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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

o trabalhador como conceito

01.05.17, Paulo Prudêncio
          Chicago, 1 de Maio de 1886   "Por que será que se riem quando digo que trabalho muito?", interrogou-se um humorista. Compreendi-o. Fazer rir, como de resto acontecia com a maioria das actividades culturais, ficava aquém de um conceito que considerava um banqueiro ou um facilitador de negócios como o grau elevado do exercício profissional. O valor do trabalho restante media-se pela "possibilidade" de sobrevivência para baixo; era disso que riam. Já não é assim. Algo (...)

avaliação, produtividade e democracia

30.09.15, Paulo Prudêncio
      Não é rigoroso, e é até pior do que isso, generalizar a ideia: não querem é ser avaliados.   Como a "prestação de contas" foi a expressão-chave mais repetida no que levamos de milénio pelos que a exigiam aos outros, o esmagamento das classes média e baixa usou essa formatação burocrática em clima de totalidade enquanto a classe de casino se movimentava na libertada engenharia financeira. Foram poucos os que resistiram (não queriam ser avaliados, claro), e não era (...)

mas é novidade?

02.12.13, Paulo Prudêncio
      O que vai ler a seguir exige que se pergunte: e as pessoas? E a tal de prestação de contas?   A "Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) detectou falhas graves nas três maiores agências de rating — Standard & Poor's, Moody’s e Fitch —, que avaliam o risco da dívida soberana dos países da União Europeia,(...)" e que influenciaram as trágicas políticas de austeridade em curso. Se associarmos a isto a célebre falha no modelo excel (...)

da história do pragmatismo

01.02.13, Paulo Prudêncio
          As questões de "ser" e"dever ser" atravessam a História e a economia política não foge a isso. Se Adam Smith é considerado uma espécie de pai do Liberalismo e do primado do individual, Marx e Keynes surgem, mais o primeiro, claro, como a outra categoria da contradição.   Quando as lutas sociais atingem picos, como acontece na sociedade portuguesa, são comuns as críticas aos que se movem apenas por interesses particulares. Tenho percebido que não escapamos a esse (...)

a denuncia de joseph stiglitz em 2009

22.07.12, Paulo Prudêncio
    O prémio Nobel da economia foi taxativo em 2009: estamos perante uma luta de classes derivada da corrupção ao estilo norte-americano.   A desregulação dos mercados inspirada na tese de Milton Friedman está definitivamente desmontada. A ideia de que os grandes grupos financeiros exerciam melhor a responsabilidade social do que os governos, conheceu nestes dias um abalo severo.   Já (...)

classes

14.09.11, Paulo Prudêncio
      Não é preciso um Joseph Stiglitzpara se perceber que entrámos num momento alto da luta de classes. Chamemos as coisas pelos nomes: a corrupção ao estilo norte-americano foi exportada há muito para a europa e os resultados estão aí: uma transferência de capital financeiro, das classes média e baixa para a classe alta, inédita na história e um poder político "aprisionado"; (...)

solução alargada

21.12.10, Paulo Prudêncio
    As sociedades do centro e do sul da europa enfrentam um desafio que se acreditava a caminho da diluição: a luta de classes. Com um número muito inferior de operários e quase sem camponeses, essas comunidades assistem à constante diminuição das denominadas classes médias, ao empobrecimento acentuado de largas fatias da população e ao enriquecimento sem paralelo de uma minoria. Esta (...)