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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Ontem, pelo Parlamento

23.06.23, Paulo Prudêncio
Foi com muito gosto que aceitei o convite dos colegas Dália Aparício e João Aparício para ajudar, em conjunto com o Paulo Guinote e o Ricardo Silva, na defesa da petição sobre o programa Maia no Parlamento. Foi um contra-relógio de argumentação, mas saímos com a sensação de missão cumprida. Pode ver um vídeo de cerca de 40 minutos.

O ressentimento dos professores tornou-se estrutural

27.04.23, Paulo Prudêncio
Sindicatos, Governo, partidos políticos e comunicação social afastam-se da semântica do protesto dos professores e tornam-no interminável. E isso explica-se, em parte, pela velocidade dos tempos associada às sínteses apressadas e à impaciência, na bolha mediática, para explicações sem soundbites. Por outro lado, é fundamental não esquecer que esta explosão começou com a ideia de se passar os concursos para a escolas.  A bem dizer, é óbvio que os professores não (...)

Excesso de memória

21.04.23, Paulo Prudêncio
"Tenho dificuldade em ter opinião sobre o conflito israelo-palestiniano por causa do excesso de memória que parece impedir a paz", ouvi num podcast esta explicação interessante. É que, realmente, a interminável contenda tem milénios. E nos argumentos, acrescentou-se mais ou menos assim: "conversando com os beligerantes, percebe-se que factos passados há dois mil anos são relatados como se tivessem acontecido ontem; e depois, há milhares de factos, e que factos, e de razões". (...)

Resta aos professores a formação avançada em Kiev

09.03.23, Paulo Prudêncio
António Costa (SICN em 2015): "os professores foram vítimas de uma guerra injusta, que prometo que não se repetirá, decretada num conselho de ministros de que fiz parte em 2006". Afinal, a declaração era marketing político na linha do recente “os professores estão a ser manipulados por notícias falsas”. Não tarda, dirá que as armas da guerra – carreira, avaliação, gestão e burocracia – foram uma operação especial e dará razão à suspeita de que os (...)

Aconselha-se os sindicatos a fazerem formação avançada em Kiev

17.02.23, Paulo Prudêncio
Começou com o ministro da Educação (ME) a tentar repetir o desastroso “encarregados de educação contra professores”. Seguiu-se o PM e as notícias falsas no WhatsApp. Voltou o ME com o anúncio de 3 medidas que já existiam (como se fossem novas) antes de fazer o que prometeu: apresentar 1º aos sindicatos. Agora, arrasta-se a negociação faz de conta. Recebe-se a 9 um parecer da PGR sobre a greve e só se divulga a 14 antes de se reunir com os sindicatos e com uma nota (...)

"A solidão das lutas" - Uma pessoa até se belisca a ler estas coisas com quase 10 anos

16.02.23, Paulo Prudêncio
"A solidão das lutas" - um texto de 28 de Junho de 2013 "Uma coisa os professores devem ter percebido, como os funcionários públicos perceberão, como os estivadores, ou os trabalhadores dos transportes, já tinham percebido. É que se quiserem resistir à avalanche que lhes caiu e cai em cima, estão sozinhos. A boca cheia da solidariedade é apenas isso, mas cada (...)

Do Universo da Manipulação e Quando a Dinâmica é Convertida em Sorteio

31.01.23, Paulo Prudêncio
As ultrapassagens nos concursos, e nas carreiras, dos professores são explosivas. São tantas as injustiças perpetradas ao longo destes 20 anos, que se teme a impossibilidade de todas as reposições. O Governo não aprende e apresenta mais uma proposta que cria revolta. Ora leia a proposta do Governo (no blogue acede ao link com o texto completo) e diga lá se não se podia substituir vinculação dinâmica por sorteada. "Apresentamos como proposta que possam vincular, para além da norma-travão, todos os professores que já acumularam 1095 dias de serviço (ponderados em equivalente a tempo integral) e que, neste ano letivo, têm um horário completo. Aos que não têm horário completo, apresentamos um processo de vinculação dinâmica, podendo vincular à medida que obtêm um horário completo. (...)

15 anos perdidos na Educação

11.01.23, Paulo Prudêncio
A História não se repete exactamente, mas o que estamos a viver na Educação parece plasmado de 2008. É evidente que agora confirma-se o que os professores disseram nessa altura: as políticas na carreira e avaliação dos professores, e na gestão das escolas, são desastrosas. Se em 2008 os professores resistiram, em 2022 a onda de contestação parece ainda mais forte.

Da força da razão dos professores

10.01.23, Paulo Prudêncio
A força da razão sobrepôs-se novamente aos jogos partidários e sindicais que saturam os professores. Já são quase duas décadas sem alterações nas políticas comprovadamente desastrosas; nem sequer um qualquer programa faseado de recuperação de todo o tempo de serviço se efectivou. Aliás, desapareceram os defensores do que se fez desde 2005. A manifestação marcada para 14 de Janeiro dará uma resposta inequívoca: sem a alteração das políticas na carreira, na avaliação (...)

Da Onda Com Crescimento Previsível e Resultados Imprevisíveis: 20 a 25 mil, ou mais, Professores Manifestaram-se em Lisboa

17.12.22, Paulo Prudêncio
Como percebi no início do mês, "a educação está novamente num impasse que anuncia uma convulsão com resultados imprevisíveis".  "O poder de influenciar mudou de instituições estabelecidas para redes dispersas. As redes sociais permitem que se influencie de um modo que seria impensável na entrada do milénio. É notório que a educação está novamente num impasse que (...)