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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Mário Centeno: quem diria?

04.12.17, Paulo Prudêncio
        Em 2015, Portugal tentou um algoritmo diferente do imposto no Eurogrupo. Temeu-se a syrização. Mário Centeno chegou a Bruxelas envolto numa aura risível, semelhante à da sua primeira intervenção no parlamento que levou Passos Coelho às lágrimas de tanto rir. Por muito que custe aos avessos a qualquer ousadia científica, como parece ser o caso do ex-PM, há mérito português. É certo que o plano de Centeno priorizava a subida do consumo interno - não se (...)

da descida da Europa

03.07.16, Paulo Prudêncio
        A crise europeia agudiza-se. Já são de vários quadrantes os que apontam a "sovietização" das estruturas centrais europeias (o euroviete, tal a sumptuosidade) e o desnorte confirmou-o na imposição de não eleitos: os draghis e os montis (e não está sequer em causa a competência de ambos, o que se eleva é a fragilidade do modelo europeu). (...)

Da vitória do Brexit

24.06.16, Paulo Prudêncio
            Parece consensual que com a vitória do Brexit nada será como dantes e que vivemos mais um momento histórico. Apesar da histórica titubeante adesão à Europa continental, a Inglaterra acabou a dirimir conflitos aterradores entre a França e a Alemanha. Deseja-se que a história não se repita. O Brexité, desde logo e como representa a (...)

da condição de protectorado

03.04.16, Paulo Prudêncio
      Portugal não se libertará tão cedo da condição de protectorado (Draghi no Conselho de Estado é mais um exemplo). Não se trata apenas da tímida Federação de Estados Europeus que permite a arrogância de alguns comissários sem legitimidade democrática.   O que mais surpreende é a venialidade às posições do errante FMI. O que é que se passa? O FMI, que nos dias pares confessa erros graves e nos ímpares "alarma-se" com qualquer sinal não austeritarista, (...)

do Brexit

27.02.16, Paulo Prudêncio
        "Não podemos reciclar uma saqueta de chá ou as crianças com menos de oito anos não podem estoirar balões", são dois exemplos risíveis apresentados por Boris Johnson, Mayor de Londres, que defende a saída do Reino Unido da União Europeia. Sem dúvida que a máquina de Bruxelas e Estrasburgo, com as suas benesses ilimitadas não pode sequer acusar de invejosos os eurocépticos, põe-se a jeito e traz à memória uma espécie de "euroviete supremo". Adensam-se as (...)

a Educação e o projecto de OE2016

06.02.16, Paulo Prudêncio
      Mário Centeno diz que não é o orçamento que queria, mas será mais responsabilizado por ele do que os eurocratas (dito assim para sorrir, já que os eurocratas não prestam contas) e nunca se saberá o que aconteceria se tivesse "vencido" em toda a linha.    Há, por exemplo, rubricas na Educação que estão a gerar perplexidade e contestação. Desde logo, o aumento de 6% (de 239,9 milhões para 254,3 milhões de euros) nas verbas transferidas para o ensino (...)

grexit ao rubro: cavaco fala em chantagem e ps diz que sairíamos depois

18.06.15, Paulo Prudêncio
      A não derrota em toda a linha dos gregos descontrola a direita europeia, com particular incidência nos "bons alunos" ou que tenham eleições à vista.   O insucesso do programa de afundamento, outrora ajustamento, é já impossível de esconder. Ainda por cima, e Tsipras joga com isso, Putin espreita uma qualquer tábua de salvação com a segurança de que a multiplicação do grexitarruinaria uma União Europeia que não consegue sequer salvar uma pequena economia; e (...)

o Governo mais austeritarista da Europa?

09.07.14, Paulo Prudêncio
            Passos Coelho disse ao que vinha: revolucionar o país com uma "destruição criadora" através do empobrecimento, da emigração e de uma revisão profunda da constituição. Afirmou-se para além da troika, enquanto disfarçava o recuo constitucional, e essa espécie de PRECde sinal contrário só não é recordado porque vivemos tempos de eliminação das (...)

a culpa será dos marcianos

01.04.14, Paulo Prudêncio
          Essa coisa da falta de prestação de contas tem sempre um efeito boomerang a que nem a Comissão Europeia escapa.   Há uma constante no que levamos de milénio: os políticos em exercício de cargos seguiram os ultraliberais do poder económico e acusaram os grupos profissionais a abater de não prestarem contas e de serem grandes despesistas. Como panaceia, montaram ardilosos monstros burocráticos para avaliar o desempenho e exigir accountability (como gostavam de repetir).  

só faltavam estes

23.10.13, Paulo Prudêncio
            Continua o corrupio de pressão sobre o Tribunal Constitucional para que a ganância aprofunde a luta desigual entre classes; vigente também em Portugal.   Já vieram os bancários nacionais que estão ao serviço de quem manda, também debitaram sentença os governantes e a legião de assessores espalhados pelos órgaõs de comunicação social e até o FMI, o eurogrupo e o presidente da nossa República não resistiram às encomendas.   As agências de raitingdevem (...)