O linguista Noam Chomsky detalhou 10 estratégias para a manipulação (a primeira resumida na imagem) usando a comunicação social, mas não terá imaginado a vitória de Roger Stone personificada por Trump: mentir constantemente como estratégia, desde que se diga o que várias minorias (descontentes por motivos diversos, mas também irados, lúmpenproletariados e disponíveis para "pogrom") (...)
A troika e as avaliações, os fanatismos ideológicos, o casino financeiro, os offshores, os paraísos fiscais instalados, e há muito, em países europeus, o experimentalismo a que sujeitaram Portugal, a febre dos mercados e os jogos de sombras que capturaram o orçamento do Estado, são algumas das razões que transportaram a manipulação para o auge. Por mais que os mentores confessem erros, não existirá desculpa histórica. O prolongamento da crise de 2008 reforça a (...)
A troika e as avaliações, os fanatismos ideológicos, o casino financeiro, os offshores, os paraísos fiscais também, e há muito, instalados em países europeus, o experimentalismo a que sujeitaram Portugal, a febre dos mercados e os jogos de sombras que capturaram o orçamento do Estado são algumas das razões que transportaram a manipulação para um auge. Por mais que os mentores confessem erros, não existirá desculpa histórica. O prolongamento da crise de 2008 (...)
Este post é de 24 de Setembro de 2012. É impressionante como se esfumou o argumento que o MEC usava para disfarçar os cortes a eito no sistema escolar. O que sobra é uma falta de respeito pela escola pública, pelos seus profissionais, alunos e encarregados de educação, que me leva a repetir a interrogação: "mas estas pessoas nunca mais são elevadas para uma qualquer fundação?" (...)
Mas a permanência da troika não era de três anos? Como a resposta é sim, é até admirável que se discuta sei lá o quê. Temos excedente e liquidez como nunca? Pudera. Na anterior entrada do FMI, passou-se meio subsídio de Natal para certificados de aforro e as contas entraram nos eixos. É verdade que a corrupção não (...)
Nuno Crato, na análise aos recentes resultados PISA, interpreta de um modo que permite concluir: mesmo sem a troika, Crato optaria pelos cortes curriculares, pelo aumento do número de alunos por turma e pela terraplenagem no esforço do sistema escolar nas últimas duas décadas. Refugia-se nos sete ministros do MEC na última década como se isso não advogasse que (...)
Vivemos tempos tão velozes que nem as "narrativas históricas" escapam à voracidade. Bastam uns dois a três anos para que o revisionismo histórico se tente impor com a adulteração dos factos e a manipulação dos dados disponíveis. Não é nada de novo, mas o que apenas me surpreende é a velocidade com que se vão ajustando os discursos à volta dos testes PISA; tomando como exemplo esses relatórios por continuarem na agenda mediática.
Sobre Mandela passa-se (...)
O discurso contra a função pública é antigo e acentuou-se nos últimos anos. É um tratamento injusto e faz parte do ciúme social nas sociedades pouco desenvolvidas ou em crise. O actual Governo, coordenado em boa parte pelo lado pato-bravista dos partidos que o compõem, revelou esse sentimento e usou-o para dividir os portugueses. Só quem está ao serviço dos lóbis que nos desgraçaram é que dá uma imagem diferente da Irlanda da que se lê na notícia (...)