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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

do sucesso escolar e da má burocracia

23.02.17, Paulo Prudêncio
      É preferível a coragem de eliminar as retenções dos alunos nos anos não terminais de ciclo (nos terminais ficaria para mais adiante), do que andar há mais de duas décadas a culpar, exclusivamente, os professores e as escolas pelo insucesso escolar instituindo um inferno de má burocracia que se evidencia em reuniões de agenda repetida e documentos de "copiar e colar". Aconselho a leitura deste post (...)

do estado do MEC

15.10.14, Paulo Prudêncio
        Encontrei aqui uma descrição do estado do MEC que é muito próxima do real e que não é só de agora:   "Falta de planificação atempada. Falta de critérios. Muita falta de trabalho. Para que o Sr. Ministro faça desfiles na televisão há funcionários a trabalhar até às 24 horas nas direções gerais e de serviços a ligar e a aconselhar diretores em (...)

uns eternos arrependidos

09.07.14, Paulo Prudêncio
          Não se percebe o que tem sustentado o apoio inicial sem limites aos últimos ministros da Educação. O facto torna risível o "discurso dos arrependidos", como se lê hoje no Público, "O pior do Crato", pelas teclas de Carlos Fiolhais. Fiolhais parece que é amigo do ministro, que conhece as suas ideias sobre ensino superior e investigação e que está desiludido. (...)

a bancarrota não é apenas culpa dos outros

19.06.14, Paulo Prudêncio
      É consensual que em Portugal se legisla muito e mal e que no caso do sistema escolar a patologia atinge um pico por causa da insuportável desconfiança nos professores que se foi instalando, ou agravando, no que levamos de milénio. Não há país do euro que avalie o exercício dos professores com pontos e quotas. Na maioria dos países nem sequer há avaliação, havendo uma minoria que pratica as inspecções pedagógicas que validam, ou não, a continuidade do exercício.   Em Portugal continua em vigor um desmiolo brutalmente injusto que pontua com quotas e com base em relatórios de três páginas. Há ainda mais umas coisas insanas.

das máquinas e das engrenagens (posts intemporais)

19.05.14, Paulo Prudêncio
              "A máquina dos exames está ponta", sentenciou Nuno Crato na abertura de um telejornal que antecedeu a célebre greve ao exame do 12º ano de 17 de Junho de 2013 e depois de uma inenarrável trapalhada com o ministro aos papéis nas negociações com os sindicatos de professores. Terminou a sua declaração daquele modo e não me surpreendeu. Aquilo a que (...)

dos ajustamentos

21.01.14, Paulo Prudêncio
        Muito se falou da necessidade de ajustamento e o sistema escolar (SE) não escapou aos cortes a eito. Aconteceu o que há muito se conhece da avaliação com e sem referência a objectivos: os decisores escolheram as metas com base em preconceitos e implodiram os alvos errados.   Pelo que se vai lendo, o mais importante ajustamento no SEcontinua por (...)

a desconfiança para além da troika - arquivo de ideias simples

19.01.14, Paulo Prudêncio
        A impressa do Público dedica treze páginas ao inverno da ciência numa espécie de dossiê que se recomenda. São muitas as variáveis que os descomplexados competitivos que governam resolveram terraplenar. Mas há a uma, a confiança, que é estrutural e que vai para além da troika. O inferno da burocracia, agora em modo digital, já atravessava todos os (...)

mudança de nomes no 1º ciclo

12.07.13, Paulo Prudêncio
        As alterações curriculares no primeiro ciclo fazem sorrir qualquer um. O "anti-eduquês" torna-se eficiente quando elimina a má burocracia e o rol de inutilidades informacionais que "impossibilitam" o ensino, mas é inconsequente ou regressivo quando se trata da construção curricular. É, portanto, acutilante na crítica e mais do mesmo ou passadista quando se trata de apontar o caminho. O desaparecimento das áreas curriculares não disciplinares atingiu também o (...)

dos mitos e dos excessos no escolar

20.03.13, Paulo Prudêncio
      Recebi por email um texto atribuído a José Matias Alves e que confirmei aqui. É um bom exemplo da crítica ao eduquês que, na minha modesta opinião, interessa combater e implodir.   "Dos Mitos.   O excesso de planificação e de planos. "Continuamos a viver num sistema marcado por várias ilusões: a ilusão do comando e do controlo, a ilusão do poder dos decretos e do diário de (...)

obviamente que já não existem

18.09.12, Paulo Prudêncio
      O estado de sítio legislativo no sistema escolar é tal, que até procedimentos revogados continuam a infernizar o clima organizacional e a alimentar o faz de conta burocrático. É o caso dos revogados projectos curriculares de turma (PCT). Disse isso em Julho numa reunião de professores e quem lá estava surpreendeu-se. Voltei a fazê-lo no início do ano e ninguém sabia da revogação.   Se o legislador soubesse a influência negativa que os PCT´s desenvolvem, (...)