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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Da banca que nem um relógio suíço

26.08.16, Paulo Prudêncio
      A falência da banca portuguesa obedece a uma precisão suíça: desde 2007 que é um por ano para não tornar "impossíveis" os orçamentos rectificativos. Nos anos mais recentes, o ritmo anual registou o BPN, seguiu-se o BES, depois o Banif, agora a CGD e parece que se adivinha o Montepio. É uma espécie de relógio suíço, quiçá em homenagem à nação neutra que não se limita a lavar vil metal: seca, lava a seco, engoma e faz entregas ao domicílio. Nem a tal de FIFA (...)

Os professores ficaram colocados no vazio e não há culpas?

06.07.15, Paulo Prudêncio
      Inúmeros (sim, foram muitos e não se sabe quantos) professores dos quadros foram colocados, por erro, em vagas sem horário e restou-lhes o recurso hierárquico?   E se estão satisfeitos com a nova colocação e não reclamam?   E como é que reclamam os que não correram e que passaram para horário zero porque o colocado com erro é mais graduado?   Nas seguintes cinco variáveis encontramos explicação para a coisa: 1. o MEC errou no lançamento das vagas a concurso; 2. (...)

governo dá nota zero a crato e casanova e a escola pública apanha por tabela

20.06.15, Paulo Prudêncio
      A principal notícia da primeira página do semanário mais lido do país é aterradora para a imagem da escola pública: "colocação de professores: governo cria plano para evitar caos antes das eleições". É tal a incompetência de quem governa o MEC (estão há dois anos em exercício demissionário e isso permite todas as humilhações "c (...)

paz no futebol

30.03.15, Paulo Prudêncio
        O futebol pode estar em paz.   O BES, a PT, o BPI e por aí fora, como outrora o BPN, o BCP, o BANIF e os investidores GOLD do BPP, talvez não continuem a alimentar o poço sem fundo da industria do futebol, mas haverá sempre russos e árabes para juntar aos offshores regulamentados por quem cortou, corta e cortará a eito nos do costume.   É certo que cortam, mas também se reconheça que lhes dão alegria, emoções fortes e muito para pensar, imaginar, (...)

Da guerra aos professores: números e curiosidades

25.02.15, Paulo Prudêncio
        A guerra aos professores, confessada por António Costa do PS, foi declarada em 2006 e prossegue. Tem tido picos. Nuno Crato perpetrou o mais elevado e sairá ao nível de Lurdes Rodrigues.   Do primeiro dia de aulas de 2006/07 até ontem, leccionei 2976 aulas a 1176 alunos (não contabilizei as inúmeras substituições).   Como sou sempre o primeiro a chegar à aula (e com os alunos da puberdade a preparação do espaço nos intervalos, se existirem, ajuda muito) e o (...)