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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Devia Ser: Cerca de 40% das Famílias com Filhos Menores Não Recebe Fruta Gratuita

27.09.22, Paulo Prudêncio
A impossível educação a tempo inteiro na escola traduz-se nestas decisões. As crianças não sabem andar de bicicleta? Aprendem na escola. Estão vacinadas? A escola que verifique. Não comem fruta? Comem na escola. E depois, não percebemos o desgaste dos profissionais nem agimos para termos mais sociedade na educação. "Cerca de 40% das turmas do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico ainda não têm acesso a fruta gratuita nas escolas. Esta é uma das conclusões do relatório relativo à iniciativa “Heróis da Fruta”, que apresenta os resultados obtidos no último ano lectivo, publicado esta segunda-feira." (...)

Impressiona Como Pouco Se Aprendeu Com A Pandemia

30.11.21, Paulo Prudêncio
A escola como guardadora dos alunos continuará a ser a sua principal função na totalidade do país, como se uma área metropolitana fosse igual a um concelho do interior. E nem a primeira semana de aulas no início de 2022 escapa: não há ensino à distância porque guardar é a única via e eliminam-se dias de oxigenação nas pausas essenciais.

Da Educação a Tempo Inteiro na Escola

10.11.21, Paulo Prudêncio
A educação a tempo inteiro na escola foi uma das medidas educativas mais nefastas dos últimos anos porque acentuou a ideia de escola transbordante numa sociedade ausente. Desde 2007 que os blogues o sublinham. A sensação de escola-armazém instalou-se e "desresponsabilizou" a sociedade e as famílias deixando à escola a "impossibilidade" da "educação a tempo inteiro". Vamos observando os desenvolvimentos desta ideia que impôs o mesmo programa em todas as latitudes e precarizou (...)

É aos 2 anos de Idade que Começa a Escola a Tempo Inteiro

18.01.20, Paulo Prudêncio
  A imagem (horas escolares por ano) é de um estudo da OCDE de 2014. Outro estudo da mesma organização publicado em Outubro de 2016, "Society at a Glance 2016", tem uma conclusão que impressiona: as crianças até aos dois anos ficam, em média, 25 a 35 horas em creches. Em Portugal, o tempo sobe para 40 horas: uma jornada de oito horas diárias, cinco vezes por semana. O que o (...)

Tutorias na Escola

05.07.19, Paulo Prudêncio
  O filme de Emmanuelle Bercot, "De cabeça erguida", retrata as tutorias no sistema francês. Considerando que um jovem pré-delinquente (ou sem pré) passará umas 5 a 7 horas diárias na escola, o tutor supervisiona, logicamente, as restantes 17 ou 19. O tutor é, portanto, um profissional ligado aos sistemas social e judicial. Tem contacto, por exemplo, com as (...)

das vacinas

23.04.17, Paulo Prudêncio
      O "caso sarampo" evidenciou o intolerável julgamento popular (o desrespeito por quem perde um filho) a par da sociedade ausente que remete para a escola-armazém um caderno de encargos impossível de cumprir (o controle rigoroso das vacinas obrigatórias deve ser feito pelo SNSaúde onde estão registados todos os cidadãos).    

A escola a tempo inteiro já começa antes dos dois anos de idade

07.10.16, Paulo Prudêncio
      A imagem, sobre horas escolares por ano, é de um estudo da OCDE de 2014. Um estudo da mesma organização publicado ontem, "Society at a Glance 2016", tem outro dado impressionante: as crianças até aos dois anos ficam, em média, 25 a 35 horas em creches. Em Portugal, o tempo sobe para 40 horas: uma jornada de oito horas diárias, cinco vezes por semana. (...)

a escola a tempo inteiro e as tutorias

21.07.16, Paulo Prudêncio
        O muito bom filme de Emmanuelle Bercot, "De cebeça erguida" (na imagem), retrata as tutorias no sistema francês. Considerando que um jovem pré-delinquente (ou sem pré) passará umas cinco a sete horas diárias na escola, o tutor supervisiona, logicamente, as restantes dezassete ou dezanove horas. O tutor é, portanto, um profissional ligado aos (...)

"Em Portugal, a falta de autonomia dos adolescentes é assustadora"

03.06.16, Paulo Prudêncio
      Mesmo com toda a prudência em relação às causas da referida falta de autonomia, os últimos anos acentuaram uma sociedade ausente que depositou na escola as tarefas educativas.   As crianças não têm tempo não supervisionado. A constatação começa cedo com a supressão da "brincadeira em espaço livre". Se olharmos para pequenos exemplos da organização escolar, percebemos fenómenos semelhantes com os jovens. Desde a eliminação do "furo" escolar até à redução (...)