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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Composição escrita num exemplar da gesta de beowulf (5)

09.05.24, Paulo Prudêncio
  Pergunto a mim próprio que razões Me movem a estudar sem uma esperança De precisão, enquanto a noite avança, A língua desses ásperos saxões, Já gasta pelos anos a memória Deixa cair a em vão repetida Palavra e é assim que a minha vida Tece e destece sua exausta história Será (disse-me então) que de algum modo Secreto e suficiente a alma sabe Que é imortal e que o seu vasto e grave Círculo abarca tudo e pode tudo. Pra lém deste cuidado e deste verso Espera-me (...)

O Xadrez de Borges (repetindo os intemporais)

21.03.24, Paulo Prudêncio
"Xadrez   No seu grave recanto, os jogadores Deslocam os peões. O tabuleiro Tem-nos até à alva do altaneiro Âmbito em que se odeiam duas cores.   Dentro irradiam mágicos rigores As formas: torre homérica, ligeiro Cavalo, alta rainha, rei postreiro, Oblíquo bispo e peões agressores.   Quando os jogadores se houveram ido, Quando o tempo os tiver já consumido, Nem por isso terá cessado o rito.   A leste se ateou uma tal guerra Que hoje se propaga a toda a terra. Como o outro, (...)

Composição escrita num exemplar da gesta de beowulf (4)

22.10.23, Paulo Prudêncio
Pergunto a mim próprio que razões Me movem a estudar sem uma esperança De precisão, enquanto a noite avança, A língua desses ásperos saxões, Já gasta pelos anos a memória Deixa cair a em vão repetida Palavra e é assim que a minha vida Tece e destece sua exausta história Será (disse-me então) que de algum modo Secreto e suficiente a alma sabe Que é imortal e que o seu vasto e grave Círculo abarca tudo e pode tudo. Pra lém deste cuidado e deste verso Espera-me inesgotável (...)

Composição escrita num exemplar da gesta de beowulf (2)

03.06.23, Paulo Prudêncio
Pergunto a mim próprio que razões Me movem a estudar sem uma esperança De precisão, enquanto a noite avança, A língua desses ásperos saxões, Já gasta pelos anos a memória Deixa cair a em vão repetida Palavra e é assim que a minha vida Tece e destece sua exausta história Será (disse-me então) que de algum modo Secreto e suficiente a alma sabe Que é imortal e que o seu vasto e grave Círculo abarca tudo e pode tudo. Pra lém deste cuidado e deste verso Espera-me inesgotável (...)

Composição escrita num exemplar da gesta de beowulf (3)

24.10.22, Paulo Prudêncio
Pergunto a mim próprio que razões Me movem a estudar sem uma esperança De precisão, enquanto a noite avança, A língua desses ásperos saxões, Já gasta pelos anos a memória Deixa cair a em vão repetida Palavra e é assim que a minha vida Tece e destece sua exausta história Será (disse-me então) que de algum modo Secreto e suficiente a alma sabe Que é imortal e que o seu vasto e grave Círculo abarca tudo e pode tudo. Pra lém deste cuidado e deste verso Espera-me inesgotável (...)

O xadrez de Borges não hesitaria e condenaria Putin

25.03.22, Paulo Prudêncio
"Xadrez   No seu grave recanto, os jogadores Deslocam os peões. O tabuleiro Tem-nos até à alva do altaneiro Âmbito em que se odeiam duas cores.   Dentro irradiam mágicos rigores As formas: torre homérica, ligeiro Cavalo, alta rainha, rei postreiro, Oblíquo bispo e peões agressores.   Quando os jogadores se houveram ido, Quando o tempo os tiver já consumido, Nem por isso terá cessado o rito.   A leste se ateou uma tal guerra Que hoje se propaga a toda a terra. Como o outro, (...)

"Que Me Foi Dado Ler"

04.02.19, Paulo Prudêncio
        "Que outros se gabem dos livros que lhes foi dado escrever; eu gabo-me daqueles que me foi dado ler". Jorge Luis Borges,  Alejandro Vaccario,  Fotobiografia de Jorge Luis Borges.

Que outros se gabem...

22.07.17, Paulo Prudêncio
        "Que outros se gabem dos livros que lhes foi dado escrever; eu gabo-me daqueles que me foi dado ler". Jorge Luis Borges, Alejandro Vaccario, Fotobiografia de Jorge Luis Borges.        

Do jogo infinito

09.02.17, Paulo Prudêncio
    No seu grave recanto, os jogadores Deslocam os peões. O tabuleiro Tem-nos até à alva do altaneiro Âmbito em que se odeiam duas cores.   Dentro irradiam mágicos rigores As formas: torre homérica, ligeiro Cavalo, alta rainha, rei postreiro, Oblíquo bispo e peões agressores.   Quando os jogadores se houveram ido, Quando o tempo os tiver já consumido, Nem por isso terá cessado o rito.   A leste se ateou uma tal guerra Que hoje se propaga a toda a terra. Como o outro, este (...)

Editorial (28)

17.03.16, Paulo Prudêncio
                                  Gosto da ideia de blogue. Racionalizo o mundo e liberto a alma. Os blogues são uns clássicos das redes sociais. Tento não entrar em qualquer obrigatoriedade e apenas os picos do exercício de cidadania exigiram alguns excessos. Reduzi a divulgação nas redes sociais e não repetirei alguns (...)