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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

das charter schools no modelo lusitano

09.01.13, Paulo Prudêncio
          Quem fizer um esforço para ser imparcial, lerá no relatório do FMI hoje divulgado uma tendência pró-privado-tout-court no sistema escolar através de omissões convenientes nas conclusões dos estudos sobre o investimento por aluno ou por turma no ensino não superior: o do Tribunal de Contas e o do MEC.   Quando se diz que o Estado paga 85000 euros por turma às cooperativas de ensino, omite-se que o relatório do MEC diz que 70%das turmas das escolas do (...)

investimento privado

26.12.12, Paulo Prudêncio
          Muito se tem escrito no sentido da insuficiente privatização do ensino não superior. Se considerarmos que as cooperativas de ensino integram a gestão privada, os nossos números ficam acima da maioria dos países e para surpresa de alguns. Mas não é disso que o post trata.   O gráfico que colei, do relatório da OCDE - Education at a Glance 2012 -, refere-se à percentagem da despesa pública e privada em 2009 (GDP é o PIB).   Não existe investimento privado nos (...)

nada de novo

21.12.12, Paulo Prudêncio
          Os cortes nos professores foram muito para além da troika e contribuíram de forma determinante para o decréscimo de funcionários públicos. Acordou-se um ajustamento de 2%, mas o sector educativo fez com que o número subisse para 5,1%.   O relatório, hoje apresentado, da sexta avaliação da troika, também menciona que o"(...)custo médio por turma no ensino básico a que chegou foi de 70.256 euros, inferior aos 85.200 euros por turma que o Estado está a (...)

propinas no secundário

29.11.12, Paulo Prudêncio
        Passos Coelho terá dito, ontem à TVI, que vai implementar um co-pagamento (um eufemismo para o substantivo propinas) no ensino secundário. Ouvi a pergunta, nesse sentido, de José Alberto Carvalho, mas a resposta escapou-me. O que ouvi foi Passos Coelho afirmar que o sector privado já se ajustou e que o público não. Esta enormidade só se pode justificar por radicalismo ideológico.   Compreendo a indignação com as propinas no secundário. As pessoas intuem a (...)

o efeito boomerang

22.11.12, Paulo Prudêncio
        Os defensores da privatização de lucros no ensino não superior andaram anos a fio a afirmar o despesismo das escolas do Estado e a pugnar por estudos.   Como os estudos apareceram e não lhes agradam, e o país entrou em fase de "refundação", cruzam os indicadores da OCDE com os do PISA para advogarem que o nosso investimento justificava melhores resultados dos alunos. Fazem terraplenagem da nossa história, omitem que ainda temos 30% de abandono escolar e 10% de (...)

custo médio por turma em bruto

21.11.12, Paulo Prudêncio
        Tenho por aqui o relatório apresentado ontem pelo MEC sobre o custo médio por turma nas escolas do Estado.   À medida que os relatórios se vão publicando, cresce a estupefacção de muitos com a privatização de lucros em algumas cooperativas de ensino.   Como é costume, as leituras enviesadas sucedem-se e os interesses movimentam-se.   Este último relatório é taxativo: as turmas dos 2º e 3º ciclos nas escolas do Estado custam cerca de 70000 euros, as (...)

espantoso que os alunos custem menos no público do que no privado

20.11.12, Paulo Prudêncio
        De acordo com o que enunciei no post anterior, é realmente espantoso que o investimento médio por aluno no ensino básico (70000 euros por turma) seja inferior nas escolas do Estado em relação às cooperativas de ensino (85000 euros por turma). Mesmo que no secundário seja sensivelmente igual ou ligeiramente superior (perto de 90000 euros por turma), é motivo de espanto o estado (...)

seria

20.11.12, Paulo Prudêncio
        Parece que o MEC se prepara para apresentar, em conferência de imprensa, as conclusões do relatório que encomendou sobre o investimento médio por aluno.   Seria sei lá o quê se o valor apurado por aluno ou por turma fosse mais baixo, ou mesmo sensivelmente mais elevado, nas escolas do Estado em relação às escolas das cooperativas.   Considerando a precarização contratual e salarial dos professores das cooperativas de ensino, temos de concluir que o lucro (...)

obviamente

26.10.12, Paulo Prudêncio
      O tribunal de contas diz que o custo médio por aluno que divulgou em 2009/10 está desactualizado. Obviamente.   Com os cortes a eito que se verificaram a partir de 2011, o investimento médio por aluno em Portugal será decerto o mais baixo da OCDE, muito mais baixo que os custos das cooperativas de ensino e aproximar-se-á de sei lá o quê; e os outros indicadores de 2013 também. Mas já conhecemos as consequências: os governantes em funções já estarão a salvo numa (...)