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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

do tal prefácio

16.06.11, Paulo Prudêncio
    Muitas linhas se escreveram sobre o prefácio do primeiro-ministro indigitado no livro de Castilho (2011), "O ensino passado a limpo". Entre a concordância com uma série de ideias que merecem consenso entre os que mais se bateram contra os desmiolos recentes, pode ler-se o seguinte na página 9: "(...)Por fim, é importante reconhecer que os últimos anos têm trazido (...)

consta

07.06.11, Paulo Prudêncio
    Há uma azáfama parecida com a da imagem nos acessos à sede do PSD em Lisboa. Parece que começou ontem e que o pessoal dos centros de emprego está a sentir uma quebra acentuada na procura.    

queda na real

06.06.11, Paulo Prudêncio
      Uma enorme franja do PS embeveceu-se com os aplausos da direita, só Lacan explicará bem a coisa, e maquinou uma série de "reformas" com um denominador comum: sistemas que previam tudo menos a existência de pessoas.   Não foi preciso muito tempo para caírem na real. Acordaram com um país na bancarrota e com a esquerda varrida eleitoralmente. Se o único argumento de autoanálise que lhes resta é apontarem como papões os parceiros de 2005 a 2008, bem se podem (...)

derrota histórica

05.06.11, Paulo Prudêncio
    Pouco mais de 5 anos depois, este PS consegue desbaratar o seu eleitorado e sair pela porta pequena. Deixa o país entregue a uma maioria de direita acompanhada por um presidente da mesma área política. Digamos que este resultado foi desenhado tão de início que as suas consequências eram inevitáveis: quem começou a governar com tanto aplauso da direita, só podia esperar que o eleitorado acabasse por mudar apenas com base nas questões de personalidade do ainda primeiro-ministro.

fim de um capítulo

05.06.11, Paulo Prudêncio
    Seis anos depois, e com muito sofrimento pelo meio, um conjunto significativo de professores portugueses tem o coração a rejubilar de dever cumprido. Nunca tinha vivido nada assim. O dia 5 de Junho de 2011 fica marcado pelo fim de um capítulo trágico para o poder democrático da escola no seu mais amplo significado. Amanhã iniciar-se-á uma nova fase. Espera-se que o (...)

dois momentos

05.06.11, Paulo Prudêncio
    Na dura luta dos professores portugueses, existiram vários momentos que nunca esqueceremos. Lurdes Rodrigues foi cínica com os votozinhos e o Secretário Pedreira gozou, em pleno parlamento, com a dor dos professores; chamou-lhes coitadinhos. A pena do genial Antero retratou-os assim:           (...)

se

05.06.11, Paulo Prudêncio
    Há pouco tempo, Pacheco Pereira, um insuspeito de simpatizar com as causas defendidas pelos professores, escreveu assim a propósito de José Sócrates: "(...)mas também algum corporativismo à mistura, como se passa com os professores, os únicos que o venceram até agora.(...)".   Pois é. Se o ainda chefe do governo de gestão perder estas legislativas, há um conjunto de professores, (...)

da diabolização

03.06.11, Paulo Prudêncio
      É espantoso o encobrimento da prática de privatização de lucros na Educação. A parque escolar.sa, empresa criada em "surdina" pelos governos do PS e em obediência à lógica PPP, é proprietária dos terrenos e do edificado em todas as escolas intervencionadas e recebe uma renda do estado. Se associarmos o sucedido à ideia de transformar essas escolas em sedes de mega-agrupamentos, obtemos uma simples formulação: privatiza-se a empresa e em consequência a totalidade (...)

do pântano

03.06.11, Paulo Prudêncio
      Basta estar um bocado atento, não é preciso pedir mais. Os dirigentes do PS desdobram-se em veredictos de eternidade e de infalibilidade democráticas: sem eles não há país. Depois de 6 anos a delapidarem a traquitana do estado (para não falar no imenso centrão que está para trás disso), desdobram-se no apelo comovido do-deixem-nos-lá-ficar-com-umas-sobras-de-governo. Esta trupe que tomou as rédeas do PS é despudorada até na hora da derrota.    Contam mais os (...)

fim de festa

02.06.11, Paulo Prudêncio
    As mudanças de clientela política denominam-se por fim de festa. No caso que se aproxima será mais de fim de tragédia ou de pesadelo. A seguir ver-se-á o alcance da mudança. O estado de alma com que se encara a decisão de mudar é taxativo: chega do que existe.   Nestas alturas impressionam, no caso da Educação, as movimentações dos trágicos-meddle-management-para-todo-o-serviço-que-têm-horror-às-salas-de-aula-e-que-empurraram-o-pais-para-a-bancarrota. Fazem (...)

sensações

02.06.11, Paulo Prudêncio
    "“Parece que certas realidades transcendentes emitem em torno de si radiações a que a multidão é sensível. É assim que, por exemplo, quando se dá um acontecimento, quando na fronteira está um exército em perigo ou derrotado, ou vitorioso, as notícias bastante nebulosas que dele chegam e de que o homem culto não sabe retirar grande coisa, provocam na multidão uma emoção que o surpreende e na qual, depois de os especialistas o terem posto ao corrente de verdadeira (...)

diálogo

01.06.11, Paulo Prudêncio
      Era bom contar. Sim. Contar o número do vezes que o chefe do governo de gestão usou o substantivo diálogo desde 2005 até anteontem e comparar o resultado com uma contagem semelhante feita nos últimos dois dias. E tinha piada associar na conclusão o apelo desesperado ao bloco central a que se tem assistido no segundo período.   Posso estar (...)

os desesperados

01.06.11, Paulo Prudêncio
    Os militantes mais clubistas do PS começam a entrar em desespero argumentativo. Assisti a uma conversa entre um sócio nessa condição e um dos muitos portugueses que ainda só sabe que não vota PS. A localização das conversas é inevitável e quando o clubista adiantou com o papão da direita, o indeciso introduziu o ex-presidente do CDS no assunto. O clubista teve piada: Basílio Horta é bom para as empresas.   Sinceramente, nunca vi tanta animosidade em Portugal em (...)