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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

é bom recordar que milhares de horários zero dependem de um despacho

11.03.15, Paulo Prudêncio
      Não fossem as últimas greves aos exames e avaliações (com adesões inesquecíveis) e os mais de 10 mil horários zero resultantes dos cortes a eito teriam desaguado na rosalina requalificação. O despacho, e um despacho é demasiado conjuntural, que regulamenta o crédito horário foi o acordado, mas é bom recordar que os horários zero podem regressar a qualquer momento se as condições estruturais não se alterarem. E as escolas públicas nada podem fazer?   Deixemos, (...)

do mercado (selvagem) da educação

07.06.14, Paulo Prudêncio
          Mais de 50% dos alunos do ensino secundário não frequentam as escolas públicas que em muitos concelhos têm condições para todas as ofertas necessárias.   O mercado (selvagem) da Educação atingiu um pico inaceitável. Todos reconhecem o fenómeno, mas os interesses mais variados obrigam a silenciar o estado a que chegámos. E não me estou a referir apenas às escolas das cooperativas de ensino e muito menos às privadas com propinas naturalmente elevadas. Há toda (...)

empobrecer e desistir (2)

28.09.13, Paulo Prudêncio
            Este ministro da Educação é risível. Vai promover um inquérito para saber as causas do óbvio. Por este andar, não será apenas no superior que o plano inclinado se sentirá.     Em 18 de Setembro de 2013 escrevi assim sem ter consultado os resultados de um qualquer inquérito:     Os números não enganam: temos menos alunos no ensino superior, menos (...)

da natureza das coisas

07.09.13, Paulo Prudêncio
      Os dos achamentos essenciais do género-Nuno Crato (não restam dúvidas do back to basics mais retrógrado e estou a pesar bem e não incluo "ajustamentos" financeiros) acrescentam sempre enfoques desesperados na formação de mão-de-obra para as "gorduras" cortadas. É mais uma contradição ideológica dos ultraliberais.   O abandono escolar das mãos, seja nas artes, nas tecnologias ou demais actividades (que incluem os manga de alpaca modernos e desculpem dito (...)

já nem roberto carneiro

29.04.13, Paulo Prudêncio
            Até Roberto Carneiro reprova a ideia de mais cortes no sistema escolar e vai ao ponto de tocar em variáveis que aumentam o abandono escolar e diminuem a qualidade do ensino.   O aumento do número de alunos por turma e a revisão curricular envergonham um país que nada faz para proteger os progressos civilizacionais (...)

a ouvir

21.01.13, Paulo Prudêncio
        Recebi por email um pedido de divulgação que pode ouvir aqui. É um registo interessante sobre o percurso dos alunos no ensino profissional.

à volta do dual, do vocacional e de outras coisas mais

16.12.12, Paulo Prudêncio
          São muitos os que acusam a Alemanha de proteger as suas industrias do comércio livre e da globalização e que tal protecção não se verificou nas actividades industriais do países da Europa do Sul. Está comprovada a acusação, mas tem atenuantes. Por exemplo, a queda do muro de Berlim e a "anexação" da RDA que garantiu à então RFA um justo tempo de reconstrução. Vem isto a propósito de duas ideias recentes que invadiram o nosso sistema escolar: a procura de engenheiros portugueses (...)

sobre a natureza das coisas

13.11.12, Paulo Prudêncio
          Tem sido sempre assim: os dos achamentos essenciais do género-Nuno Crato (não restam dúvidas do back to basicis mais retrógrado e estou a pesar bem e não incluo "ajustamentos" financeiros) acrescentam sempre enfoques desesperados na formação de mão-de-obra nas "gorduras" cortadas. É mais uma contradição ideológica dos pseudo-liberais.   O abandono escolar das mãos, seja nas artes, nas tecnologias ou demais actividades corporais (que incluem os manga de alpaca (...)

do descaramento

10.11.12, Paulo Prudêncio
      Quem propõe que os alunos passem directamente do 3º ciclo para os politécnicos argumenta que as instiruições do ensino superior vão ensinar com as metas curriculares do ensino secundário.   Sendo assim, só há uma pergunta óbvia a fazer: então porque é que isso não se faz em escolas secundárias que foram renovadas recentemente com milhões de euros e têm professores mais do que preparados?

29 milhões como pano de um fundo esquisito

09.11.12, Paulo Prudêncio
        Somando nos orçamentos de 2012 e de 2013, o MEC inscreve cerca de 29 milhões de euros para estudos e pareceres. Considerando os brutais cortes em curso, é uma decisão que nos deixa perplexos. Onde está a retórica implosiva de Nuno Crato?   Percebe-se que boa parte desse despesismo está a ser consumido nas "alterações" no ensino profissional e num apressado relatório que tentará contrariar o último do tribunal de contas.   Nuno Crato propõe que se transfira (...)

em que é que ficamos?

08.11.12, Paulo Prudêncio
          De acordo com o presidente da Siemens Portugal, a chanceler Merkelvem também em busca de 60.000 jovens engenheiros portugueses (o número parece que subiu para 100.000 e pode chegar aos 200.000) e vai começar por oferecer uns estágios. Ou seja, dá ideia que a poderosa Alemanha tem graves insuficiências no seu sistema escolar e espera-se que não seja por causa do algo desacreditado sistema dual precoce. A desistência associada ao pragmatismo paga-se sempre e a um (...)

três vezes

30.08.12, Paulo Prudêncio
      O MEC prepara-se para mais uma alteração de nomenclatura: os cursos de educação e formação (os CEF´s) dirigidos aos alunos do 3º ciclo passam a cursos de ensino vocacional (os CEV´s). Parece existir uma grande novidade: um aluno que reprove três vezes é obrigado a inscrever-se num CEV.   (...)

o ensino profissional é um logro

29.08.12, Paulo Prudêncio
    Texto de Santana Castilho no Público de 29 de Agosto de 2012.   É recorrente considerar que a falta de preparação profissional responde por boa parte da falta de competitividade da economia portuguesa, embora seja astronómica a dimensão do dinheiro consumido por programas de formação, em 38 anos de democracia. Compreende-se o paradoxo quando se analisam os critérios (ou a sua ausência) que têm presidido às respectivas decisões políticas. Nuno Crato acaba de (...)

direito à indignação

21.05.12, Paulo Prudêncio
          Os nossos jovens adultos, e até os que estão no final da adolescência, têm razão para se sentirem defraudados. Durante anos a fio, a oferta no ensino superior, e no secundário profissional, obedeceu à ganância financeira e certificou um passaporte para o desemprego ou, quando muito, para um emprego precário que era conseguido com a omissão da formação (...)