculados banqueiros - esses expoentes da meritocracia e do unipessoal -, com a mesma estupefacção que ocupou as neurónios dos pró-soviéticos com as revelações após a queda do muro.   A meritocracia (...)