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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Um retrato de um país com os professores à beira de outro ataque de nervos

10.09.23
Um retrato de um país com os professores à beira de outro ataque de nervos. "Sujeitei-me a muita coisa porque sempre acreditei que um dia teria alguma compensação, mas o tempo passa e eu ponho-me a olhar para trás e a questionar: Quando é que isto vai acabar?", desabafou. "Ana Rita vive sozinha num quarto alugado na Buraca, na Amadora, a 300 quilómetros de casa. Elisabete Rodrigues desistiu este ano e abandonou a profissão." "Com 50 anos, professora vive num quarto para poder dar aulas.  (...)

Década e meia perdida na Educação

14.07.23
A História não se repete exactamente, mas o que estamos a viver na Educação era previsível e parece plasmado de 2008. Confirma-se o que os professores disseram nessa altura: as políticas na carreira e avaliação dos professores, e na gestão das escolas, são desastrosas. Se em 2008 os professores resistiram, mas os poderes instalados anestesiaram a contestação, em 2023 a onda de saturação é ainda, e naturalmente, mais forte e informada. É importante reforçar que a (...)

17 anos De Uma Tragédia Anunciada Que Só Os Professores Viam

08.07.23
Avaliar um professor por um relatório de três páginas (que mencionará, ou não, mais duas farsas próprias do estado a que isto chegou: aulas observadas e horas de formação) pontuando-o até às décimas numa escala de 1 a 10 pontos, é uma farsa burocrática que só existe nas caricaturas de uma social-democracia. O SIADAP (avaliação na nossa administração pública) só funciona em clima de faz de conta. Quando se aplica com cotas em universos de grandes escalas, como na (...)

O surreal arrasta-se de negociação em negociação

23.03.23
  Há muito que se percebeu a indecência num assunto demasiado sério. O marketing político espera pelo cansaço dos professores e já fez coisas graves: tentar colocar pais contra professores, culpar o WhatsApp, propor "mudanças" iguais ao que existe (as percentagens do acesso aos 5º e 7º escalões, 75% e 58%, repetiram o que existe, 50% + 25% das quotas e 33% + 25% das quotas) distorcer pareceres da PGR, passar o conselho local de directores para conselho local de quadro de (...)

Da Proposta Assimétrica e Surreal

23.03.23
Da proposta assimétrica e surreal: "abranger os professores que estavam em funções a 30 de agosto de 2005 (data de início do primeiro congelamento na carreira docente) e que tenham 9 anos, 4 meses e 18 dias de tempo congelado. E propõe a recuperação do tempo que os docentes ficaram a aguardar vaga para ascender ao 5º e 7º escalões, a partir do ano de descongelamento." 

Repita-se

03.03.23
Os profissionais da Administração Pública recuperaram os 7 anos de serviço congelados no período de 2011 a 2017. Para além disso, todos, com excepção dos professores, já tinham recuperado os 2 anos e 4 meses dos congelamentos anteriores a 2011.  Por outro lado, os professores têm quotas nos 10 escalões e são os únicos com vagas (e logo em dois: 4º e 6º escalões). Nas regiões autónomas está tudo recuperado. Na maior parte das carreiras, o tempo em cada escalão é de (...)

17 anos De Uma Tragédia Anunciada Que Só Os Professores Viam

21.01.23
Avaliar um professor por um relatório de três páginas (que mencionará, ou não, mais duas farsas próprias do estado a que isto chegou: aulas observadas e horas de formação) pontuando-o até às décimas numa escala de 1 a 10 pontos, é uma farsa burocrática que só existe nas caricaturas de uma social-democracia. O SIADAP (avaliação na nossa administração pública) só funciona em clima de faz de conta. Quando se aplica com cotas em universos de grandes escalas, como na (...)

Da década e meia perdida na Educação

15.01.23
A História não se repete exactamente, mas o que estamos a viver na Educação era previsível e parece plasmado de 2008. Confirma-se o que os professores disseram nessa altura: as políticas na carreira e avaliação dos professores, e na gestão das escolas, são desastrosas. Se em 2008 os professores resistiram, mas os poderes instalados anestesiaram a contestação, em 2023 a onda de saturação é ainda, e naturalmente, mais forte e informada. É importante reforçar que a (...)