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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Novembro será novamente o mês da explosão da indignação?

27.10.23, Paulo Prudêncio
Os professores explodiram de indignação e exaustão em Novembro de 2022. Ninguém os poderá acusar de terem cruzado os braços. Rebocaram os seus intermediários, os sindicatos, e abalaram a inamovível inércia governativa. Há inúmeros sinais de uma nova explosão, que se tornou um movimento cíclico e estrutural desde 2008. São notórios os instrumentos de proletarização dos professores, de fuga a esse exercício fundador do ensino e de queda da escola pública. A situação (...)

A autocracia na escola também atinge os assistentes administrativos e operacionais

09.10.23, Paulo Prudêncio
A escola pública adoeceu e adoece os seus profissionais. Entramos no 50º aniversário do 25 de Abril com a escola excluída do laboratório da democracia e com os seus profissionais entregues a uma selva de amiguismo, clientelismo e caudilhismo. No caso dos assistentes administrativos e operacionais, há ainda a passagem da sua vinculação profissional para os municípios com uma carreira desvalorizada e avaliada pelo trágico SIADAP. "(...)Greve de hoje já fechou 50 escolas. Sindicato fala em adesão acima de 65%. (...)

Os professores não param (nem confiam)

17.04.23, Paulo Prudêncio
Os professores não param (nem confiam). Era expectável e não se prevê o fim da contestação (que tem a compreensão da maioria da população e a tradução em sondagens). É, naturalmente, o momento mais forte da luta dos professores nestas duas décadas. Se em 2008 os protestos antecipavam a "fuga" de professores e a perda da atractividade do exercício, nesta altura, e com a acumulação de brutais injustiças, é imprevisível estabelecer qualquer limite. Regressa hoje outro (...)

Descentralização versus desconcentração - o espelho do caos com 308 mini-ministérios da educação

18.03.23, Paulo Prudêncio
Descentralização versus desconcentração - o espelho do caos quando os 308 mini-ministérios da educação assumirem em pleno o sector. Até haverá, como na Madeira e nos Açores, municípios a recuperar tempo de serviço dos professores para motivar candidaturas. É bom que se tenha em conta a cultura de caudilho municipal associada à partidocracia - alargou-se dos municípios às escolas e será uma combinação ainda mais explosiva. "Serviços mínimos nas escolas dividem autarquias.  (...)

Vitória nos serviços mínimos?! (post de 26.06.2018)

16.03.23, Paulo Prudêncio
Vitória nos serviços mínimos?! Escrevi assim em 26 de Junho de 2018: A situação é grave para a democracia e para a educação. O colégio arbitral decidiu por unanimidade. Considerando a sua composição, a plataforma de sindicatos fica novamente numa posição muito difícil (como aconteceu há dias com a surpreendente rejeição do PCP em relação à ILC). Há uma certeza: a não (...)

Aconselha-se os sindicatos a fazerem formação avançada em Kiev

17.02.23, Paulo Prudêncio
Começou com o ministro da Educação (ME) a tentar repetir o desastroso “encarregados de educação contra professores”. Seguiu-se o PM e as notícias falsas no WhatsApp. Voltou o ME com o anúncio de 3 medidas que já existiam (como se fossem novas) antes de fazer o que prometeu: apresentar 1º aos sindicatos. Agora, arrasta-se a negociação faz de conta. Recebe-se a 9 um parecer da PGR sobre a greve e só se divulga a 14 antes de se reunir com os sindicatos e com uma nota (...)

Parecer da PGR

16.02.23, Paulo Prudêncio
É suficiente ler a página 81 do parecer. A conclusão 22 é taxativa: "No entanto, atentos os factos indicados na informação fornecida este Conselho Consultivo não pode concluir, dada essa exiguidade factual, a existência de "greve abusiva" tanto mais que o apuramento e comprovação da matéria de facto e a consequente aplicação do direito constitui um labor que, em concreto, extravasa as suas competências, constituindo, sim, tarefa da função judicial."  

Impressiona a Inércia Negocial

08.02.23, Paulo Prudêncio
Com greves e manifestações em catadupa na Educação, impressiona a inércia da mesa negocial. Ora leia: "Dando seguimento à negociação sindical em curso sobre o novo Regime de Gestão e Recrutamento de Pessoal Docente, serve o presente para identificar as datas seguintes para conclusão do processo negocial sobre a matéria citada. Assim, as reuniões são agendadas para os dias 15 e 17 de fevereiro, pelas 15 horas e 10 horas, respetivamente, nas instalações do Ministério (...)

As Greves e o Cilindro de Ciro

13.01.23, Paulo Prudêncio
Este post é de 29 de Fevrereiro de 2020. Os professores ainda não recuperaram todo o tempo de serviço nem beneficiaram duma qualquer mudança nas políticas mais nefastas. Há, apesar do desânimo e da saturação, e muito naturalmente, uma atmosfera de revolta contida. Por exemplo, os professores mantêm uma longa greve ao sobre-trabalho (GST) que não inclui as actividades lectivas mas que coloca ruído na engrenagem que escapa à mediatização. É uma espécie de sinal de vida, (...)