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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Dos salários e da actualidade

11.12.18, Paulo Prudêncio
      Importa recordar que a queda dos salários deve ser acompanhada da queda dos lucros e das rendas; e com muito cuidado com a perigosa deflação. Já Adam Smith via essa queda como uma decisão circunscrita às leis e à política. Se analisasse o que se passou em Portugal, seria tão taxativo como Joseph Stiglitz: houve uma transferência inédita de recursos financeiros das classes média e baixa para a banca desregulada e foi esse radicalismo que provocou o empobrecimento. Po (...)

da actualidade e dos salários

04.02.18, Paulo Prudêncio
          Como disse Joseph Stiglitz, em Portugal "houve uma transferência inédita de recursos financeiros das classes média e baixa para a banca desregulada e foi esse radicalismo que provocou o empobrecimento." Por incrível que pareça, a queda dos salários provocou a subida dos lucros e a manutenção das rendas (estude-se a EDP e outros monopólios). Não será por acaso que os orientais adquirem rendas (no caso EDPos chineses traziam a lição bem estudada) e não se (...)

da actualidade e da queda dos salários

22.04.17, Paulo Prudêncio
      Não se vislumbra a inversão da queda dos salários. O Governo já anuncia que não aumentará os funcionários públicos até 2021. Pode ser apenas uma carta de intenções dirigida às instituições financeiras e a Bruxelas e depois se verá. Mas importa recordar que a queda dos salários tem de ser acompanhada da queda dos lucros e das rendas; e com muito cuidado com a perigosa deflação. Já Adam Smith via essa queda como uma decisão circunscrita às leis e à (...)

do liberalismo, dos "privados" e das rendas

20.05.16, Paulo Prudêncio
      Os adeptos das políticas do Estado mínimo invocam o liberalismo e Adam Smith para justificarem uma superiorida ética da gestão privada. Era bom que mudassem de disco.   A queda dos salários, por exemplo, tem de ser acompanhada pela queda dos lucros e das rendas; e com muito cuidado com a perigosa deflação. Adam Smith via essa queda como uma decisão circunscrita às leis e à política. Se analisasse o que se passou em Portugal, seria tão taxativo como Joseph Stiglitz: (...)

da queda dos salários e do liberalismo

23.01.16, Paulo Prudêncio
            Já Adam Smith via a queda dos salários como um decisão circunscrita às leis e à política. Os salários não caem  porque a sociedade empobreceu primeiro. Se analisasse o que se passa em Portugal, seria tão taxativo como Joseph Stiglitz: há uma transferência inédita de recursos financeiros das classes média e baixa para a (...)

até a transparência passou a démodé

16.11.14, Paulo Prudêncio
       O eterno desenho do Quino.   O liberalismo selvagem (ou ultraliberalismo) vigente, persistente, totalitário e já com história, tem contornos evidentes. A sua agenda consistiu na diluição de alguns valores essenciais à democracia. Por exemplo, a ideia de transparência foi-se tornando em algo só ao alcance de pessoas pouco espertas ou (...)

a PT comprava os prémios de gestão?!

16.11.14, Paulo Prudêncio
      Sabe-se agora que os múltiplos prémios de gestão recebidos pela PT eram comprados. É uma espécie de cúmulo do liberalismo selvagem em que vivemos.   A grande corrupção domina a Europa. Desgraçadamente é assim. Para cada 20 novos ricos são espremidos uns 20 milhões das classes média e baixa. O limiar está atingido e nem se imagina onde vamos parar.    Há uma lógica de incumprimento da lei, de chico-espertismo, que se alastrou. Sabe-se das justas (...)

da mística do instante

03.11.14, Paulo Prudêncio
      Passava os olhos pelo livro de José Tolentino de Mendonça (JTM), "A mística do instante, O tempo e a promessa", e reflectia, com o autor, à volta do conceito de espiritualidade que para JTM significa interioridade como "a noção mais afim à ideia de mística". Não é difícil imaginar a bondade transversal que ilumina a obra.   Leio as crónicas de JTM há muito e não sabia que é vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa. E foi isso que me chamou à (...)

não sei

02.11.14, Paulo Prudêncio
      Não sei se Passos Coelho é um testa de ferro, mas é um adepto do Estado mínimo e o radicalismo ideológico abençoou o seu programa.    Não sei se Passos Coelho é manipulado, mas rodeou-se dos que acreditaram numa espécie de modelo "Singapura" que revolucionaria a nação portuguesa.   Não sei se Passos Coelho é um ultraliberal ou um social-democrata, mas sei que a sua crença "além da troika" foi partilhada por governantes europeus ultraliberaise (...)

