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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

uma manhã muito bem passada

08.09.13, Paulo Prudêncio
      Apesar das muletas e dos cuidados com a contratura muscular (diagnóstico quase definitivo), não faltei ontem ao convite para falar do processo de ensino em Educação Física que denominei como "modelo tridimensional". Foi uma manhã muito bem passada, acompanhado pela atenção dos meus colegas e do director do CFAE-Oeste. O convite mais agradável é sempre o que é feito por pares.   Já lá vão cerca de oito anos que fiz a última intervenção do género para professores (...)

uma certa esquerda

20.05.11, Paulo Prudêncio
            Tens tido o cuidado de precisar que te estás a referir a este PS, disseram-me noutro dia. É. Tem sido assim. Este PS, ou uma certa esquerda, é uma crença. É uma apreciação que parte do pressuposto que há um PSque não concorda com as políticas da Educação deste governo. Se a Educação é uma das prioridades de um país, depreende-se que no resto (...)

que se repita o óbvio

09.05.11, Paulo Prudêncio
    Outra dimensão que tem que ser considerada é a que inscreve a necessidade dos sistemas de informação das organizações escolares serem desenvolvidos por “(...)pessoas da gestão da informação e não pelas pessoas da área das tecnologias da informação e da comunicação.(...)”.    A questão referida engloba uma componente muito crítica desses sistemas de informação que se prende com a inexistência de pessoas bem preparadas e sensíveis para a necessidade (...)

agenda e estratégia

07.01.11, Paulo Prudêncio
            (1ª edição em 24 de Setembro de 2010)     Plano estratégico (que deve incluir toda a parafernália de instrumentos de gestão, desde a diluição dos arcaicos conceitos de projecto educativo e plano de actividades, passando pelos eduqueses modelos de projectos curriculares e de regulamento interno), gestão por objectivos e agendas de reuniões são componentes (...)

imagem (1ª edição em 7 de Novembro de 2010)

07.11.10, Paulo Prudêncio
    A boa imagem de um governo, de um ministério, de uma empresa, de uma escola ou de um profissional só se constrói com a verdade. Sabemos que há excepções e que em regra têm um triste fim.   É ineficaz e provisório solicitar aos membros de uma organização que ocultem o quotidiano. A imagem é um somatório de impressões e afirma-se numa combinação de dados dos domínios racional e sensorial. É impossível de bloquear.   Um passo fundamental para o descrédito é (...)

fatia do caos

30.10.10, Paulo Prudêncio
            Está muito difícil a vida para as escolas portuguesas do básico e secundário. A avaliação do desempenho dos professores cumpre calendário e o processo é a desgraça que se conhece. Por mais voltas que se dê, o clima organizacional e o ambiente relacional deterioram-se. Mais ainda, quando a instituição não tem rumo ou vê o poder de decisão na rua.   Quando não se (...)

no mesmo lugar

23.10.10, Paulo Prudêncio
    A primeira página do Expresso, no seu canto inferior direito, traduz em números a vergonha da sociedade portuguesas: 30% dos alunos reprovam no primeiro ciclo.   Os últimos anos foram nefastos para as nossas crianças. A uma sociedade com pouca ambição escolar somou-se um governo apenas interessado em votozinhose em destruir o poder democrático das escolas. Poucos duvidam dos caos que se instalou nas escolas e dos maus resultados em consequência da inédita e comprovada (...)

agenda vazia

12.10.10, Paulo Prudêncio
    Tens andado irritado com os sindicatos, dizia-me há tempos um amigo meu. Nos acordos assinados com o governo - em 2008 e em 2009 - os assuntos fundamentais ficaram de fora. Escrevi-o vezes sem conta. Foram oportunidades desgraçadamente perdidas. O governo era a parte vencida.   Houve uma comunhão com o governo nos factores fundamentais para esse estado de inacção: a infantilização da educação, o excesso de garantismo dos alunos, a utilização de procedimentos (...)

novos mundo ao mundo

03.10.10, Paulo Prudêncio
  Diz Licínio Lima, especialista na área da administração educacional, ao jornal da Fenprof:   Em Portugal descobrimos uma teoria nova, um contributo que damos para a Humanidade: nas escolas pequenas os alunos não aprendem. E assim, enquanto na Finlândia uma escola secundária tem uma média de 400 a 500 alunos, no nosso país a administração quer fundir escolas e criar super-estruturas (...)

