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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Coletes Laranjas em Itália

31.05.20, Paulo Prudêncio
Se a Europa já estava a ser desestabilizada pelos mentores não europeus, e europeus, do brexit, a crise da pandemia torna tudo mais difícil. A resposta à crise através do euro é fundamental para a garantia da paz. O dinheiro, através de uma moeda sólida, é um dos imaginários que mais consolida a crença dos humanos nos ideais de comunidade; cria confiança. Mas isso não impede que coletes laranjas se manifestem em Itália a favor do regresso da lira, num país que será (...)

A Finlândia vai sair do euro? Olhemos o gráfico

11.12.15, Paulo Prudêncio
      A Finlândia cumpriu todo o ritual austeritarista via CE, OCDE e FMI e está na maior crise financeira das últimas décadas (não é alheia, por exemplo, a situação da Nokia) e não pode, como noutras alturas, desvalorizar a moeda por causa do euro. Para além disso, este tratado orçamental limita outros caminhos. Com a PàF lá do sítio, os tais "verdadeiros finlandeses", em tarefas governativas, a situação agravou-se e bem nos lembramos desses bons alunos no eurogrupo (...)

sair da NATO ou do euro?

19.10.15, Paulo Prudêncio
            É um argumentário aflito invocar a NATO ou qualquer outro assunto internacional para sustentar o arco da governação. Basta ler o que se escreveu recentemente sobre os gregos e olhar para o que Varoufakis confirmou em Coimbra: o Syriza não tinha como plano B a saída do euro.   Sabemos que o ineditismo do euro tem uma variável a rever com urgência: os tratados que "amarram" economias com ritmos muito diferentes. Mas também conhecemos a história (...)

merkel e as oportunidades

19.01.15, Paulo Prudêncio
      Merkel considera que os gregos "têm a oportunidade de realizar eleições, mas devem manter os compromissos com os credores"; e acrescentou que "está interessada na manutenção da Grécia no euro". Fixei-me no detalhe oportunidade que pode ter várias leituras: o Syryza pode acabar com isso; portem-se bem; ou sublinhar o valor precioso e frágil da democracia.        

dos transportes (e com um pr em estado lastimável)

01.01.14, Paulo Prudêncio
        Aparece-me várias vezes na superfície da mente a frase de Gonçalo M. Tavares: "A politica parece cada vez mais uma administração de palavras e não de coisas. Não se trata já de transportar pesos, de “deslocar” acontecimentos de um lado para outro, trata-se antes, e primeiro, de um transporte de vocábulos".   Nesse sentido, parece-me possível a tese da repetição da história embora estejamos num tempo que tem muito de inaudito.   A economia global (...)

da repetição

03.04.13, Paulo Prudêncio
        Não sei se a história se repete, mas talvez a geografia associada à política condene os povos não só à repetição dos gestos como à "aprovação" dos momentos trágicos da história.   Foi assim em 1914-18 e repetiu-se de um algum modo em 1939-1945. A Europa central tem na região que inclui a Alemanha um pólo devastador, mesmo que não possamos incluir nesse fatalismo a totalidade das pessoas; e escrevi esta verdade tão óbvia para não ferir (...)

o poder, os vazios e a bancarrota

17.03.13, Paulo Prudêncio
          O poder tem horror ao vazio, os diversos espaços políticos estão preenchidos e em Portugal também (sem ser o fim da história, obviamente). Temos de tudo na régua ideológica: da direita radical à esquerda radical, passando pelas nuances mais aproximadas ao centro.   Nas últimas três décadas criámos um espécie de arco do poder e ostracizámos para a governação as esquerdas radicais, mesmo que com representação parlamentar, com a ameaça de que a sua (...)

não está fácil

01.11.12, Paulo Prudêncio
            A crise europeia agudiza-se nos mais variados ângulos de análise.   A sobreposição da lógica da nomeação em relação à escolha por sufrágio directo e universal (ou mesmo por outro processo intermédio que distinga as outras convicções das democráticas e que muitas vezes se classifica de possível ou aconselhável) vai enfraquecendo as instituições e contamina o continente num período difícil da história.   Já são de vários quadrantes os (...)

há 15 anos

17.09.12, Paulo Prudêncio
    O pluralismo em Portugal joga-se no arco do poder e existe um sectarismo institucional que afasta quem se situa fora do círculo. Os resultados não favorecem a equação.   O fanatismo ideológico leva a que, por exemplo, Paulo Portas tenha, tragicamente, o país na mão e o seu falecido irmão jamais seria convidado para um Governo por ser um perigoso radical. Lembro-me do debate político à volta do euro e recebi, cortesia da Isabel Silva, uma passagem muito interessante.   (...)