da classe média que defendeu, e defende, a corrupção convencida que era ideologia

04.07.14, Paulo Prudêncio
          Impressionaram-me, e impressionam-me, os empobrecidos da classe média que defenderam os corruptos, e os seus serviçais, convencidos que eram liberais de direita ou de uma qualquer terceira via. E nesse grupo incluem-se muitos professores que serviram de alguma forma "democratas-cristãos", "sociais-democratas" e "socialistas de vias diversas". É claro que a (...)

do consumo, do mercado e das contradições dos liberais

14.02.14, Paulo Prudêncio
        Termos perdido uma boa parte da lógica da cadeia de abastecimento pode ser uma causa primeira do imbróglio em que estamos metidos. Dá ideia que avançarão as sociedades que resistirem e que considerarem o homem em todas as suas dimensões. Encontrei duas passagens interessantes, e intemporais, em Adam Smith (2010:57), Riqueza das nações, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.       (...)

da natureza das coisas

07.09.13, Paulo Prudêncio
      Os dos achamentos essenciais do género-Nuno Crato (não restam dúvidas do back to basics mais retrógrado e estou a pesar bem e não incluo "ajustamentos" financeiros) acrescentam sempre enfoques desesperados na formação de mão-de-obra para as "gorduras" cortadas. É mais uma contradição ideológica dos ultraliberais.   O abandono escolar das mãos, seja nas artes, nas tecnologias ou demais actividades (que incluem os manga de alpaca modernos e desculpem dito (...)

da contra-ofensiva

30.04.13, Paulo Prudêncio
        Podemos agrupar os austeritaristas e o seu contrário (keynesianistas, por exemplo) numa contenda entre racionalistas e empiristas. De um lado a matemática (e recordo a polémica-excel) e do outro a cultura, digamos assim.   Os auteristaristas refugiam-se no liberalismo. Leio com frequência quem lhes acrescenta o prefixo neo e são menos os que optam pelo ultra. Tenho escolhido o segundo, como se pode ler aqui (...)

dos cortes nos salários

09.04.13, Paulo Prudêncio
          Alguns adeptos das actuais políticas do Estado mínimo invocam o liberalismo e Adam Smith para fundamentarem que a queda dos salários é uma consequência do empobrecimento da sociedade.   Era bom que remetessem para os "soldados" do Goldman Sachsa tese que indica a obrigatoriedade da queda dos salários para que o empobrecimento da sociedade possa ser sustido e mais tarde contrariado. A queda dos salários tem de ser acompanhada da queda dos lucros e das rendas e, (...)

da subida do salário mínimo

02.04.13, Paulo Prudêncio
          A proposta da UGT, a que só a CGTP se opõe, que remete para o Estado o financiamento do aumento do salário mínimo com a redução da TSU, será mais uma história que explicará a encruzilhada em que estamos metidos.   O facto do secretário de Estado do emprego ser vice-presidente da UGT, a nomeação foi (...)

da génese das corporações

01.04.13, Paulo Prudêncio
        Os ultraliberaisdo arco governativo passaram, e passam, o tempo a acusar os professores portugueses de corporativismo. Não é uma classificação que me desagrade, apesar da forma injusta como é usada já que se "promove" com frequência os deveres de cidadania e os méritos da defesa da escola pública e da profissionalidade dos professores. Como é que se cumpre esse dever cívico sem uns laivos de corporativismo é que gostava de saber. Saliente-se que os professores que (...)

pensar o mundo

06.02.13, Paulo Prudêncio
              Temos uma grande dificuldade em pensar e podemos afirmar que se pensa pouco. Foi mais ou menos assim que Manuel Maria Carrilho iniciou a sua conferência no auditório da ES R. B. Pinheiro nas Caldas da Rainha. O filósofo foi apresentado por Rui Grácio, que fez uma breve passagem pela obra "Pensar o Mundo", numa iniciativa do CFAE Centro-Oeste. Pensar (...)

da história do pragmatismo

01.02.13, Paulo Prudêncio
          As questões de "ser" e"dever ser" atravessam a História e a economia política não foge a isso. Se Adam Smith é considerado uma espécie de pai do Liberalismo e do primado do individual, Marx e Keynes surgem, mais o primeiro, claro, como a outra categoria da contradição.   Quando as lutas sociais atingem picos, como acontece na sociedade portuguesa, são comuns as críticas aos que se movem apenas por interesses particulares. Tenho percebido que não escapamos a esse (...)