de olhos bem fechados

28.09.10, Paulo Prudêncio
      Tenho trocado vários emails com leitores que se interessam pelos estudos sobre o sucesso escolar (ou insucesso, como queiram). Defendo que, grosso modo, se pode considerar as seguintes percentagens na responsabilização pelo sucesso escolar: 60% para as famílias e para a sociedade, 30% para a escola como organização e 10% para os professores e o ensino.   Há alguns anos que li (...)

depois da espuma

21.09.10, Paulo Prudêncio
            Uma escola ou agrupamento tem de considerar a lei para construir a sua cultura organizacional. Sabe-se que o legislador tem apenas preocupações com a representatividade quando estabelece a composição dos órgãos e as respectivas quotas.   O que é decisivo é que a composição dos órgãos considere a agenda. As componentes críticas e as variáveis fundamentais têm de (...)

e santo onofre? (05)

17.09.10, Paulo Prudêncio
    Já dei conta da situação insustentável que se vive em Santo Onofre. São inúmeras as variáveis da organização que entraram em crise ou em falência. A carta que se pode ler a seguir é da responsabilidade dos encarregados de educação de uma turma do primeiro ciclo. Solicitaram-me a publicação. O conteúdo é elucidativo. Entre os vários aspectos referidos, salienta-se a tábua rasa que se fez de um dos aspectos que transformou aquele estabelecimento de ensino numa (...)

naturalmente

08.09.10, Paulo Prudêncio
    Depois do desnorte dos últimos anos na Educação, é natural que o ano lectivo se inicie num mar de instabilidade. Se nos esquecermos do fervor mediático e dos jogos de manipulação, e se nos metermos bem no terreno, verificamos que a tábua rasa que se fez da cultura organizacional de grande parte das nossas escolas públicas só podia dar nisto. O título da notícia é razoável se se pensar que o trabalho consiste em remediar os devaneios do poder central.   Ano lectivo arranca hoje com mais trabalho para as escolas (...)

incapazes

19.08.10, Paulo Prudêncio
              Incapazes de reordenar a divisão administrativa do país de acordo com os novos desenhos de ocupação do território do ponto de vista demográfico e das acessibilidades, os governos portugueses desta primeira década do milénio decidiram-se pela desarrumação permanente da gestão organizacional das escolas públicas. Em vez de tratarem do desalinho administrativo do (...)

dos anjos

19.08.10, Paulo Prudêncio
      Apetece-me dar voz à escola. Desculpem-me a ousadia e também a maçada. Vou elevá-la a uma entidade nivelada pelos anjos de Rilke elembrar-vos-ei que a Blimunda de Saramago, antes de deglutir a sua côdea, via os Homens mais por dentro do que por fora; como convém. Elevar a escola e deixá-la (...)

coisas óbvias ou nem tanto assim?

22.06.10, Paulo Prudêncio
      "Qualquer organização que se proponha a desenvolver um sistema de informação deverá possuir uma estratégia de crescimento consciente e estabelecida, que se caracterize por uma directriz de abordagem global à sua administração. Deve considerar que a participação das pessoas em todo o processo é fundamental para se obter sucesso: desde a definição da necessidade, à construção da solução e ao uso da ferramenta", Rezende (2003)  

da escola burocracia

22.06.10, Paulo Prudêncio
        “A razão decisiva para o progresso da organização burocrática foi sempre a superioridade puramente técnica sobre qualquer outra forma de organização. O mecanismo burocrático plenamente desenvolvido compara-se às outras organizações exactamente da mesma forma pela qual a máquina se compara aos modos não mecânicos de produção”, de acordo com o sociólogo Max Weber (...)

clima e cultura

18.06.10, Paulo Prudêncio
    Não se encontra um qualquer argumento que justifique a criação de agrupamentos escolares na versão portuguesa. Um único. Nem sequer de índole financeira.   Então se procurarmos nos fundamentos da gestão organizacional, a literatura aconselha exactamente o contrário. Gostava mesmo de saber onde esta gente se fundamenta para passar a vida a fazer terraplanagem do clima e da cultura das organizações escolares. A resposta pode ser simples: ignorância e falta de respeito.   Leia, por exemplo, a seguinte definição e tire as suas conclusões.