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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

"Metade dos professores com sinais "preocupantes" de exaustão emocional"

07.07.18, Paulo Prudêncio
     Usei alguns argumentos num post recente.   Sabia-se deste caso de saúde pública, mas "metade dos professores com sinais "preocupantes" de exaustão emocional" ultrapassa os limites. Há muito que se concluiu da responsabilidade das denominadas "Novas Políticas de Gestão Pública" (perpetradas desde 2006, com sinais desde 2003, e que os países europeus sensatos nem quiseram ouvir falar) agravadas pelo radicalismo que a troika facilitou. A desconfiança nos professores (...)

"A má vontade mal resolvida contra os professores comporta vários fatores"

02.07.18, Paulo Prudêncio
      Contributo de Maria Silva (um comentário que passei a post).   "A má vontade mal resolvida contra os professores comporta vários fatores: 1- Um imaginário limitado em relação à importância da cultura e do saber, enformado por uma sociedade cujo perfil, no momento em que acontece o 25 de abril, apresenta a mais alta taxa de analfabetismo da Europa, situação que não foi resolvida, como deveria, com uma revolução cultural, mas que foi varrida para debaixo do (...)

O sucesso escolar e o curto prazo

06.11.16, Paulo Prudêncio
        A relação entre a qualidade das escolas e a ambição escolar dos alunos é directa e proporcional. Embora seja difícil encontrar estudos empíricos concludentes, uma vez que as variáveis em causa requerem avaliações sistemáticas e modelos consolidados, podemos afirmar que o grupo de alunos é decisivo para os indicadores de qualidade de uma escola ou de um sistema escolar.   A ambição escolar parece ser mais determinante do que as condições socioeconómicas, (...)

curto prazo

27.11.15, Paulo Prudêncio
      1ª edição em 10 de Maio de 2012       A relação entre a qualidade das escolas e a ambição escolar dos alunos é directa e proporcional. Embora seja difícil encontrar estudos empíricos concludentes sobre o assunto, uma vez que as variáveis em causa requerem avaliações sistemáticas e modelos consolidados, podemos afirmar, com segurança, que o grupo de alunos é decisivo para os indicadores de qualidade de uma escola ou de um sistema escolar.   A ambição (...)

carta aberta - mário silva

25.09.14, Paulo Prudêncio
      Recebi por email com pedido de divulgação:     "Estimados bloguers, Acompanho com assiduidade os blogues do quarteto educativo como outros que têm o mínimo de imparcialidade e rigor técnico, como forma de reconhecimento pelo trabalho apresentado, já que não possuo as qualidades para pertencer e colaborar nesses grupos que se destacam. Dito isto, envio em anexo um artigo de um comentador do jornal Expresso que me fez revolver as entranhas, levando à náusea. Simpatizo a (...)

do conceito de trabalhador

01.05.14, Paulo Prudêncio
        "Por que será que se riem quando digo que trabalho muito?", interrogava-se há pouco um humorista. Compreendo-o. Fazer rir, como de resto acontece com a maioria das actividades culturais, fica além da compreensão dos do poder vigente. Para estes, um banqueiro ou um facilitador de negócios são o grau elevado do (...)

da blogosfera - parlamento global

11.06.13, Paulo Prudêncio
      Do verdadeiro prejuízo   "(...)E assim, senhores deputados, senhores ministros, meus caros concidadãos, estamos a caminhar para um futuro muito mais prejudicial para muitos mais alunos do que aqueles que vão fazer agora exame. Caminhamos para um futuro sem professores. E aqueles que houver, serão os menos qualificados, incapazes de entrar num curso “melhor”. Que ensino (...)

arqueologia da fuga

13.09.12, Paulo Prudêncio
      Os dados das aposentações nos últimos anos são inequívocos: os professores só esperam que a conjugação da idade com o tempo serviço lhes permita "fugir"; a penalização é secundária. O estado de sítio vai agravar-se com o aumento do horário lectivo dos professores associado ao aumento do número de alunos por turma e à desmiolada organização do serviço docente.   Somos um país à deriva e governado por impreparados. Propalamos que a idade da reforma tem de (...)

a confiança é a nova moeda

08.11.11, Paulo Prudêncio
    "O CEO da Covey Leadership Center e líder do Global Speed of Trust Practice já integrou a lista dos 25 americanos mais influentes da revista Time e esteve em Lisboa para a Happy Conference, onde falou sobre a importância vital da confiança no poder das organizações." (esta frase é da edição impressa da Pública e foi uma cortesia do José Mota).   A confiança (...)

os professores, a confiança e os estudos

18.06.11, Paulo Prudêncio
  É comum às sociedades o lugar cimeiro para a confiança nos professores e Portugal não foge a isso. Como é que isso se traduz na prática política é outro assunto. O que achei interessante no estudo que pode ler a seguir é o último lugar que a sociedade alemã atribui à confiança nos administradores de empresas. Deve ser um motivo de reflexão para os que não se cansam de elogiar o rigor e a seriedade das empresas alemãs.   Portugueses confiam em bombeiros, professores e carteiros (...)

ai estes finlandeses

01.05.11, Paulo Prudêncio
  Essas coisas das cópias e das imitações dão sempre maus resultados. Se fosse um professor português a dizer coisas como as que vai ler era um corporativo, mas como é um finlandês o comportamento muda: ouvem, engolem e amanhã já ninguém se lembra. Escolhi umas partes, mas se seguir o link lê a entrevista toda. É interessante.     Os (...)

dos escolhidos

28.04.11, Paulo Prudêncio
    Os professores portugueses andaram anos a fio a democratizar o acesso ao ensino com parcos recursos de gestão. Para além disso, desdobraram-se em tarefas de substituição das famílias, dos serviços sociais, dos serviços de saúde e de sei-lá-de-mais-o-quê. Os indicadores da respeitabilidade das classes profissionais junto dos portugueses colocam os professores no lugar cimeiro e em destaque; lá saberão o porquê.   Todavia, os governantes dos últimos anos designaram (...)

pode um invisual ser professor?

19.04.11, Paulo Prudêncio
    Francamente, não sei. Tive uma professora de inglês no liceu que era cega e que ao fim de dois meses foi substituída. Nunca percebi o motivo. A questão que decidi colocar por aqui é assim: conseguiria uma pessoa cega leccionar nos nossos ensinos básico ou secundário? E no superior?   A resposta, mesmo que se fique pela dúvida, pode atestar da qualidade da nossa sociedade.   (2ª edição. 1ª edição em 13 de Março de 2010)