A obra de Franz Kafka não pára de me surpreender. Na leitura de um livro de Hannah Arendt, tropeçei com a seguinte parábola do genial escritor: "Ele tem dois adversários. O primeiro empurra-o pelas costas, desde a origem. O segundo bloqueia o caminho à sua frente. Ele dá luta a ambos. Na verdade, o primeiro apoia-o no seu combate contra o segundo, ao empurrá-lo para diante; e, do mesmo modo, o segundo apoia-o no seu combate contra o primeiro, ao fazê-lo retroceder. Mas (...)