Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Aos professores, resta-lhes o PAN?

18.06.18, Paulo Prudêncio
      Os professores são, definitivamente, umas aves raras e estranhas. Por este andar, o apoio parlamentar circunscrever-se-á ao deputado do PAN por ser o único defensor assumido das espécies referidas.  Nota: "PCP dificulta sucesso de iniciativa de professores no parlamento", "PSD recua e admite que "circunstâncias extraordinárias" podem justificar posições do Governo (...)

Iniciativa de cidadãos ultrapassou as 20.000 assinaturas

17.06.18, Paulo Prudêncio
      A iniciativa legislativa de cidadãos ultrapassou as 20.000 assinaturas (20254...) e o parlamento, devidamente escrutinado, posicionar-se-á em relação ao tempo de serviço dos professores. Foi um acto importante que traduziu a saturação dos professores. A exigência nos procedimentos de assinatura reforçou o significado. Não é a primeira vez que, na última década e meia, acontece um fenómeno semelhante: o limite da tolerância ultrapassa governos, oposições e (...)

ao cuidado da massa associativa do PS

10.06.18, Paulo Prudêncio
      ""Chumba" em avaliação polémica. Dos 289 docentes avaliados(...)6 tiveram inadequado(...)uma das inadequadas, queixou-se do esforço e dispêndio de tempo que este sistema obriga(...)Não preenchi a plataforma. Quem as desenhou, colocando nos docentes o ónus do seu preenchimento, não pensou no tempo de trabalho despendido(...)defende que a avaliação não pode transformar-se num processo burocrático(...)uma das críticas mais ouvidas em 2008 prendeu-se com a carga (...)

isto mais parece um frenocómio

26.04.17, Paulo Prudêncio
      E o leitor interrogará: Frenocómio? Já lá vou, não desista. Primeiro, convém esclarecer: há mais de uma década que vou somando episódios para esta conclusão. Mas depois de ler umas coisas sobre o estado geral das escolas, sobre as provas de aferição para os petizes, sobre a hiperburocracia e sobre o estado da gestão das escolas, não me permitia outro entendimento. E qual é então o significado de manicómio? É fenocómio, hospital para internamento de (...)

a auto-estima, quinze anos depois

10.03.17, Paulo Prudêncio
      Estas epifanias são cíclicas e podemos esperar como a proposta do Francis Bacon: sentados. Lembro-me de um pico semelhante em 2004 que foi o ano em que comecei o blogue. Receei que não tivesse registado o momento, mas não. Em 27 de Maio de 2004 escrevi assim e os resultados são conhecidos no presente (é muito interessante a plêiade de especialistas): "Não foi fácil. Só ao terceiro encontrei a auto-estima. Passei pelo que estava mais à mão, o da Porto Editora, um só (...)

Da banca que nem um relógio suíço

26.08.16, Paulo Prudêncio
      A falência da banca portuguesa obedece a uma precisão suíça: desde 2007 que é um por ano para não tornar "impossíveis" os orçamentos rectificativos. Nos anos mais recentes, o ritmo anual registou o BPN, seguiu-se o BES, depois o Banif, agora a CGD e parece que se adivinha o Montepio. É uma espécie de relógio suíço, quiçá em homenagem à nação neutra que não se limita a lavar vil metal: seca, lava a seco, engoma e faz entregas ao domicílio. Nem a tal de FIFA (...)

do liberalismo, dos "privados" e das rendas

20.05.16, Paulo Prudêncio
      Os adeptos das políticas do Estado mínimo invocam o liberalismo e Adam Smith para justificarem uma superiorida ética da gestão privada. Era bom que mudassem de disco.   A queda dos salários, por exemplo, tem de ser acompanhada pela queda dos lucros e das rendas; e com muito cuidado com a perigosa deflação. Adam Smith via essa queda como uma decisão circunscrita às leis e à política. Se analisasse o que se passou em Portugal, seria tão taxativo como Joseph Stiglitz: (...)

são 11x11 e no fim ganha a Alemanha

24.04.16, Paulo Prudêncio
    As elevadas taxas de insucesso escolar evergonham-nos e aumentaram nos últimos anos. O empobrecimento só podia dar nisto. Choca saber que, em 2014, 11 mil crianças reprovaram no 2º ano de escolaridade, o tal que o inferno da medição vai passar a aferir depois de inúmeros seminários, colóquios e horas mediáticas.   O director-geral de uma tal de EPIS (empresários pela inclusão) que se dedica há muito ao apoio social a estudantes, também se choca e escreveu para o E (...)

da queda dos salários e do liberalismo

23.01.16, Paulo Prudêncio
            Já Adam Smith via a queda dos salários como um decisão circunscrita às leis e à política. Os salários não caem  porque a sociedade empobreceu primeiro. Se analisasse o que se passa em Portugal, seria tão taxativo como Joseph Stiglitz: há uma transferência inédita de recursos financeiros das classes média e baixa para a (...)

professores colocados no vazio

24.06.15, Paulo Prudêncio
      Professores do quadro concorreram e foram colocados noutras escolas em vagas sem horário? Este absurdo é a novidade do último concurso e a culpa é do MEC ou das escolas destinatárias que declararam com erros de planeamento as vagas do quadro a concurso. Quem não tem culpa são os professores que são os únicos a sofrerem as consequências se não "passarem" a desgraça dos horários zero aos seus colegas das escolas destinatárias.

o eufemismo "palavra de Crato" vale quantos minutos? (exercícios de memória)

23.06.15, Paulo Prudêncio
       Da saga dos mitos urbanos:   O professor colocado a 12 de Setembro na BCE a 300 Kms de casa, ouviu as garantias do ministro, pagou os dois meses de aluguer da casa, matriculou os dois filhos pequenos perto da nova escola e hoje disseram-lhe que passasse nos serviços administrativos. O assistente administrativo, e talvez para aligeirar o ambiente, sentenciou: "O professor tem que assinar este papel de despedimento (...)

dos arrependidos que derretem Nuno Crato

11.06.15, Paulo Prudêncio
      Quando os "mitos urbanos" de Nuno Crato ainda não atingiam o ensino superior, os professores do não superior desencadearam a luta mais difícil (Junho de 2012) da última década com uma impopular greve a exames do 12º ano e a todas as avaliações de final de ano. A não ser assim, cerca de 10000 professores dos quadros seriam empurrados para uma brutal requalificação rosalina e mais uns 10000 ficariam sem contrato.   Nesse momento tão difícil, Carlos Fiolhais escreveu coisas assim (...)